As pegadas da presença da IECLB em Niterói-RJ são da década de 50 do século passado. A construção de um espaço comunitário para encontros e cultos veio anos depois.
A celebração e a festa de domingo, dia 20 de novembro, aconteceram para celebrar os 50 anos do Salão Comunitário, inaugurado em 15 de novembro de 1961. Um projeto do arquiteto Paulo Quevedo, as paredes são de concreto, uma parte em madeira, e outras em vidro, em janelas que se abrem para um jardim interno, e para o pátio que há entre o salão e a Casa Pastoral.
Podemos expressar assim: “a casa estava cheia”. A comunidade valorizou a sua história. A preparação foi intensa. No sábado depois das 22 h mulheres finalizavam o bolo de aniversário e outros chegavam para encher balões. Os espaços e a festa exigiram cores e graça.
Logo cedo, no dia 20, iniciou o movimento de pessoas. Chegaram os primeiros para assumirem suas tarefas: ornamentação, mesas, café, almoço, bolos, microfones, espaço de culto. E o coral da Comunidade de Nova Friburgo que participou do culto com hinos e testemunho, veio cedo para o café da manhã. A grande comunidade, com ares de festa e gratidão foi se formando. Chegaram também o pastor Francisco e membros da Área Missionária Norte Fluminense.
Verificou-se uma dinâmica de recepção e acolhida distinta: parecia que todos recebiam a todos. E a pastora da Paróquia, Margarete, transitava por todos os espaços. O horário da celebração não esperou. Mas, como que em passos mágicos, todos os movimentos foram se aquietando e a plenária do culto se formou. Em poucos minutos a Pastora Margarete apresentou os visitantes, o coral, as autoridades e destacou o motivo da festa.
A mensagem do culto foi anunciada pelo Pastor Sinodal Guilherme Lieven. O Pastor Francisco, da Área Missionária Norte Fluminense, ligada à Paróquia, e a pastora Margarete conduziram os intensos momentos de gratidão, oração, aprendizado e louvor, que abrigaram o Sacramento da Santa Ceia.
A celebração continuou com muita participação, partilha de alimentos, lazer e história. Foi um dia para comemorar sinais de vida, criados pelos espaços comunitários de fé. E celebrar a fé que liberta da morte e revela o Deus que não nos abandona. Antes, nos inclui na sua missão transformadora em curso na história, no mundo.