Com certa frequência, um senhor de meia idade, sentava-se no último banco da igreja. Certo domingo, coloquei-me ao seu lado e puxei conversa. De imediato, ele me disse: Eu fui batizado e passei pela “doutrina” aqui. Mas, minha família segue outra denominação. Eu decidi voltar à minha antiga igreja. Assim, nos tornamos amigos. Meses depois, noutra conversa, agora junto de sua esposa, ele compartilhou: Quando era moço apaixonei-me por ela, que não era luterana. De antemão, meu sogro determinou: Se quiser casar, precisa ser na “minha” igreja. Pastor! Disse meu amigo... Eu era pouco fiel e ela era bonita demais. Não havia a menor dúvida sobre a minha escolha. Casamos e formamos uma linda família. Mas, os anos foram passando. Eu continuei sendo bem relaxado também na nova igreja. Mesmo assim, criamos os nossos filhos de acordo com a decisão pré-nupcial. Agora, os filhos já estão com suas próprias família. Estamos sós em casa. Eu comecei a sentir saudades da minha antiga igreja. Certa manhã, ao ouvir o sino, tomei coragem, pedi licença à patroa para visitar a “minha” comunidade. Ela prontamente concordou. Conversando, a gente se entende e a vida fica mais fácil.
O Grupo Anima é composto por estudantes da Escola Superior de Teologia (São Leopoldo/RS). Aqui apresentando “Como é Bonito, Senhor” de José Acácio Santana.