Há um ditado popular que diz: “A mentira tem perna curta”. Mais hora, menos hora, a verdade aparece e vem com toda a força. Foi isso o que aconteceu com JESUS. Deus já havia previsto, através dos profetas, que o cordeiro santo e sem defeito deveria morrer como sacrifício pelos pecados do povo. Não havia outra forma pela qual as pessoas pudessem voltar a ter comunhão como Pai, a não ser que o pecado fosse pago por Jesus, assumindo a função de sacrifício. Por isso é que ninguém defendeu Jesus. Na hora do julgamento, o povo disse: Solta Barrabás! Crucifica Jesus! Os sacerdotes o chamaram de blasfemador. Noutras palavras, mentiroso. O governo romano o condenou, apesar de não achar nele culpa alguma. Os discípulos o traíram, negaram, fugiram. Jesus estava sozinho. Aliás, apenas com Deus, cumprindo sua missão, com muito sofrimento. Sofreu e morreu por cada um de nós, pela nossa salvação. Muitos ainda hoje ignoram tal verdade. Fazem de conta que tem autonomia sobre suas vidas e seu futuro. Muitos até ironizam a entrega de Jesus. Um dos criminosos também brincou na hora da morte. Ele disse par Jesus: Pula da cruz! Muitos ainda hoje pensam assim. O doar-se e entregar-se no serviço é uma atitude desprezada e ridicularizada. Mas, não foi brincadeira, muito menos mentira ou algo sem valor. Servindo ao propósito de Deus, Jesus entregou sua vida para nos salvar. Mas, graças ao próprio Deus, Jesus não ficou preso à sepultura. Não ficou preso à morte. Deus o ressuscitou. Assim como deveria morrer por nós, igualmente ressuscitar por nós, revelando que a morte não tem a última palavra. Ela foi vencida. Jesus venceu a morte. Jesus se tornou a nossa única esperança de salvação, diante daquilo que é certo e está diante de todos nós: a morte. Todavia, a bem da verdade, abrindo o coração, muito dirão: Está certo! A morte foi vencida. Mas, continuo tendo medo dela, tanto da minha própria, quanto da dos meus queridos. O medo é consequência de nossa separação de Deus, do nosso pecado. Na carta de 1 João 2.1 diz que temos um defensor, um advogado, que nos livra da morte eterna. Jesus nos dá certeza de que também ressuscitaremos. Por isso, conscientes do que Jesus fez, o primeiro passo que precisamos dar é em direção a Jesus. O evangelista João citou as seguintes palavras de nosso Mestre: Quem crer em mim, ainda que morra, viverá (11.25). A consequência é ser preenchido pela certeza que vem do Pai. Tal processo atingiu a vida dos discípulos. Aqueles medrosos que se escondiam se transformaram em testemunhas corajosas. Nasceu a Igreja. Jesus vive! Essa era a Boa Nova que, somente depois de algum tempo, no dia de Pentecostes, os discípulos entenderam e logo passaram a anunciar. A notícia de que o corpo de Jesus tinha sido roubado – espalhada pelos romanos – não foi longe, pois a mentira tem “perna curta”. Já os discípulos, motivados pelo Espírito Santo, tornaram-se eficientes testemunhas da ressurreição de Cristo, fato verdadeiro e magnífico, que jamais poderia ser esquecido. A Boa Nova precisa ser contada adiante, com toda voz. Escreveu Lucas, uma testemunha: Não podemos deixar de falar daquilo que vimos e ouvimos (At 4.20). A experiência da fé é contagiante. E, como conta a história, nas muitas voltas que esse mundo dá, essa bela mensagem – por ser a VERDADE – se espalhou mundo afora. Por intermédio de Paulo e outros apóstolos, se espalhou pelo Império Romano, pela Europa. Nossos antepassados longínquos compreenderam a mensagem do CRISTO VIVO. Eles a passaram geração após geração. Eles a trouxeram junto com suas bagagens ao Brasil. Nós mesmos a trouxemos junto conosco até onde estamos. Vivemos num mundo cercado de sinais de morte, que teme a morte, sem esperança. Vivemos num mundo cercado de mentiras e corrupções. Nós temos a palavra da salvação, palavra da esperança. Temos também uma missão a cumprir, lembrando sempre a ordem de Jesus: Ide, portanto fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado (Mt 18.18-19). Essa missão – levar a VERDADE – pertence a todos os cristãos, mundo afora, a todos que confessam que Jesus Cristo vive hoje e eternamente. Amém!