Vida Celebrativa - Ano Eclesiástico


ID: 2654

Deuteronômio 26.1-11

Auxílio Homilético

28/06/2009

Prédica: DEUTERONÔMIO 26.1-11
Leituras: JOÃO 6.25-35; FILIPENSES 4.4-9
Autor: Clarise Holzschuh / Jair Holzschuh
Data Litúrgica: Ação de Graças
Data da Pregação: 28/06/2009
Proclamar Libertação – Volume: XXXIII

1. Introdução

O desafio é traduzir a Ação de Graças para essa realidade tão diversa, partindo da prática dos israelitas no Antigo Testamento. O texto de Deuteronômio 26.1-11 traz, em detalhes, essa celebração. Mostra, através da confissão de fé, o verdadeiro lugar do ser humano na história com Deus: eternamente dependente de Deus. Ao mesmo tempo, descreve um Deus que cumpre suas promessas junto a seu povo em todos os tempos: passado, presente e futuro.
No Evangelho de João, Jesus confronta os ouvintes com a limitação do ser humano. O pão que dá vida vem do céu e só pode ser dado por Deus: “Não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá” (Jo 6.32b). O evangelista João mostra que Jesus é o pão da vida.

Assim como em Deuteronômio se aponta para Deus como sendo o doador e mantenedor de toda a vida, Jesus aponta novamente para Deus como o doador do Pão da Vida. Jesus afirma: “Eu sou o pão da vida” (Jo 6.35a). A ação de Deus de saciar fome e sede é eficaz para sempre. Jesus fala do pão e da água, da palavra de Deus, que jamais pode faltar a seu povo fiel.

Na Epístola aos Filipenses, encontramos novamente o chamado para que as pessoas se voltem inteiramente a Deus. É um chamamento ao discipulado comprometido e encarnado, casamento perfeito entre palavra e ação. Paulo ensina que os discípulos e as discípulas de Jesus são conhecidos por seus atos de moderação, oração, ação de graças, amor e respeito.

Os três textos exaltam a total dependência do ser humano de Deus. Sendo assim, a atitude da pessoa cristã só pode ser de humilde obediência. A Ação de Graças ou Festa da Colheita é essa confissão pública de total dependência e um retorno às origens históricas do povo de Deus.

2. Exegese

Há um trabalho exegético detalhado sobre o texto de Deuteronômio em Proclamar Libertação XXVI, p. 91-96. É bem verdade que a delimitação do texto é dos v. 3-11 e não 1-11. Há teses variadas entre os estudiosos no que se refere aos v. 1-2. Para o estudo consideraremos esses dois versículos em nossa perícope, pois não trazem um assunto novo, mas colocam o ofertante no “lugar que o Senhor, teu Deus, escolher”, ou seja, no templo.

A intenção original de Deuteronômio encontramos em Deuteronômio 6.4s: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força”. Deuteronômio assume a tarefa de recolocar Deus no centro da vida cúltica e particular do povo israelita.

Gerhard von Rad defende que os assuntos levantados em Deuteronômio partem da realidade do povo, tendo como pano de fundo um ato litúrgico. Para o mesmo autor, Deuteronômio é um “artístico mosaico de pregações múltiplas sobre os mais variados assuntos, a síntese de uma vastíssima atividade de pregação” (p. 223). Com certeza, Deuteronômio tinha a intenção de orientar a caminhada do povo escolhido com seu Deus, preservando a pureza e a fidelidade (Dt 6). O livro de Deuteronômio pode ser assim estruturado, conforme W. H. Schmidt:

➜ 1-4 – Primeiro discurso introdutório;
➜ 5-11 – Segundo discurso introdutório sobre a natureza do mandamento;
➜ 12-26 – Mandamentos isolados;
➜ 27-28 – Primeiros discursos de despedida;
➜ 29-30 – Segundo bloco de discursos de despedida;
➜ 31-34 – Conclusão do Pentateuco.

O texto está na subdivisão dos mandamentos isolados. O capítulo 26 traz orientações litúrgicas quanto às primícias, dízimos e ainda contém no final (v.16-19) uma confissão de fidelidade e obediência ao único Deus.

Por que uma liturgia de Ação de Graças? A terra prometida era habitada pelos cananeus, que tinham seus deuses, costumes e tradições. Os deuses dos cananeus, em sua maioria, estavam ligados à agricultura, à terra. Com o objetivo de fortalecer a unidade do povo israelita, foi colocada no espaço cúltico a Ação de Graças, acompanhada do reconhecimento da ação de Deus (Javé) em toda a história do povo. A oferta do israelita é resposta do amor primeiro de Deus, que os tirou do Egito e colocou numa terra boa e rica.

A promessa da terra prometida estava se concretizando. Deus havia cumprido a sua parte no acordo. Agora havia chegado a hora do povo mostrar a sua fidelidade. Deuteronômio orienta os passos desse ato: tomar as primícias dos frutos da terra, levá-las ao sacerdote (templo), declarar (confissão de dependência total) e reconhecer a ação divina ao longo da história.

Nesse texto, mais uma vez transparece uma característica de Deuteronômio, qual seja, Deus precisa estar em primeiro lugar e é o companheiro fiel do povo em toda a sua trajetória histórica. A oferta das primícias mostra mais uma vez Deus como o Senhor da história (v. 2,10). Boa colheita é vista como bênção de Deus em resposta à obediência do povo. O fracasso na colheita é visto como sendo a retirada da bênção de Deus em resposta à desobediência e rebeldia do povo, afastando-se dele (Dt 11.26ss).

O v.11 convoca o ofertante a alegrar-se juntamente com o levita e o estrangeiro. A Ação de Graças não considera somente a relação pessoal com Deus, mas inclui a vizinhança, o necessitado e o dependente. A tribo de Levi não recebeu terra, mas foi encarregada do trabalho no templo. Estrangeiro é outra classe de pessoas que não tem morada certa, tampouco terra e lar. Para essa mesma condição talvez aponta a expressão: “Arameu prestes a perecer foi meu pai”. Talvez possamos incluir aí todos aqueles que vivem extraviados e sem rumo, parecendo ovelha perdida (Sl 119.176; Jr 50.6).

A história do povo de Israel não pode ser contada sem sua relação com Deus. Estão intimamente ligados, e a ação do povo recebe um significado teológico. A vida do israelita é vista à luz da vontade de Deus. A atuação divina mostra, sem sombra de dúvida, que a sua intervenção na história dá-se de forma prática e concreta.

3. Meditação

Temos presente a origem da Ação de Graças, que nos liga ao povo de Israel. Não é possível compreender essa celebração se a retirarmos de seu contexto histórico e teológico. O povo de Israel teve, em sua origem, sempre uma estreita ligação com a terra (pastores de ovelhas, pequenos agricultores). Outro fato importante é que, para entender a história do povo de Israel, precisamos entender sua relação com Deus.

Deus (Javé) é quem dirige a vida, e esse fato perpassa toda a ação do povo. Esse entende sua existência e vida a partir do governo de Deus. Os acontecimentos no decorrer da história são compreensíveis a partir da ação de Deus. Poderíamos dizer que as impressões digitais de Deus estão em tudo o que existe no mundo.

Transportando isso para a Ação de Graças: não pode ser diferente a relação do israelita com Deus na hora da colheita. A Ação de Graças pela Colheita liga o israelita a seus antepassados, pois vem acompanhada da confissão histórica – “Arameu prestes a perecer foi meu pai” – da dependência de Deus. Render graças é o mesmo que dizer: de ti tudo vem e a ti tudo devemos. Ação de Graças é tirar o foco da ação humana e apontar para a ação de Deus na vida humana.

Olhando para o Novo Testamento, percebemos que também Jesus aponta para a ação de Deus nele e por meio dele. Em João 6.25-35, Jesus novamente fala que Deus dá o pão da vida, enquanto os seres humanos estão preocupados com o pão que enche a barriga. Jesus leva seus ouvintes a ir além da fome corporal, conduzindo-os e criando neles a “fome” espiritual. Jesus não ignora a necessidade física das pessoas, mas reordena a vida das pessoas. Recoloca o reino de Deus em primeiro lugar e promete que as demais necessidades serão acrescentadas à vida das pessoas que assim vivem (Mt 6.33).
A Ação de Graças ou Festa da Colheita é uma celebração sobremodo oportuna para a rememoração do significado primeiro dessa celebração. A Ação de Graças era a resposta de uma pessoa agradecida por estar na terra prometida por Deus e ali produzir alimento com fartura para seu sustento e de sua família. O “rito” da Ação de Graças mostra a consciência de que tudo o que se tem é devido ao agir bondoso e amoroso desse Deus que caminha com o povo do Egito até a terra prometida. Ao mesmo tempo, é um convite para que Deus continue abençoando o trabalho de seus filhos e filhas, que se mantêm fiéis ao Senhor da história.

No Novo Testamento, a Ação de Graças cristã recebeu mais um elemento fundamental: Jesus Cristo. Continua tendo o mesmo significado histórico do Antigo Testamento, mas agora com mais um elemento, que é o agir salvador de Deus em nosso favor por meio de Cristo. Com o advento, paixão, morte, ressurreição e ascensão de Cristo, a Ação de Graças ganha novo impulso e novo sentido. Deus age mais uma vez por meio de Cristo em nosso benefício, qual seja, a salvação.

Conforme o Evangelho de João 6.35 – “O que vem a mim jamais terá fome; e o que vem a mim jamais terá sede” –, ir ao encontro de Jesus é agir segundo seus ensinamentos, é doar vida, organizar multidões para que todos recebam um pedaço de pão. O mesmo convite Deuteronômio expressa ao convidar para alegrar-se com os levitas e estrangeiros. O repartir do pão é festivo, traz alegria, e isso é comida que subsiste para a vida eterna (Jo 6.27).
Ação de Graças é nossa resposta a tudo o que Deus tem feito ao longo da história em favor de seu povo. Cabe perguntar: Qual o sentido dessa celebração para nós hoje? Para quem são destinados os produtos da Ação de Graças de nossa comunidade?

Os frutos da Ação de Graças eram partilhados com os levitas e os estrangeiros, pessoas de fora. Festa da Colheita ou Ação de Graças são o nosso agradecimento e reconhecimento de que, de todas as formas, estamos nas mãos de Deus. Os frutos da Ação de Graças já nos beneficiaram. É hora de colocá-los nas mãos de Deus, para que ele beneficie outras pessoas. Caso revertermos os produtos em benefício da própria comunidade, estamos trocando o resultado dessa ação do bolso esquerdo para o direito da mesma calça. Perdemos assim a dimensão do ir para fora do círculo familiar e comunitário.

É necessário recuperar a confissão de fé contida nessa celebração. Além disso, há o aspecto de oferecer a Deus parte importante da colheita ou do que se juntou para a sobrevivência. Em Deuteronômio, há a orientação de tomar a primeira parte da colheita – normalmente a melhor – e ofertá-la a Deus. Isso quer dizer: ofertar a Deus o que precisamos para nossa sobrevivência e não os restos e sobras. Urge que Deus seja novamente o centro de nossa vida e não só a tangencie.

Ação de Graças não é só pelo que já foi colhido ou que já aconteceu. É também o pedido a Deus para que, assim como compartilhamos as dádivas ofertadas, possa ser abundantemente abençoada a nossa colheita (salário) do próximo ano. É um pedido a Deus que, através dessas ofertas, abençoe todas as outras das quais precisamos para a sobrevivência.

4. Imagens para a prédica

Observando as celebrações de Ação de Graças/Festa da Colheita, percebe-se a ausência ou a pouca valorização dessa celebração. Não são muitas as famílias que levam sua oferta para a igreja. Em outros lugares, as ofertas são levadas para o salão, sem antes ser levadas para o lugar onde acontece o culto. Há ainda aqueles que têm dificuldades de relacionar seus bens com sua fé, “sobrando” para Deus somente as migalhas. Caso for essa a realidade da comunidade, sugiro que seja feito um pão. Ele é trazido durante a celebração para o altar. Durante a pregação reflete-se sobre o lugar e a importância de Deus quando da divisão de nossos dinheiros. Faz-se a partilha do pão conforme as sugestões forem surgindo (água, luz, gás, INSS, escola, telefone...).

Cada pessoa identificada com uma placa no peito pede seu pedaço de pão e vai “devorando”. Preparam-se os pedaços de tal forma que, quando se der conta do pão ter terminado, olha para a frente e vê a igreja. Nesse momento, começa a juntar as migalhas/restos para ver quanto dá e entrega as migalhas.

Certamente a bandeja/forma vazia é impactante. Com isso podemos acordar pessoas, inclusive para encarar sua oferta à comunidade de forma diferente. Onde fica a gratidão a Deus? Qual é o lugar que Deus ocupa em nossa plantação, colheita, trabalho e salário? O que pode ser feito com os frutos do culto de Ação de Graças? Com quem repartimos as dádivas trazidas e abençoadas por Deus? Elas mudam de endereço ou só de lado no bolso do mesmo dono?
Preparar os grupos cujo trabalho culmine no culto de Ação de Graças, em que haverá um momento especial quando as ofertas são levadas ao altar. Se há a tradição de ofertar produtos, dispor de grandes cestos no altar, onde serão colocados. Se for dinheiro ou envelopes, também dispor de cestos para visualizar a prática de Deuteronômio.

Importante é que cada pessoa possa ir até o altar fazer sua oferta, lembrando o caminhar em direção: “O que vem a mim...” (Jo 6.35), já que o altar simboliza a presença de Deus. A imagem do dia é a comida em forma de pão. Pão guardado se estraga. Porém pão doado faz crescer a fé. E Jesus adverte: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna” (Almeida) e “Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna” (NTLH).

A mensagem culmina com o canto das sementes, de autoria desconhecida. Os produtos podem ser adaptados à realidade de cada comunidade. A melodia é a mesma do hino “Graças dou por esta vida” (Hinos do Povo de Deus nº 1, 237).

1 – Graças dou pela semente que é lançada pelo chão.
Em paisagem se transforma este pequenino grão.
Graças dou por suas flores, que mais tarde brilharão,
perfumando toda a terra e alegrando o coração.

2 – Graças dou pela laranja, pela uva e o mamão.
Graças dou pela banana, pelo figo e o limão.
Graças dou pelas verduras que nos vêm das mãos de Deus.
Graças dou por cada fruto que alimenta os filhos seus.

3 – Graças dou pela mandioca, pelo trigo que dá o pão,
pelo arroz e batatinha, milho, soja e feijão.
Cá estamos reunidos de mãos dadas com amor.
Agradecemos a colheita junto à mesa do Senhor.

5. Subsídios litúrgicos

Ação de Graças
Sino: Comunidade coloca-se de pé

Liturgia Inicial
O: “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo
Jesus para vocês” (1Ts 5.18).
Canto:
O: Neste culto Deus vem nos servir. Somos convidados a render graças ao Senhor por tudo o que nos tem dado. Vamos dar graças ao Senhor porque ele é bom e a sua misericórdia dura para sempre. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
C: Amém.
O: Elevo os meus olhos e pergunto: De onde virá o nosso socorro?
C: O nosso socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
O: Louvemos ao Senhor, que nos dá a vida e a sustenta oferecendo paz, o pão de cada dia, um lar. Liberdade, bons amigos e vizinhos, cantando:
Graças, Senhor, eu rendo muitas graças por este novo dia. Graças, Senhor, a ti eu devo toda a alegria.
Graças por todos os amigos, graças, Senhor, pelo meu lar, Graças que até ao inimigo eu posso perdoar.
O: (Salmo do dia em responsório)
C: Porque Ele é Santo e poderoso queremos cantar: Graças por todo o meu trabalho, graças pela felicidade, Graças por minha vida toda e por tua verdade.
Graças pela palavra, muitas graças por tua voz, Senhor, Graças por nunca nos negares teu divino amor.
O: Senhor, tu tens dado a cada um e a cada uma de nós o pão de cada dia. Tua proteção nos torna fortes para trabalhar e lutar pelo sustento. Sustento nosso, de nossa família e de muitas pessoas. A colheita (o salário) foi farta por causa da tua bondade e do teu amor para com a criação inteira.
C: Amém.
Graças que tu não tens limites, graças, ó Deus, que eu posso crer, graças! Eu te agradeço por poder agradecer.
O: Senhor Deus, em meio ao agradecimento também confessamos a nossa culpa.
C: Perdoa-nos por ser tão egoístas.
O: O mundo espera ansiosamente por pão, saúde, justiça e liberdade.
C: Perdoa-nos quando o queremos apenas para nós mesmos.
O: Ó Deus, ouve o nosso pedido por perdão. Que possamos perceber ao nosso lado tudo aquilo que ameaça a vida.
C: Senhor, se com nosso pensar, falar e agir te causamos sofrimento, se a nosso exemplo o fraco tem tropeçado, se em teus caminhos não quisermos andar, pedimos perdão: Perdão, Senhor!
O: A natureza é muito rica. A gente planta um grão; o grão brota, nasce, cresce e forma uma espiga de muitos grãos. Toda essa riqueza tem um começo. Foi o Senhor, o Criador, que lhe deu origem. Foi ele que criou as primeiras plantas, que deu fertilidade à terra e colocou vida nas sementes. Foi Deus que encheu a terra de riquezas. Toda a riqueza da terra pertence a Ele. Como diz o salmista:
C: “A Deus pertencem a terra e tudo o que nela se contém”. Amém.

[Esta é uma sugestão que já usamos há mais tempo. A idéia inicial não é nossa. Já moldamos e retrabalhamos algumas partes.]

Bibliografia

Von RAD, Gerhard. Teologia do Antigo Testamento, v. 1. São Paulo: ASTE, 1974.
SCHMIDT, Werner H. Introdução ao Antigo Testamento . São Leopoldo: Sinodal, 1994.


Autor(a): Clarise Holzschuh / Jair Holzschuh
Âmbito: IECLB
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ação de Graças - Festa da Colheita
Natureza do Domingo: Dia de Ação de Graças

Testamento: Antigo / Livro: Deuteronômio / Capitulo: 26 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 11
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2008 / Volume: 33
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 24569

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