Dois amigos faziam uma trilha pelas montanhas. Ao tentar atravessar um rio, Zé resvalou e caiu em suas águas. Como não sabia nadar, começou a se afogar. Ao ver o amigo naquela situação, Joca atirou-se no rio e conseguiu salvá-lo. Depois que se recuperou do susto, Zé talhou na pedra: Aqui Joca salvou o seu amigo. Meses depois, quando atravessavam o mesmo rio, resolveram passar ali a noite. Sentados na areia, puseram-se a conversar. De repente, por bobagem, surgiu uma desavença entre os amigos. Joca, exaltado, num ímpeto de cólera, deu um tapa no rosto do amigo. Zé tomou um galho seco e escreveu na areia ao pé da grande pedra: Neste lugar durante uma viagem, Joca por uma bobagem qualquer ofendeu gravemente o seu amigo Zé. O sobrinho dos dois que os acompanhava comentou: Tio! Para exaltar a coragem Joca, você gravou o feito heroico na rocha. Agora, você se limita a escrever na areia o ato de covardia? Com muita calma, Zé respondeu: O bem da salvação permanecerá para sempre comigo. Mas, o momento de raiva, escrevo-a na areia para depressa se apagar também da minha lembrança. Você tem pavio curto? Tem a cabeça quente? Perde a paciência? Leva tempo demais para recuperar-se de uma ofensa? Fica furioso quando é criticado? Quando fica irritado tem vontade de bater em alguém? O sábio diz: “O que facilmente se ira faz doidices (Provérbios 14.17). Faça um levantamento dos seus pontos fracos. Todos vivemos situações que nos deixam à beira de um ataque de nervos. Tente descobrir o porquê da irritação. Prepare-se antes para enfrentar tais momentos. Assim, você terá mais chance de ficar menos raivoso quando o fato vier a acontecer. Não deixe a raiva ocupar o seu coração. Quando ela bater em sua porta, aprenda a escrever na areia.