Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como suas filhas e seus filhos(Mt 5.9)
As pessoas procuram a paz...
Procuram a paz perdida em seu íntimo. Procuram-na, porque perderam a sensatez e a serenidade, próprias de seu coração, que vem se tornando desumano, sórdido e mesquinho.
As pessoas procuram a paz...
Procuram a paz, porque acabaram esquecendo de voltar seus olhos para as pequenas coisas da vida. Esqueceram-se de que, como obras da criação divina, são seres perfeitos, dotados de capacidades que outras criaturas não têm.
As pessoas procuram a paz...
Procuram a paz que poderiam encontrar no contato com a natureza, cuja beleza e grandiosidade ultrapassam os Limites de nossa compreensão.
As pessoas procuram a paz...
Procuram a paz esquecida nos olhos das crianças, que singelamente nos mostram, através de seus gestos honestos e simples, o quanto é possível cultivar momentos de proximidade com a felicidade, simplesmente pelo fato de se estar vivo.
As pessoas procuram a paz...
Procuram a paz que perderam quando se afastaram das outras pessoas, deixando de ouvi-las, de falar com elas, de aceitar suas Limitações, vendo-as como apenas humanos.
As pessoas procuram a paz...
Procuram a paz porque deixaram de acreditar nelas mesmas, porque vêm exigindo de si próprias, que logo poderiam encontrar se trocassem com seus semelhantes, seus anseios, suas necessidades. Nem sempre a auto-suficiência disfarçada pode garantir a desejada paz interior.
As pessoas procuram a paz...
Quem dera a procurassem, desejando encontrá-la, deixando de lado os exagerados disfarces que se criam no tumulto em que tantas vezes transformamos nosso viver, tamanho os absurdos aos quais nos submetemos.
(Extraído de Um olhar para o vale por Pª Elke Doehl)