Quaresma - Tríduo Pascal - Tempo Pascal



ID: 2656

O que é o Domingo de Ramos?

10/04/2014

O Domingo de Ramos aconteceu em Jerusalém, quando uma grande multidão reunida para a Festa da Páscoa, estendeu suas vestes e ramos de palmeiras na estrada para aclamar Jesus como rei. Isso aconteceu uma semana antes da festa da Páscoa. A Páscoa era uma ocasião especial a cada ano, em que os judeus se lembravam de como Deus os protegeu da morte e os libertara da escravidão no Egito, muitos anos antes. Deus havia dito que o filho mais velho de cada família morreria, mas proveu ao mesmo tempo um meio de os israelitas se livrarem da morte. “Matem um cordeiro”, disse Ele. “Quando enxergar o sangue (nas ombreiras das portas), passarei por sobre vocês”. Assim, o “sangue” protegeu os israelitas quando o anjo da morte passou pelo Egito.

Aquela multidão reunida para a Páscoa veria muitos cordeiros sacrificados e, embora não compreendesse isso, veria também o sacrifício do verdadeiro Cordeiro Pascal de Deus (Jo 1:29). O Senhor Jesus iria morrer para livrá-los – e também a nós – do castigo pelos nossos pecados, que nos separam de Deus. Antes daquela semana terminar, o Senhor Jesus daria o Seu sangue na cruz para pagar por todo pecado (1 Pe 1). No terceiro dia, Ele ressuscitaria. Mas, quando Jesus entrou na cidade, as multidões não compreenderam esse seu propósito. Desejando fazê-lo rei, estenderam vestes e ramos diante dEle.

A multidão aclamou Jesus como Filho de Davi – o rei prometido (Mt 21.9).

Clamavam “Hosana”. Significa “Salva-nos agora”! Era um termo de louvor e um pedido de salvação. Muitos pensavam que Jesus, como Messias, estava chegando para ocupar Seu Trono e salvá-los da opressão romana. A multidão sabia dos milagres de Jesus. Mas, eles não compreendiam que o Messias ia tornar-se seu Salvador ao sofrer a morte. Esperavam que fosse seu rei e os “salvasse” da crise econômica opressiva, que suprisse a necessidade de alimento e curasse os doentes. Em poucas palavras, a multidão da época queria o que também hoje se anseia: “salvação do bolso e da pele”. Assim, ignoravam a necessidade de arrependimento, regeneração e salvação de sua alma.

Sem entender que Jesus é Deus, louvavam simplesmente pelos benefícios que Ele poderia lhes trazer, a partir de “suas” expectativas e ambições. Contudo, Jesus veio atender as “necessidades fundamentais” do ser humano, cuja importância, está muito acima das pretensões humanas.

Louvar o Senhor por tudo o que Ele faz por nós, é bom. Mas verdadeiro CULTO acontece quando o louvamos por Ele ser Quem é. Jesus é o Senhor sobre tudo (Ap. 4:11). Muitos hoje não concordariam com isso. Dizem que não há Deus. Que o mundo natural cuida de si mesmo e nós controlamos tudo neste mundo. Que somos nós que decidimos o que vai acontecer a nós e à terra.

Mas, a Bíblia ensina que o Deus criou o nosso mundo e tudo que nele existe – inclusive nós! E nada pode existir separado dEle. Jesus merece todo o louvor (Cl 1:16-17). Ele é que mantém tudo em ordem, Ele é verdadeiramente Senhor de tudo. Por isso, a Ele é que devemos dar “ouvidos”. Pedro, o Apóstolo disse: “Senhor, para quem iremos. Só Tu tens as palavras da Vida Eterna”!

Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!
 


Autor(a): Túlio Cesar Jansen
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 21 / Versículo Inicial: 9
Título da publicação: Jornal Notícias da Serra / Ano: 2014 / Volume: 12/abril
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 27626

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