Na casa dos meus pais, todos os dias havia um doce após o almoço. Sempre torcia para sobrar um pouquinho para comer à tarde. Todavia, minha mãe não fazia ambrosia, a qual só conheci depois de moço na casa de uma tia-avó chamada Hilda que morava em Ijuí. Ela era uma senhora idosa. Vez por outra, aproveitava para lhe fazer uma visita. Sempre que chegava havia uma tacinha de ambrosia. Hoje quando vejo o doce num restaurante, lembro-me carinhosamente dela, da sua simpatia e do seu acolhimento. Reflito comigo: Daqui há alguns anos o que será que fará as pessoas se lembrarem de mim? Quais marcas estamos deixando na vida daqueles que nos cercam ou cruzam o nosso caminho? Assim escreveu Paulo: “Peço a vocês que vivam de uma maneira que esteja de acordo com o que Deus quis quando chamou vocês. Sejam sempre humildes, bem-educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam tudo para conservar, por meio da paz, o que une vocês” (Efésios 4.1-3).
Trilha sonora do filme “Irmão Sol, Irmã Lua”, as Meninas Cantoras de Petrópolis interpretam “Doce é Sentir”.