Vem aí o ano de 2020. Vejo nas calçadas do meu bairro que há muito papel colorido no lixo reciclável exposto. Além disso, percebo que os presentes já perderam boa porcentagem da sua mágica inicial. E vamos que vamos!
Olho para o futuro. Também dou uma olhadinha para trás. Confesso que estou um pouco ansioso. Ah como eu gostaria de segurar alguns detalhes na mão, mas a roda é viva e eu não posso parar. Preciso seguir em frente, deixar o que é velho para trás e começar de novo.
O apóstolo Paulo escreveu que “se esquecia do que para trás ficava e que, ao mesmo tempo, avançava para os “detalhes” que diante dele estavam”. (Filipenses 3.13)
No “frigir dos ovos” ele se mostrava aberto para o futuro, sem permitir que o passado agisse como um freio! Animado ele. Mais do que isso, cheio da força e da energia para enfrentar o porvir.
O que significa “esquecer” aquilo que fica para trás? É assumir que os eventos passados não devem nos impedir de seguir em frente. É deixar as experiências vividas no acostamento e seguir andando. É investir toda nossa força e energia no que vale a pena ser vivido. Paulo explicita que se “exercita” neste sentido!
E nós com isso? No que nos seguramos? O que procuramos?
É bem possível que daqui dez anos os nossos interesses de aqui e agora nem sejam mais tão prioritários.
Então, perseguimos um objetivo que valha a pena?
Paulo buscou o “prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. (Filipenses 3.14b) Ele procurou a vida com Deus e que se “danasse” o resto.
Será que algo assim pode estar no nosso horizonte? Creio que pode! Sério! No próximo ano eu estou a fim de investir do meu tempo e da minha energia para buscar o referido “prêmio”; para ajudar quem estiver próximo a fazer o mesmo. Abraços!