Vida Celebrativa - Ano Eclesiástico


ID: 2654

Páscoa: surpresa que não deveria ser surpresa!

A ressurreição não deveria ser surpresa...

18/04/2014

Os registros da ressurreição de Cristo nos permitem fazer várias análises com diferentes percepções. Compartilho um enfoque de meu colega P. Leandro Ristow, de Maravilha / SC: “Até parece que ninguém contava com a ressurreição de Jesus. A ressurreição de Jesus de entre os mortos foi uma tremenda surpresa. Para todo mundo. Para os apóstolos. Para as mulheres da Galiléia. Para José de Arimatéia e Nicodemos. Para os principais sacerdotes e para os fariseus. Principalmente para os saduceus, “que dizem não haver ressurreição” (Mt 22.23). Para o governador Pôncio Pilatos e o rei Herodes Antipas. Para as multidões que cantavam: “Hosana ao Filho de Davi” e para as multidões que gritavam freneticamente: “Crucifica-o”. E até para Maria, sua mãe.

Os apóstolos custaram a assumir a ressurreição do Senhor, apesar das aparições. Jesus lhes mostrou as marcas dos cravos nas mãos e nos pés e ainda permitiu que eles o apalpassem. Tomé foi o mais resistente.

O que levou as piedosas mulheres da Galiléia ao túmulo de Jesus antes do nascer do sol do primeiro dia da semana não foi a ressurreição dele, mas a suposta não-ressurreição e a vontade de ungir seu corpo com os aromas que haviam preparado (Mc 16.1; Lc 24.1).

A ressurreição não deveria ser surpresa...

Primeiro, por causa da lógica, como muito bem argumentou Pedro no dia de Pentecostes: “Não era possível que Jesus fosse retido pelo poder da morte” (At 2.24). Ademais, Jesus mesmo declara: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25).

Segundo, a história de Jesus e a história da redenção ficariam sem sentido se Ele não tivesse ressuscitado. Jesus é quem afirma: “Sou aquele que vive; estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre” (Ap 1.18).

Terceiro, Jesus diversas vezes e com muita clareza revelou aos seus discípulos que em Jerusalém seria morto, mas ao terceiro dia ressuscitaria (Mt 12.40; 16.21; 17.22; 20.18-19; 26.32; Jo2.19; 10.17-18).

Naquele tempo, a surpresa que não deveria ser surpresa foi a ressurreição de Jesus. Por falta de atenção. Por preguiça mental. Por negligência espiritual. No tempo de hoje, os cristãos correm o sério risco de não acreditar, nem esperar o cumprimento de outras promessas de Deus”.
Refletindo na mensagem acima, vale parar e responder: Quanto dura a páscoa?

A resposta a esta pergunta revelará “que páscoa você celebra”.
 


Autor(a): Túlio Cesar Jansen
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 22 / Versículo Inicial: 23
Título da publicação: Jornal Notícias da Serra / Ano: 2014 / Volume: 19/abril
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 27695

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