Por Valdim Utech
Estamos vivendo numa época em que muitos valores da fé cristã foram distorcidos. A Páscoa se tornou motivo para comercializar produtos. Muitos, levados pela propaganda maciça, nem sabem mais o seu significado. A Páscoa, por exemplo, virou a festa do coelhinho e dos ovos de chocolate.
Não sabem que no segundo milênio antes de Cristo a celebração da Páscoa foi ordenada por Deus a Moisés. O povo de Deus, escravizado, estava se preparando para sair do Egito rumo à terra prometida. Naquela noite cada família deveria matar um cordeiro sem defeitos, assá-lo e comê-lo. Com o sangue deste, deveriam pintar os marcos das portas para que o Senhor não os punisse com a morte, assim como puniria os filhos mais velhos dos egípcios.
Este cordeiro sacrificado não tinha poder para salvá-los, mas era um prenúncio do que Deus faria no futuro, ao enviar o Messias para entregar sua vida em nosso favor.
Assim, ao celebrar a Ceia da Páscoa com os seus discípulos, Jesus anunciou sua morte: Ele mesmo é o prometido de Deus que, como cordeiro sem mancha e sem defeito, se ofereceu em nosso lugar. Assumiu a nossa culpa, morreu por nossos pecados, para que nós, libertos dos pecados, possamos viver para Deus.
Páscoa para nós é vitória sobre a morte. Nela celebramos a ressurreição de Jesus Cristo, a vida nova com a qual Deus nos presenteia. Conte isso adiante!
* O autor é pastor em Balneário Camboriú(SC),
Sínodo Vale do Itajaí