Mateus 25.40
Outro dia minha esposa e eu visitamos uma pessoa cristã mais idosa que nós. Ela, depois de enviuvar, continuou morando no seu sítio onde, mesmo só, continuou cultivando seu círculo de amizades e também dando sequência a sua participação nos nossos Cultos Dominicais.
Ao chegarmos a sua casa, experimentamos alegre recepção. Eu nunca tinha visto tamanha alegria por causa de uma visita. Na verdade, nós não queríamos ficar muito tempo, mas ela, simpática, foi segurando a conversa. Que horas agradáveis passamos lá!
Eu, durante aquele tempo, poderia ter feito algo mais “útil”. Sim, eu poderia ter escrito uma meditação, poderia ter coletado material para um artigo no Jornal O Caminho, poderia ter preparado uma proposta para o Instituto Luterano Campos Verdejantes ou outra coisa que importasse...
No entanto, quando penso nas palavras de Jesus: “Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40), não carrego mais muita certeza se o Filho de Deus me apoia nas ações que julgo mais importantes.
Conta-se que, todas as manhãs, certo rabino subia ao céu antes de fazer sua oração. Um crítico do cristianismo riu dessa história e ficou na espreita. Acordou mais cedo e viu o dito senhor vestido com roupas de lenhador saindo de sua casa e se dirigindo à floresta.
O ateu esgueirou-se atrás dele e viu-o rachando lenha. Logo depois o viu carregando a mesma para a casa de uma mulher pobre e adoentada. O sujeito não se deu por satisfeito e espiou pela janela. O que ele viu? Ora, percebeu o rabino ajoelhado no chão, enquanto acendia o fogo no fogão.
Passaram-se alguns dias e o tal do gozador encontrou seus amigos que logo o perguntaram: - E aí? O cara sobe mesmo ao céu? Sua resposta foi curta e seca: - Ele sobe bem mais alto que o céu!