Certo rei se achava o tal. Ninguém questionava suas decisões. Naquela fria manhã, ele recebeu a visita do profeta do Senhor que lhe apresentou uma pequena parábola nas seguintes palavras: Meu rei! Numa determinada região havia dois homens. Um poderoso fazendeiro com muitos rebanhos, que tinha de tudo, do bom e do melhor. Num cantinho daquele vale, vivia sossegadamente outro sujeito, que era peão, trabalhando por dia para viver. Ele tinha esposa e filhos. Não tinha rebanhos. Mas, criava junto à família uma ovelhinha. De surpresa, o fazendeiro recebeu a visita de um amigo. Prontamente, decidiu oferecer-lhe um churrasco. Mas, para tal não pegou um animal do seu campo. Antes, mandou que buscassem a ovelhinha do peão, servindo-a na festa. Então, o profeta perguntou ao rei: Certo ou errado? Como podemos restaurar a justiça? Davi disse a Natã: Por Deus, tal homem que pegou a ovelhinha sem licença merece a morte (2 Samuel 12.5). Levou mais alguns minutinhos para “cair a ficha”. Davi entendeu a sua responsabilidade pelo soldado Urias, o qual mandou à morte para apossar-se da esposa Bateseba. O que falta para cair a nossa “ficha” também?
Por volta de 1700, o inglês Isaac Watts escreveu o hino “Ó Bem Cego Eu Andei”. Acompanhe o mp3 em anexo...