Hugo vivia num pequeno sítio. Entre outras coisas, possuía algumas cabeças de gado. Antes de iniciar seu trabalho, costumeiramente tomava seu chimarrão. Mas, sempre tinha alguma coisa para reclamar: Era o pão que estava com a casca um pouco queimada ou mole demais. Era o tempo chuvoso ou o sol de rachar. As dívidas, o governo, os vizinhos, a igreja, etc. Certa manhã, chegando ao estábulo, uma vaca começou a lamber suas mãos enquanto colocava pasto no cocho. Ele começou a refletir na situação. Por instinto, o animal sentiu-se agradecido pelo alimento. Gratidão ou ingratidão? Infelizmente, conhecemos pessoas ingratas. Como será que Deus as avalia? O filósofo Cícero já dizia: A pessoa ingrata não é digna de ser iluminado pelos raios de sol. Nada mais feio do que a ingratidão. Nada mais doloroso do que a ingratidão. Toda a pobreza e discórdia são decorrências imediatas do egoísmo e da ingratidão. Esquecer de agradecer ao outro ou não lembrar as bênçãos divinas são erros frequentes. Mas, pense no momento em que você está vivendo. Há motivos para agradecer? Reflita somente sobre os teus olhos. Eles permitem que você leia esta mensagem. Recorde os professores que lhe ensinaram a ler. Pense nas pessoas que te cuidaram ou ainda cuidam. Há muito mais: O ar que respiramos, a cidade que moramos, a família, os amigos, o trabalho, o alimento... Até uma vaca sabe agradecer lambendo as mãos do dono. Então! O que você está esperando? Agradeça a Deus! Todo ser vivo louve e agradeça a Deus (Salmo 150.6).