“Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça”. (Isaías 61.10a).

Certa vez um homem escreveu que “é mais fácil ir à Lua do que fazer uma pessoa feliz”.

Será isso verdade?
Claro que não! Não é verdade porque essas duas coisas, não são comparáveis. Mesmo se um dia for algo fácil ir à Lua, sempre muito mais fácil fazer uma pessoa feliz.
Em primeiro lugar, é preciso reconhecer que Deus vem ao nosso encontro, e assim reconhecemos a sua Graça. Ele está muito perto de nós e nos fala através da Sua Palavra, ouve as nossas orações, segue todos os nossos passos e discerne todos os nossos pensamentos. Deus é que vem ao nosso encontro. Deus torna-se nosso Pai e nós somos seus filhos para o tempo presente e para a eternidade.
A Fé é a resposta que damos à obra redentora que recebemos por meio de Jesus Cristo como o Deus encarnado que veio nos reconcilair com ele. Será que há algo mais simples? Deus colocou a salvação ao alcance de qualquer pessoa e sem qualquer condição, a não ser crer. Sim, é fácil ser feliz de verdade.
Certamente, nunca iremos à Lua, mas isso não tem importância nenhuma. Contudo, o caminho da verdadeira felicidade abre-se diante de nós como oferta de Graça dada por Deus e só depende de nós percorrermos este caminho. Uma única condição nos é imposta: crer.
A felicidade que conhecemos agora deve ser cultivada na comunhão com Deus. Esta é vivenciada pela fé em Deus e no prazer em cumprir os seus mandamentos. Éo que se lê no primeiro verso do Salmo 112(NTLH): “Feliz aquele que teme a Deus, o Senhor, que tem prazer em obedecer aos seus mandamentos”.
Nós é que tornamos esta felicidade pacífica, calma e profunda, em plena confiança no nosso Deus: “Ó Senhor Todo-Poderoso, como são felizes aqueles que confiam em ti” (Salmo 84.12 - NTLH).
A felicidade não está no conhecimento das verdades cristãs, mas em pô-las em prática: “Já que vocês conhecem esta verdade, serão felizes se a praticarem.” (João 13.17 - NTLH). O Cristianismo não é de modo nenhum, assunto da inteligência. Trata-se de reconhecer em Jesus, o amor, experimentar a Sua presença em nossa vida e praticar o amor a Deus e ao próximo no dia a dia. Poucas ou nenhuma lei e regras são necessárias para viver e amar a Deus e ao próximo. O coração tem motivos que a razão não conhece! Trata-se de uma vida nova, e esta vida se demonstra pelos seus frutos.
Que Deus nos guarde sempre bem perto d’Ele.

P. Ademir Maurilio Krug
2º Campo da Paróquia
Evangélica de Maravilha