Uma antiga história, mas bem atual. Certo viajante seguia com o filho rumo à capital. Caminhavam lado a lado numa prosa animada. Atrás, vinha o burro num passo lento, carregando as mochilas. O que você tem na cabeça para levar um burro estrada afora sem nada no lombo enquanto você se cansa? Assim questionou um agricultor que capinava à beira da estrada. Ouvindo aquilo, o homem envergonhou-se. Então, montou o seu filho no burro. Assim seguiram o caminho e também a conversa. Cruzando por um sacerdote, logo ouviram uma reprimenda: Rapazinho preguiçoso! Você está faltando com respeito ao seu pai. Deixá-lo andar a pé, enquanto vai montado, é uma vergonha. Desça já daí. O menino pulou assustado. Em respeito à fala do homem de Deus, o viajante montou no burro. Por fim, passaram por duas moças. Uma disse para a outra: Veja! Que sujeito egoísta. Ele vai no burro e o filho a pé. Deve ser um carrasco. Ainda, coitado do burro! Além das mochilas, precisa carregar o pançudo. Ouvindo aquilo, o homem desmontou e pensativo coçou o queixo. Na mesma hora o procurou um sarrafo, amarrou as pernas do burro e lá se foram pai e filho com suas mochilas nas costas. Aos tropeções, eles tentavam carregar o animal rumo à capital. Quem via a situação, ria até se acabar. Então, quem quer agradar todo mundo no fim não agrada ninguém. Agora, pense em Jesus. Os céus se abriram quando Deus disse: “Eis o meu filho amado. Nele tenho grande alegria” (Mateus 3.17). Ele procurava acima de tudo agradar ao Pai, mesmo no sacrifício. Pense em 2021, procurando – com pensamentos, palavras e atitudes – agradar ao Senhor. Quanto às pessoas, infelizmente jamais deixaremos todos contentes.