Vida Celebrativa - Ano Eclesiástico


ID: 2654

2º Domingo Após Pentecostes... Mateus 9.35-36

13/06/2020

A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo esteja com você.
Transmito a vocês neste 2º domingo de Pentecostes o relato do Evangelho de Mateus a respeito do ministério de Jesus (9.35-36): “Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, teve compaixão daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados”.

Não estamos podendo sair de casa e sair caminhando, assim como Jesus, de casa em casa, e de cidade em cidade. Neste final de semana e feriadão há barreiras para acessar a cidade de Itapoá, por exemplo. É tempo de ficar em casa e de distanciamento. No entanto, temos inúmeras formas de nos comunicar. Essa forma que falo com vocês agora é uma delas. Apesar de um pouco mais antiga, a rádio segue sendo uma forma muito eficaz de se comunicar. E que permanece muito atual. Nestes dias temos nos familiarizado ainda mais com redes sociais, com vídeos, áudios, videoconferências, ligações. Não faltam formas de se comunicar. Falo sobre isso com vocês porque gostaria de usar este momento para fazer como Jesus, perguntando a vocês como está a situação da sua cidade, da realidade de seus amigos, familiares, vizinhos? Qual a realidade de Garuva, Guaratuba e de Itapoá? Sabemos que a mensagem de Jesus tem chegado até nós. Não tem faltado meio para isso. Há inclusive muitas opções de cultos online, mensagens de outras paróquias e igrejas.

Ao prestar atenção neste relato do evangelho de Mateus salta aos olhos a forma como Jesus anunciava a Boa Nova para um povo muito sofrido. Na comunidade de Mateus, em Jerusalém havia muita gente doente, muitas pessoas abandonadas, gente que vivia na miséria social. E também pessoas que passaram por sofrimento do luto, da falta de amparo do sustento físico e também emocional. Jesus tem compaixão do povo. Qual a nossa realidade diante dessa pandemia? Muito semelhante com a da comunidade de Jerusalém. Neste momento mais de 43 mil famílias choram a morte de seus entes, por conta da COVID 19. Quantas pessoas inda perderam emprego. Tiveram que fechar seus negócios, suas pequenas empresas e os meios de sustento. Sobre isso esses dias vi um relato de um pequeno comerciante de Joinville. Na reportagem dizia que precisou de empréstimo no banco, mas precisa dar imóvel como garantia. Ele não tinha. Sua pequena empresa fechou. Quatro funcionários voltaram pra casa sem emprego. Me pergunto como contaram isso para seus filhos e esposa. Essa realidade dura está se acentuando em nossas pequenas cidades de interior.

Nestes momentos, a mensagem de Cristo é nossa proteção e nossa força. Pois Jesus tem compaixão por cada um de nós. E se há várias formas de transmitirmos o Evangelho em nossas comunidades, a fé em Cristo dá os seus frutos no chão da comunidade. Voltou a acontecer, como nas primeiras comunidades, nas casas. A gente está vivendo a igreja em nossas casas. Do mesmo modo como tudo começou. Embora não temos tido a comunhão presencial, através das novas de comunhão com as pessoas da comunidade que encontramos a compaixão de Cristo. Encontramos essa compaixão que nossa igreja tem para com as pessoas mais velhas, com as pessoas doentes e com as pessoas mais necessitadas. Essa compaixão encontra formas novas e inusitadas. Ela acontece inclusive na ausência de cultos presenciais. Essa compaixão se faz presente com uso de máscaras e de distanciamento social. Essa compaixão, fruto do amor e da graça de Deus, não conhece as barreiras. A compaixão está na paciência e na resiliência. Está no nosso agir cuidados no dia a dia e na sabedoria para escolhas difíceis da vida.

Desejo que estas palavras alcancem o coração de cada um de vocês. Por isso, peço que esse tempo do Espírito Santo faça soprar força e a boa nova do evangelho na casa de cada um. Que o Senhor Deus nos acompanhe nessa travessia. Amém!
 


Autor(a): PPHMista Willian Kaizer de Oliveira
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Tempo Comum
Área: Ministério / Nível: Ministério com Ordenação
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 9 / Versículo Inicial: 35 / Versículo Final: 36
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 57198

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Mesmo que não sejamos cristãos tão bons como deveríamos ser, e somos ignorantes e fracos tanto na vida como na fé, Deus ainda assim quer defender a sua Palavra, pela simples razão de ser a sua Palavra.
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