Desde menino, Josias era dedicado a Deus. Era um garoto amoroso, que orava e louvava com uma simplicidade impressionante. Todavia, no Ensino Médio sua cabeça mudou. O seu coração começou a ficar dividido. Ele dizia com frequência: Não tenho tempo só para a igreja! Eu preciso estudar e aliviar meu “stress”. Estava certo. É necessário equilíbrio. Precisamos ter tempo para tudo (Ec 3). Na verdade, o tempo para Deus diminuía dia a dia. O envolvimento nos estudos e vida social aumentava dia a dia. O afastamento de Deus não só tirou Josias da igreja, também lhe trouxe uma irritação constante, insônia, vida desregrada, esgotamento físico e espiritual. A família percebia sua crescente mudança de comportamento, alertando-o. Mas, Josias não tinha ouvidos para conselhos. Achava-se “dono da verdade”. Simplesmente dizia: Eu sei o que é melhor pra mim! Pedro – seu avô - era homem de fé. Por experiência própria sabia que, a partir do momento em tiramos Deus do centro, o resto da vida também começa a desandar. Certa manhã de domingo ao voltar do culto, Pedro encontrou o neto deitado no sofá com ressaca da noite anterior. Colocou diante dele um folheto evangelístico que trouxesse da igreja. Josias espiou de canto, fazendo de conta que não viu nada. O avô foi até a cozinha e trouxe ao neto uma cervejinha gelada, colocando-a “bem” sobre o folheto. Em seguida, saiu. Josias viu, estranhou, mas juntou e bebeu a latinha. Em seguida, o avô voltou e colocou uma Bíblia “bem” sobre a latinha. Naquele momento, Josias pediu para conversar com o avô... Entendeu o recado sobre o que é mais importante... Decidiu mudar sua vida... Aproximou-se novamente de Deus. Naquele domingo, depois de uma cervejinha, houve uma conversão! Tudo na vida tem o seu valor. Todavia, não dá pra tirar Deus do centro. Quando isso acontece, tudo vai mal. Leia Provérbios 22.6.