Vida Celebrativa - Ano Eclesiástico


ID: 2654

#3 O maior Pacto | João 3.16

1º Domingo na Quaresma

21/02/2021

Como é maravilhoso o amor de Deus. Nos últimos dois cultos ouvimos bastante sobre o amor de Deus. Vimos que o amor de Deus pelo mundo, pelo ser humano e pelos povos é um fato e que o amor de Deus pelo mundo, pelo ser humano e pelos povos não é apenas um sentimento, mas um ato – uma ação – que custou o alto preço da morte do próprio Deus na cruz. O amor de Deus que não é egoísta como o amor humano, mas é amor ágape: incondicional e revelado nas últimas consequências da encarnação, crucificação e ressurreição de Jesus. Em Jesus temos o centro da história da salvação de Deus para com o mundo, o ser humano e os povos. Em Jesus encontramos o rosto amoroso e misericordioso de Deus. Em Jesus, Deus retira sua máscara e revela a nós o seu rosto amoroso, misericordioso e bondoso. Deus sacrifica Deus para que fôssemos salvos. É o impressionante, infinito e ousado amor de Deus!

Agora é o momento de falarmos de nós mesmos. Em dois cultos, falamos do amor de Deus. Hoje queremos falar do nosso compromisso com Deus, compromisso esse que se não for realizado, não dá a Salvação. Um compromisso que não quer apenas ter um conhecimento intelectualizado do amor de Deus, mas um compromisso que leva à vivência do amor de Deus no dia a dia. Hoje é o dia do compromisso. Hoje é o dia em que queremos celebrar o maior pacto, afinal de contas, João 3.16 termina com as seguintes palavras: “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Tudo foi feito para aquele que crê. Sem o acompanhamento da fé por parte do cristão, o amor de Deus não fará sentido nenhum e não passará de algo que conhecemos intelectualmente, mas que não faz diferença no dia a dia no nosso próprio relacionamento com Deus e com o próximo.

Para o maior pacto só há um caminho: estarmos diante da cruz e percebermos quem somos e o que Deus fez por nós. O maior pacto é realizado ao contemplarmos a nossa tragédia como pecadores e contemplarmos a misericórdia do crucificado que não nos esmaga, mas nos ama. Para o compromisso do maior pacto precisamos ir diante da cruz para que ela seja um espelho e mostre quem nós seres humanos somos diante de Deus.

Para isso, antes de falarmos do “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, convido você a aprendermos sobre os quatro tipos de fé. Acredite: nem toda fé é verdadeira e nem toda fé é boa. E queremos hoje descobrir pela Palavra de Deus o que é a fé, pois o coração do maior pacto está expressão todo aquele que nele crê. O versículo está falando que a salvação é para quem nele crê. Mas, o que é crer? O que é a fé? Temos muitas distorções sobre isso, mas hoje vamos “afinar” a nossa compreensão sobre a fé.

No De Longe, Juntos da última quarta-feira, 17/02, o P. Edson Bruno Zilse trouxe no programa Encontro com a Palavra os Quatro tipos de fé. A explicação trazida pelo irmão foi muito boa e faço questão de repetir um pouco do que ele disse aqui no culto. Vamos olhar para os quatro tipos de fé a partir de quatro personagens bíblicos na cena da crucificação de Jesus. Vamos lá!

1 PILATOS

Pilatos é um personagem importante no contexto do julgamento e da condenação de Jesus. Pilatos acreditava ter a vida ou a morte de Jesus em suas mãos. Muitas coisas dependiam de Pilatos. Este homem era uma autoridade poderosa do seu tempo e teve alguns diálogos muito interessantes e impactantes com Jesus. Queremos ver o que era fé para Pilatos, uma autoridade do mundo daquele tempo.

Pôncio Pilatos era governador da Judeia que era uma região ao sul do território do povo de Deus. Como a região pertencia ao Império Romano, precisava haver lá algum representante do Império. Neste caso, havia Pilatos que começou a governar em 26 d. C. e governou até 36 d. C., ou seja, foi o governador daquela região por dez anos. É preciso dizer que os romanos não estavam nem um pouco interessados nas leis dos judeus. As leis do Sábado, das proibições dos alimentos, da circuncisão e tantas outras não eram leis romanas e, portanto, os romanos não estavam nem aí se estas leis eram cumpridas ou não. As leis romanas eram outras e estas deviam ser feitas valer em todo o Império, inclusive na Judeia.

Na verdade, Pilatos não se dava muito bem com o pessoal da Judeia. Um dos motivos é que Pilatos fez planos para construir um grande ducto de água para abastecer Jerusalém. O problema é que muitos recursos para a construção do ducto foram tirados do Templo em Jerusalém que era algo sagrado para o povo da Judeia. Houve muitos protestos e revoltas contra a construção do ducto de água e chegou um momento em que os soldados romanos impuseram o poder através do espancamento e esfaqueamento de pessoas, resultando na morte de centenas de judeus e no aumento do ódio a Pilatos.

Este homem – Pilatos – tem muitos diálogos com Jesus. Este diálogo está registrado em João 18. Pilatos perguntou a Jesus: “ – Você é o rei dos Judeus?” (João 18.33), ao que Jesus respondeu: “ – O senhor está dizendo que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” (João 18.37). Porém, no versículo anterior Jesus já havia dito que seu reino não é deste mundo. Jesus nasceu para ser Rei, mas não se tratava de um reinado terreno como era o do Imperador Romano ou do governador Pôncio Pilatos.

Jesus disse dar testemunho da verdade, ao que Pilatos perguntou: “ – O que é a verdade?” (v. 38). Conseguem perceber a profundidade deste diálogo? Pilatos não faria esta pergunta a qualquer um. Se a fez é porque estava interessado ou até impressionado com Jesus. Talvez apenas odiasse os judeus e quisesse ir contra a vontade deles para provocá-los enfurecê-los se colocando ao lado de Jesus. Pilatos tenta algo ousado: era costume na Páscoa algum prisioneiro ser colocado em liberdade. Entretanto, se lembrarmos a história saberemos que Pilatos ofereceu Jesus, mas que o povo pediu pela libertação de Barrabás. Após isto, Jesus foi então levado para ser torturado e espancado pelos soldados romanos. Eles o ridicularizaram e colocaram sobre ele uma coroa de espinhos. Pilatos, ao ver a cena, apenas diz: “Eis o homem!” (João 19.5) que no grego original traz a ideia de “vejam que figura patética! Vejam que pobre coitado!”.

Após isto, Jesus volta a estar diante de Pilatos. Então, Pilatos o diz: “ – Você não me responde? Não sabe que tenho autoridade tanto para soltar você como para crucificá-lo?” (João 19.10). Jesus respondeu a Pilatos: “ – O senhor não teria nenhuma autoridade sobre mim se de cima não lhe fosse dada. Por isso, quem me entregou ao senhor tem maior pecado.” (João 19.11). A partir deste momento, Pilatos quis liberar a Jesus. Mas, os judeus lhe pressionam para não fazer isso. Pilatos sabia da verdade! Pilatos sabia que Jesus era inocente. Pilatos sabia que pelas leis romanas não havia prova para condenar a Jesus, mas o que ele fez? Lavou as suas mãos! Pilatos entendeu quem é Jesus, mas não fez nada a respeito! Mesmo Pilatos tendo visto a verdade sobre Jesus, ele não creu nele!

Portanto, este é o primeiro tipo de fé. Fé não é apenas ter a opinião correta sobre Jesus. Pilatos teve a opinião correta sobre Jesus, Pilatos conheceu Jesus, Pilatos sabia da verdade, mas lavou as suas mãos. Fé não é apenas saber quem era Jesus. Fé não é apenas conhecer quem é Jesus. É muito mais do que isto. Vamos ao segundo tipo de fé:

2 OS SOLDADOS

Podemos nos colocar no lugar dos soldados romanos e imaginar como seria crucificar a Jesus, pregar suas mãos e os seus pés na cruz, jogar a sorte para ver quem ficaria com as suas roupas e assistir a própria morte de Deus no evento da cruz.

A verdade é que eles já haviam crucificado tantas pessoas que aquele seria apenas mais um dentre tantos. Apenas outro número. Nada mais do que uma morte a mais na cruz, de tantas que já aconteceram. Aquela cena terrivelmente horrorosa deveria ser bem normal para os soldados romanos, até porque a morte dos crucificados geralmente poderia demorar mais de um dia. Entretanto, para eles isso tudo não importava muita coisa. Era mais um dever a ser cumprido. Na perspectiva dos soldados, aquele era só mais um dia de trabalho, era a rotina, era seu dever.

Os soldados romanos crucificam Jesus e assistiram o seu desfalecimento nela. Jesus estava bastante machucado porque já havia sido torturado antes da crucificação. Os soldados romanos estão contemplando o próprio Deus pendurado no madeiro sem se darem conta disso. Entretanto, naquele dia aconteceria algo diferente na crucificação. Após Jesus morrer, Mateus nos testemunha o seguinte: “O centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: - Verdadeiramente este era o Filho de Deus.” (Mateus 27.54). Perceba: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus.” Eles até chegaram à conclusão correta sobre Jesus. Mas, será que de fato eles chegaram à fé verdadeira?

A verdadeira fé em Jesus leva o cristão a acreditar na vida eterna. Será que aqueles soldados romanos tomaram esse passo? Na verdade, isso é pouco provável. Ou seja: é possível ficar aos pés da cruz, ver Jesus morrer, tirar conclusões corretas a respeito dele e ainda assim não ter aquela fé salvadora. A confissão correta é fundamental, mas não pode ser apenas isto! A confissão correta mesmo diante da cruz ainda não revela uma fé verdadeira no Deus verdadeiro crucificado na cruz. Uma mera repetição de palavras decoradas ainda não demonstra uma fé verdadeira. Vamos ao terceiro tipo de fé:

3 OS RELIGIOSOS

Havia também religiosos diante da cruz. É muito intrigante que eles levaram o Filho de Deus à morte sem nenhum tipo de preocupação. Estavam mais preocupados com as suas pequenas leis em relação ao Sábado, à circuncisão ou a certas comidas puras e impuras. Aqueles religiosos falaram muitas coisas corretas a respeito de Jesus. Na verdade, nem eles mesmos sabiam como estavam certos. Quando Jesus estava pendurado na cruz, os religiosos disseram: “ – Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar. É rei de Israel! Que desça da cruz e então creremos nele.” (Mateus 27.2).

Perceba: Está tudo certo! Jesus de fato salvou a muitos e era o rei de Israel. Mas, na verdade, eles estavam debochando de Jesus na cruz. Os religiosos debocharam de Jesus falando a verdade sem saberem que estavam falando a verdade! Falaram corretamente a respeito de Jesus. Dizem que Jesus salvou aos outros, mas não enxergam que naquele momento na cruz Jesus estava salvando o mundo inteiro! A salvação acontecia diante dos seus olhos, mas isso os religiosos não conseguiam ver. A máscara de Deus caiu e ali na cruz estava o próprio rosto amoroso e misericordioso de Deus, mas os fariseus só enxergam a sua religião. Eram mentes teológicas que analisaram muito bem Jesus, mas não tiveram a fé de que João fala em 3.16.

Acredite: ter fé em Jesus Cristo não tem nada a ver com religião. O cristianismo não é uma religião. O que é a religião? A religião é “eu vou até Deus”. Faço rituais e cumpro leis para agradar a Deus. Isso é a religião. O Evangelho, porém, é o inverso disso: É o Deus que veio até nós! É o contrário. Cristianismo não é religião. Se cristianismo fosse religião, a salvação seria por obras e não pela fé. Na religião, faço para receber; no cristianismo, porém, recebo para crer. Podemos ter as conclusões mais religiosamente corretas sobre Jesus e ainda assim não sermos salvos. Mas, vamos ao quarto e último tipo de fé:

4 PEDRO

Pedro caminhou por três anos com Jesus. Pedro viu Jesus realizar muitas coisas. Pedro viu Jesus caminhar sobre o mar. Pedro viu Jesus fazer o milagre da pesca maravilhosa. Pedro viu Jesus curar pessoas. Pedro viu Jesus multiplicar os pães e os peixes. Pedro viu muitos sinais. Porém, até a ressurreição de Jesus, Pedro ainda não havia compreendido o que é a fé.

Pedro era um revolucionário que odiava Roma e sonhava com a queda do Império. Em Jesus, Pedro viu a possibilidade da realização do seu sonho. Para Pedro, um homem poderoso como Jesus poderia aniquilar de vez o Império Romano e governar sobre o povo de Deus. Pedro não sonhava com a glória eterna, mas com uma glória terrena. Pedro sonhava com Jesus sentado em um trono de um palácio neste mundo. Os planos de Pedro não diziam respeito ao Reino dos Céus, mas apenas a um reino neste mundo.

É por isso que Pedro fica revoltado quando o seu sonho desaba. Quando os soldados vêm para prender Jesus, o impulso do revoltoso Pedro é pegar sua espada e cortar a orelha do soldado romano. Na sua visão, eles não poderiam destruir seus sonhos desta maneira. Para Pedro, ali seria o início da revolução. Pedro não imaginava que tudo fazia parte dos planos de Deus. Para Pedro, naquele momento iniciaria uma guerra na qual com certeza Jesus e os discípulos seriam os vencedores.

Pedro caminhou por três anos com Jesus sem ter uma fé verdadeira em Jesus. Havia entendido tudo errado. Então vêm a traição. Pedro negou a Jesus por três vezes. Pedro disse publicamente que não conhecia a Jesus. Pedro estava completamente perdido, mas é perdido que pôde ser achado. Após negar Jesus pela terceira vez, o que aconteceu? O próprio Jesus olhou para Pedro. Jesus não lhe disse nenhuma palavra. Jesus não lhe acusou. Jesus não o rejeitou. Jesus apenas olhou para Pedro. Quando Jesus olhou nos olhos de Pedro após Pedro ter o traído três vezes, Pedro sai chorando amargamente.

Quando é que Pedro irá crer de fato? Somente após a ressurreição. Isso está testemunhado no final do evangelho de João: “Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: - Simão, filho de João, você me ama? Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado pela terceira vez: “Você me ama?” E respondeu: - O Senhor sabe todas as coisas; sabe que eu o amo. Jesus lhe disse: - Apascente as minhas ovelhas.” (João 21.17).

Percebeu? A fé verdadeira não é apenas um conhecimento correto sobre Jesus, mesmo que esse conhecimento correto seja importante. Fé não é apenas como Pilatos que sabia da verdade, como os soldados que chegam à conclusão correta ou como os religiosos que sabiam da verdade mesmo estando cegos para ela. A fé verdadeira é amar a Jesus! Amor sincero e declarado a Jesus é a fé verdadeira.

Pedro se afastou, mas voltou e permaneceu. Após o Pentecostes, Pedro tornou-se importante testemunha do amor de Deus. Pedro foi tão impactado pelo amor de Deus que escreveu duas cartas que estão no final do Novo Testamento. Nem parece o mesmo Pedro que outrora cortou a orelha do soldado romano com a espada. É um Pedro completamente transformado. É um Pedro calmo e pastoral. São coisas que apenas o Evangelho pode fazer. Por isso, não se trata apenas de saber ou conhecer, mas de amar de todo o coração! Isso é uma fé verdadeira.

Fé não é um pensamento positivo. Fé não é uma imaginação que diz a si mesma “de tanto eu acreditar, eu vou receber; de tanto que crer, vai acontecer”. Isso não é fé. Nem sei o que é isso, mas fé não é! A fé revelada na Bíblia é confiança! Deus prometeu e eu confio que Deus cumpre o que promete! Isso é fé! Não é negar a realidade, mas diante da realidade confiar nas promessas de Deus. Só há confiança onde há amor verdadeiro. Acredite: você não terá uma fé verdadeira se não amar verdadeiramente o Senhor Jesus e ter vontade de estar com ele em toda a sua vida.

Só há confiança de fato onde há amor de fato. Deus já revelou o seu amor por nós. A fé verdadeira não conhece apenas este amor, mas vive este amor e confia neste amor. É entregar-se completamente e não só uma parte da vida.

É por isso que João 3.16 diz: “para que todo aquele que nele crê.” Perceba que a tradução não coloca o verbo no futuro. Não está falando de crer. Não está falando de algo que vai acontecer. A Nova Almeida Atualizada traduz por crê que é conjugação no presente! É agora! Não amanhã! Não depois! Amanhã pode ser tarde! Depois pode não haver tempo! No grego original da Bíblia, temos aqui, na verdade, um gerúndio. A tradução mais acertada seria para que todo aquele que nele crendo. João não está falando de uma fé isolada. Não é uma fé que acontece em um momento e então some. Não é uma fé isolada no futuro que um dia irei ter. Não! É crendo. É uma ação concreta e contínua.

Relacionamento com Deus não é apenas de Domingo a Domingo; relacionamento com Deus não é apenas ler um devocionário por dia ou até mesmo ver os vídeos do devocional diário que o pastor William coloca no YouTube; relacionamento com Deus não é ser batizado, confirmado, casado e sepultado; se você acha que isso é relacionamento com Deus, estás perdido como Pilatos, os soldados e os religiosos.

Fé verdadeira é relacionamento com Deus a cada momento. Amo a Deus e por isso confio em Deus, apesar das circunstâncias adversas. Amo a Deus e defendo a Igreja de Deus. Se você ama a Jesus, não permita que ninguém fale mal da Igreja de Jesus. A Igreja é o Corpo de Cristo. Quem fala mal da Igreja, fala mal do próprio Cristo. Repreenda! Não permita! Ame a Jesus! Ame a Igreja! Defenda a Igreja, pois está na moda criticar a igreja. Quem critica a igreja, recebe aplausos. Não permita! Conheça a Bíblia e defenda a Igreja de Cristo!

É isto. A fé não entrega apenas partes da vida: ou você vive inteiramente com Deus ou não vive com Deus. Não há em cima do muro. Não há como ser morno. Ou é quente ou é frio. Para que todo aquele que nele crendo não pereça, mas tenha a vida eterna. O desejo de Deus em seu amor é salvar. Mas se você quer viver uma fé superficial que até sabe tudo corretamente, mas não ama e nem confia, ok, decisão sua.

João 3.18, que também deveríamos decorar, nos diz: “Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” Repito: “Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” Talvez você tenha aprendido a vida inteira que praticar alguns costumes seria o suficiente para uma boa espiritualidade. Entretanto, hoje Deus te chama à mudança. Hoje é o dia do maior pacto, um pacto este que Pilatos, os soldados e os religiosos não aceitaram, mas que Pedro aceitou.

Qual é a verdade? Somos indesculpáveis diante de Deus. Somos malditos pecadores. Somos instáveis e desobedientes. Ao que Deus nos chama? Ao arrependimento sincero! Hoje Deus olha para ti com os mesmos olhos com que Jesus olhou para Pedro! Ele olha não para condenar ou julgar, mas para perdoar e recomeçar. Este é o maior pacto. É preciso haver arrependimento. É preciso haver conversão. Não é só o batismo. Não é só ajudar nas promoções. Não é só uma vida religiosa. Não é! Não é! Não é! É mais do que isso! É arrependimento sincero. É pedir perdão. É deixar Deus transformar as nossas vidas. É permitir que Deus retire das nossas vidas aquilo que não lhe agrada, por mais que isso possa doer! É vida nova! É restauração! É deixar Deus ser Deus! É deixar Deus ser Deus para que sejamos seres humanos.

Deixe Deus restaurar a sua vida. Você quer? Não tenha timidez ou vergonha! Não é só conhecer Jesus, mas viver com Jesus! É o pacto! É a Nova Aliança. Você quer? Você aceita Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador da sua vida? “Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” É o que nos diz a Palavra de Jesus.

O Senhor abençoe tua decisão.

Amém.


1º DOMINGO NA QUARESMA | VIOLETA | CICLO DA PÁSCOA | ANO B

21/02/2021

Série de Pregações: João 3.16 | Episódio 3


P. William Felipe Zacarias


Autor(a): P. William Felipe Zacarias
Âmbito: IECLB / Sinodo: Rio dos Sinos / Paróquia: Sapiranga - Ferrabraz
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 3 / Versículo Inicial: 16 / Versículo Final: 16
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 61791
MÍDIATECA

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Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre.
Hebreus 13.8
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Jesus Cristo diz: Passarão o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.
Lucas 21.33
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