São muitas as pessoas que, na época da Quaresma, se preparam para festejar a Páscoa com oração e jejum. Ora, a pessoa que jejua se concentra mais na Palavra de Deus.
Isso é assim porque a oração e o jejum nos ajudam a vivermos nossa fé com mais densidade. Depois de um tempo de jejum, se adquire mais capacidade de ouvir; de ver; de perceber os detalhes bons e ruins que a vida propõe.
Sim, a pessoa que jejua também experimenta mais tempo para a oração; para a leitura da Bíblia; para compreender as mensagens que Deus transmite. Quem jejua também acaba experimentando a libertação de algumas amarras que sempre de novo danificam a vida.
Isso é fato: A pessoa que jejua sem fazer alarde, junta tesouros no céu. Mais do que isso: Essa pessoa descobre o gosto para um sem-número de detalhes que até então nem se dava conta.
O jejum é um antídoto que age contra a saturação daquilo que nos desvia do que é essencial. Jesus abordou o tema do “jejum” com Seus discípulos. Ele jejuava em obediência a Deus. Ora, quem se abstém de comidas, álcool, doçuras, televisão ou carro, deveria fazê-lo sem alarde. E destinar os R$s que gastaria consumindo um bom vinho, por exemplo, em favor de um Projeto Diaconal.
Nada de gabar-se ou ostentar mau humor por causa do jejum. A pessoa que jejua não é melhor do que aquela que não jejua e nem tampouco recebe qualquer recompensa no céu.
Quem aproveita o tempo da Quaresma para melhor compreender a si mesmo; para melhor entender o caminho que leva à cruz de Cristo; para se perguntar pela vontade de Deus em relação à sua vida e, depois, praticar estas respostas, acabará se alegrando muito mais com a Festa da Páscoa que vem em quarenta dias.
Essa pessoa certamente encontrará um tesouro no céu, lá onde também deve estar o nosso coração. Convide pessoas de sua relação e forme um grupo para praticar o Jejum no tempo da Quaresma.
Ah! Não deixe de ler este texto de Isaías 58.6-7: “Não! Não é esse o jejum que eu quero. Eu quero que soltem aqueles que foram presos injustamente, que tirem de cima deles o peso que os faz sofrer, que ponham em liberdade os que estão sendo oprimidos, que acabem com todo tipo de escravidão. O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos, que recebam em casa os pobres que estão desabrigados, que deem roupas aos que não têm e que nunca deixem de socorrer os seus parentes.”
Leia também:
Jejum Diaconal em 2016 - Convite
Jejum Diaconal em 2016 - Motivacional
Jejum Diaconal em 2016 - Meditação