“Não-fiz-nada” era o apelido do moço que morava lá no fim da vila, próximo à ponte. Certa vez, uma enxurrada carregou a ponte. Por um bom tempo, as pessoas precisaram cruzar o rio de canoa. Mas, antes de chegar à vila, havia ainda outra travessia. Era um pequeno riacho. Após as chuvas, a mãe lhe disse: Menino! Vai no galpão, escolhe algumas pranchas e coloque-as sobre o ribeirão. Assim, as pessoas cruzam mais fácil. Mas, ele era muito vadio e sempre repetia: Amanhã eu faço! Em decorrência, seu Chico molhou as botas, Mariazinha lambuzou de barro seu vestido novo e o menino Zé, ao passar pelas águas, pegou um resfriado que o deixou de cama. Toda vez que a mãe contava as tragédias decorrentes da sua preguiça, ele dizia: Eu não fiz nada. Por isso, ganhou de maneira legítima o apelido. De fato, o “não fazer nada” trouxesse sua conta. Diz a Palavra: “Aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz está pecando” (Tiago 4.14).
De 1895, “Se Sofrimento Te Causei, Senhor” é fruto da poetisa Maude Battersby. Já o pastor e músico argentino Pablo Sosa compôs a melodia em 1959. Em tom menor, ela expressa, de modo incisivo, o sentimento de confissão.