“Assim como Moisés, no deserto, levantou a serpente numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crêem nele tenham a vida eterna.” (João 3. 14-15)
Desde o início até o fim da Bíblia percebemos que a intenção de Deus em relação a nós são as melhores. Ele nos quer junto de si. Junto a Ele encontramos vida verdadeira e liberdade verdadeira.
Desde o início até o fim da Bíblia lemos histórias de pessoas que confiaram nas intenções de Deus e colocaram suas vidas sob seus cuidados e histórias de pessoas que se rebelaram contra Deus seguindo seus próprios caminhos.
Aquilo que Adão e Eva fizeram se repete durante toda a história, ou seja, duvidar que Deus tem o melhor para nós e dá o melhor para nós.
A rebeldia traz sempre conseqüências desastrosas para o ser humano, mas o agir salvífico de Deus continua atuando ao lado em meio à rebeldia.
A história de Números relembrada por João mostra o agir salvífico de Deus. Olhar para a serpente de bronze no deserto após ser picado por uma serpente venenosa significava salvação. Não porque a serpente de bronze tinha poder, mas porque ela representava, ela simbolizava o poder misericordioso de Deus.
Fiquei pensando que muitas coisas são assim: As coisas que existem tem poder real e poder simbólico. Pense na criança ao lado do pai ou da mãe. Ela se sente protegida, embora o adulto possa estar temeroso diante de uma situação, mas não passa isso à criança.
Também tem um efeito benéfico sobre nossas vidas perceber que num lugar existem muitas instituições, como por exemplo: Igreja, escola, órgãos públicos, etc. Dá uma sensação de segurança e bem estar, embora nem todos funcionem de forma eficaz para nosso bem estar.
Olhar para a cruz não deixar de ser algo semelhante. A cruz na verdade não tem poder. Mas nela se manifestou o poder de Deus que nos amou até o fim. Até as últimas forças.
Como é bom poder olhar para a cruz e deixar que ela nos passe a certeza de que Cristo estará conosco sempre; em qualquer momento, em qualquer situação.
Ele estará conosco até o fim e depois do fim. Ele estará conosco quando maravilhados contemplarmos a eternidade e o que ela nos reserva de bom.
Contemplemos a Cruz de Cristo. Que ela seja sempre o símbolo do amor mais puro e completo destinado a nós por Deus. Amor que não mede esforços para que estejamos sempre junto a Ele. Amor que serve de base e ensinamento a nossas vidas, para nossas relações.
Oração: Obrigado Senhor, que apesar de nossa rebeldia sempre vens a nós com oferta de salvação. Tu colocas em nossas vidas símbolos e sinais que nos remetem ao teu amor, ao teu agir. A cruz nos leva a Cristo que se entregou por nós. Que nossas vidas possam refletir teu amor às pessoas que convivem conosco. Amém.
Carlos Roberto Frühauf, Chapada/RS.
Ministro Religioso, IECLB.