Prédicas e Meditações



ID: 2931

Como Peixes - Tiago 1.14-15 - P. Elton Pothin - 09 de setembro de 2021

Oração em tempo de coronavírus

09/09/2021

“Mas as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. Então estes desejos fazem com que o pecado nasça. E o pecado, quando já está maduro, produz a morte.” (Tiago 1.14,15)

Um filho e seu pai estavam pescando. O menino, em meio à pescaria, começou a pensar: “como os peixes são bobos. Se deixam fisgar um a um.” Será que não percebiam que, escondido debaixo daquela isca, havia um anzol mortal? Algumas vezes, ao fisgar um peixe muito pequeno, o jogavam de volta na água.

O menino cresceu e acabou se conformando com a “burrice” dos peixes. Percebeu que continuavam os mesmos. Atraídos pela isca, acabavam fisgados e mortos. Algumas vezes, via a marca de uma fisgada anterior na boca do peixe. Mesmo tendo sido fisgado anteriormente e devolvido à água, o peixe caía novamente na armadilha.

Quando adulto, seus pensamentos voltavam-se à vida, ao trabalho, aos amigos. E ficava admirado como as pessoas caem no anzol da tentação. A isca os atrai: é apetitosa demais e acabam fígados pela tentação. Ficou convencido de que muitas pessoas são iguais aos peixes.

Mas um dia aconteceu que ele mesmo caiu na armadilha da isca apetitosa que envolvia o anzol mortal. E agora? Como fazer para reparar o erro? Pensou: “como fui burro! Sou igual aos peixes e aos meus amigos, que eu considerava tolos!”

Fico pensando nesta história dessa pessoa. E vejo como o ser humano se deixa enganar da mesma forma que os peixes pelos próprios maus desejos. A isca é muito apetitosa! Nunca vamos esquecer dos pastores que receberam propina de corrupção e rezaram agradecendo a Deus pela bênção que estavam recebendo. A tentação de tudo que se pode ter com o dinheiro nos faz esquecer nosso ser cristão. Existem muitas tentações. Mas não vamos citar mais para não nos alongarmos. Cada um de vocês as conhece.

Como cristãos, pensamos então como pensou a pessoa da nossa história acima: e agora? Há como reparar o erro?

Claro que há! “Arrependei-vos”, diz Jesus (Mateus 4.17) É somente isso que deve ser feito! É tudo isso que deve ser feito! Mas arrepender-se é o que existe de mais difícil para ser feito por um ser humano: reconhecer seu erro, arrepender-se, pedir perdão, mudar de atitude! Mas é o que precisa ser feito para que tudo possa ser melhor e para que não sejamos mais como os peixes.

Uma vez reconhecido o erro, tendo havido arrependimento sincero e mudança de atitude, há o perdão divino: “Se confessarmos os nossos pecados a deus, Ele cumprirá a Sua promessa e fará o que é correto: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade.” (1 João 1.9)

Mas, como o ser humano tem a natureza pecadora, cada um deve ficar sempre alerta para não morder a isca apetitosa do pecado. Vale para toda a vida o alerta de Jesus: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Marcos 14.38).

Oremos para que Deus nos fortaleça dia após dia para não cairmos tão facilmente nas tentações como os peixes.

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O maior erro que se pode cometer na cristandade é não zelar corretamente pelas crianças, pois, se queremos que a cristandade tenha um futuro, então, precisamos preocupar-nos com as crianças.
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