Era hábito... Todos os domingos os pais se arrumavam para ir à igreja. Antes de entrar no templo, deixavam o filho no salão para o Culto Infantil. Todavia, na adolescência, após o Ensino Confirmatório, por simples rebeldia, Joel optou em desviar-se da igreja. Enquanto seus antigos amigos de Ensino Confirmatório estavam reunidos no grupo de jovens, ele escolheu uma turma “barra-pesada”. Seus pais faziam de tudo para que ele mudasse de vida. Mas, sem sucesso. Como falar não adiantava, apenas oravam. Comprovadamente, a oração é poderosa. Ela transforma. Certo rapaz, amigo de infância do Joel, continuava insistindo, sempre lhe falando de Jesus. Como resposta, ouvia risos e deboche. Certa noite, eles se encontraram na praça. O amigo, que retornava da igreja, lhe deu sua própria Bíblia, pedindo que voltasse a ler. Mais risos e deboche... Num determinado dia, Joel estava sozinho em casa. Ele olhou à Bíblia e pensou consigo mesmo: Hoje vou dar utilidade à Bíblia. Rasgando uma página, começou a preparar um baseado. Sem entender o motivo, ao enrolar o seu fumo, percebeu um pequeno trecho sublinhado. Lembrou-se da professora de Ensino Confirmatório, insistindo com seus alunos que destacassem trechos que lhes chamassem à atenção. Parou, olhou por alguns minutos ao sublinhado: Deus te pedirá contas (Eclesiastes 11.9). Não conseguiu terminar o baseado. Resolveu ler mais... Logo arrependido estava junto com o amigo que lhe dera o presente no grupo de jovens, louvando ao Senhor.