Olá, como estão?
É muito bom reencontrar vocês neste momento de oração. Na distância e nas diferenças nos sentimos irmanados ao podermos parar um tempo, meditar e orar, antes de começarmos as atividades de cada dia. Ou então, podermos terminar o dia em um momento de reflexão e gratidão a Deus.
Somos Igreja e, como tal, sempre lembrados de seu chamado primário de orar, adorar, evangelizar e alcançar as pessoas para seguirem a Cristo. Como podemos fazer isso?
A Igreja é de Cristo e Jesus não foi apenas um lider carismático, ativista social e religioso, com obra e vida que os séculos foram incapazes de esquecer. Cristo Jesus é Filho de Deus, um com Deus, Deus-triuno, Pai, Filho e Espírito Santo. A Igreja se reúne em torno deste Deus, o adora e serve, e se preocupa com “integridade” — mesmo que algumas lideranças não façam questão de manter uma unidade —, “prudência” — quem sabe por isso ela tenha estado tão desacreditada em nosso contexto —, e “justiça”— sem tomar o partido de uma maioria contra uma minoria—. Nós todos, comunidade orante e que reflete nas verdades fundamentais da palavra de Deus sem sofrer a pecha de “funda mentalista”, somos convidados a agir de maneira responsável e consistente nesta sociedade. Atentos para que sempre estejamos cientes de que, por buscarmos o melhor para a sociedade humana, oremos e estudemos a palavra de Deus na cristalização de uma mente cristã, como Igreja, como denominação, não fixando nosso pensamento a um programa político específico.
Defendemos o que é justo, certo? Como escreveu John Stott, “o que o amor deseja, a justiça exige”. Justiça e amor andam de braços dados. Não são e nem podem ser excludentes. Amor e justiça nos ensinam a defender a democracia e uma das virtudes da democracia é que ela nos leva à humildade e à necessidade de ouvir uns aos outros, especialmente quando discordamos uns dos outros e passamos a tentar, juntos, um caminho que nos leve adiante.
Vamos admitir: nós atribuimos um alto valor ao batismo e, agora, ao chamado de colocar dons a serviço, mas não conseguiremos sem oração e sem Evangelho — ou evangelização — difundir valores que nos remetam a Jesus Cristo diante do qual todos o joelho haverá de se dobrar.
O apósatolo Paulo escreve: “Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como ele. Que a vida de vocês seja dominada pelo amor, assim como Cristo nos amou e deu sua vida por nós” (Efésios 5.1-2).
Em oração, receba a Jesus. Jesus quer ser admitido através de uma fé humilde e penitente. Que fazemos como pessoas cristãs? Clamemos e trabalhemos por uma nova sociedade “Reino de Deus”. Como Igreja orante vamos exibir os ideais do governo de Deus no mundo e, assim, apresentar à humanidade uma realidade social alternativa.
Oremos: SENHOR, agradecemos pelos impulsos da tua Palavra ensinada através do Espírito Santo. Interrompe-nos, Senhor, quando começamos a confiar mais nas coisas humanas e quando nos deixamos submeter às pressões externas mais do que a ti. Levanta-nos e acorda-nos para que voltemos àquilo que tu imaginaste a nosso respeito e para toda humanidade. Abre nosso coração, nosso olhar e nossos ouvidos. Domina-nos com o Teu amor. Amém.