Obs. da dinâmica! - Usar um tijolo maciço e usar o desenho de uma mão bem grande com os cinco dedos imaginando como se os cinco dedos da mão falassem.
Dinâmica inicial: - Vamos olhar para as nossas mãos, já olhamos para as nossas mãos hoje? Sim? Não? Observe cada dedo, quantas coisas as nossas mãos fizeram hoje? Como as nossas mãos são importantes!
Conto-lhes uma parábola que é própria para as DIFERENTES reflexões.
Certa vez os cinco dedos da mão começaram a discutir e brigar entre si para ver quem é o melhor de todos os dedos. Qual deles é o mais importante entre os cinco dedos.
O dedo polegar, orgulhoso e cheio de si, mostrou-se para os outros e disse:
- Eu sou o dedo mais importante. Eu sou o mais forte de todos. Nenhum de vocês tem a força que eu tenho. E ter a força maior é ter o poder. E é isso que tem mais valor. Além disso faço sinal de positivo, negativo, mais ou menos, valeu.
Então os demais perguntaram: Levanta este tijolo? Mas ele sozinho não conseguiu fazer isto.
O dedo indicador ouviu tudo o que o seu vizinho polegar disse e protestou e disse:
- Eu é que sou o mais importante. E disso eu entendo. Sempre que meu dono quer se comunicar, sempre que quer mostrar alguma coisa ou apontar um caminho, sou eu quem ele escolhe. Portanto, fique sabendo que eu sou o dedo mais importante dessa mão.
Então os demais perguntaram: Levanta este tijolo? Mas ele sozinho não conseguiu fazer isto.
O dedo médio não gostou nada do que os dois falaram e disse:
- Olhem pra mim. Mas olhem direito e me digam: Quem está no centro de todos os dedos? Eu, é claro. E quem é o maior de todos os dedos? Eu, só podia! Em tamanho e elegância ninguém me ganha. E como aparência e estética é o que mais conta, eu sou o dedo mais importante da mão.
Então os demais perguntaram: Levanta este tijolo? Mas ele sozinho não conseguiu fazer isto.
O dedo anular também entrou na discussão e disse: -Vocês estão enganados. O mais importante sou eu. Olhem pra mim. Observem bem os meus detalhes. Percebem a minha singularidade? Sou eu que carrego alianças e anéis, sou eu que sou revestido de ouro, prata, brilhantes. Eu sou o mais especial, o preferido, o querido lindo do meu dono. E como riqueza e status é o que mais conta, eu sou o mais importante.
Então os demais perguntaram: Levanta este tijolo? Mas ele sozinho não conseguiu fazer isto.
O dedo mínimo, pequeno e humilde, falou:
- Quanta arrogância e vaidade. Vocês não são tudo isso que estão dizendo. Acho melhor serem humildes como eu e pararem com essa coisa de querer ser o melhor, o mais importante. Olhe para mim, eu sempre levo todas as batidas e nunca falo nada.Com isto eu devo ser o melhor dedo da mão.
Então os demais perguntaram: Levanta este tijolo? Mas ele sozinho não conseguiu fazer isto.
Então, todos os dedos chegaram à conclusão que: se todos se unissem numa vez só iriam erguer este tijolo e podem fazer tantas e tantas outras coisas de forma unida.
Na verdade todos os dedos são importantes. Todos precisam uns dos outros. Juntos e unidos, um por todos e todos por um conseguimos fazer grandes coisas. Ninguém é mais ou menos do que o outro. Todos são iguais em valor e importância, por isto é importante estarem sempre unidos como uma família.
A discussão terminou. Os dedos aprenderam uma grande lição.
E nós, o que podemos aprender dessa parábola?
O que podemos aprender desta dinâmica da mão?
União, trabalho em equipe, que nós formamos uma grande família Crista e diante de Deus todos nós somos iguais.
Cada pessoa pode servir com o seu dom, dons na comunidade, grupo, igreja.
Vamos unir nossas mãos e vidas para que possamos sempre construir Igreja em todos os sentidos, Igreja com vida, Igreja acolhedora, Igreja que é mensageira do amor de Jesus Cristo.
Vivendo como a família de Deus e tendo comunhão uns com outros.
Vamos servir a Deus com os nossos dons, servir o próximo e servir com amor.
Para refletir, façamos as leituras destes textos bíblicos.
1 Coríntios 12. 4-6. 1 Pedro 4.10.
Os dons vem de Deus, do Senhor. Essa riqueza de dons é obra do Deus vivo. Todos os dons vem do Senhor. Paulo deixou claro que esta comunidade não pertence a grupos, lideres ou pessoas, mas ao Senhor. Cristo é o cabeça de tudo, deste corpo. Que o dom sempre esteja a serviço da vida.
Talentos ou dons, capacidades não nos são dados para o nosso próprio benefício e orgulho.
Mas recebemos isto para o serviço ao próximo e a Igreja.
No mundo, na Igreja de Jesus Cristo, ao nosso lado, sempre haverá algo que se possa fazer em favor do próximo. Fica a responsabilidade de usarmos os dons que Deus presenteou a cada um de nós.
Pastor Ildo Bauer
Campo Erê – SC