Quaresma - Tríduo Pascal - Tempo Pascal



ID: 2656

João 20.11-18

Auxílio Homilético

26/03/1989

Prédica: João 20.11-18
Autor: Romeu Martini
Data Litúrgica: Domingo da Páscoa
Data da Pregação: 26/03/1989
Proclamar Libertação - Volume: XIV


l — Páscoa: protesto da vida contra a insistência da morte.

A perícope a ser estudada tem seu contexto maior nos caps. 18 a 20. O cap. 20 é o contrapeso aos caps. 18 e 19, i. é., ao avanço e execução planejada da morte de Jesus Cristo é contraposta a sua ressurreição. A simples leitura deste contexto é, pois, imprescindível!

Em Jo 18.3 vemos todo o aparato usado pelos inimigos da vida (Jo 10.10): traidores, a religião dos dominadores, o Estado. Manietaram-no (18.12); a negação de Pedro (vv. 15-18); o reconhecimento da inocência de Jesus por Pilatos (19.4), mas sua insubmissão ao Império Romano (v. 12); todos os detalhes da crucificação de Jesus: tudo mostra a concreticidade daquilo que João testemunha a respeito de Jesus. Torna visível também o lado desumano, cruel, maldoso, criminoso em que caiu o mundo criado por Deus. Pois, é exatamente para resgatar este lado perverso da criação que Cristo veio ao mundo, ensinou e enfrentou a morte. E Jo 20.11-18 testemunha o ressurgimento do próprio Cristo, o renovo da sua verdade (18-37), a vitória de sua intenção, apesar do poder institucionalizado da morte. Por mais insistentes que foram os inimigos da vida oferecida em Cristo, Páscoa é o protesto da certeza de que a vida já venceu e sempre vencerá.

Este contraste entre os caps. 18-19 e 20 é típico do chamado dualismo joanino (luz/trevas; verdade/mentira) (Brakemeier). À morte e suas manifestações opõe-se a vida e sua vitória. Páscoa precisa, pois, ser compreendida à luz da Sexta-Feira Santa e, principalmente, de todo o processo que culminou na crucificação. O inverso também é verdade! Não dá pra falar em ressurreição, esperança, vida sem mencionar antes a crucificação, o desespero de Maria, a aparente vitória dos inimigos da vontade do Pai. Somente no confronto entre os acontecimentos de Sexta-Feira Santa e o domingo de Páscoa é que a verdadeira alegria pascal estoura igual broto. E insisto em dizer já agora: Também a pregação na Páscoa precisa manter esta dialética entre o acontecido na Sexta-Feira Santa e o festejado na Páscoa. A pregação na Páscoa deve clarear o confronto que ainda hoje existe entre as manifestações da morte e o protesto, a resistência cristã que emana da celebração da Páscoa. Por tudo isso é interessante viajar pela perícope em estudo!

II — A perícope

A perícope como um todo mostra a fraqueza do testemunho da ressurreição, se comparado com o testemunho da morte organizada, planejada e escoltada pelas autoridades (18.lss). Considerando o tempo em que João escreveu (100 d. C.), considerando ainda a influência dos gnósticos nesta época, dá para afirmar, com muita segurança, que a perícope quer testemunhar a ressurreição e a certeza de que ele vive.

Considero necessário destacar o seguinte:

V. 11: Maria é mulher. Ela representa a fraqueza; a humilhação, o desprezo sofrido por aqueles(as) que Jesus tinha como seus prediletos. Em Maria estes(as) choram a ausência de sua esperança encarnada. Em Maria choram a morte daquele que veio promover vida (Jo 10.10). Choram o bom pastor que se dispôs a dar a própria vida em defesa da vida das ovelhas (10,11). Abaixou-se poderia expressar humildade em meio à desesperança?! Pois, ao se abaixar. . .

V. 12: Maria encontra companhia (dois anjos), i. é., gente enviada para auxiliá-la em sua solidão e dor. Angelos, se me recordo bem, é aquele que levava a notícia de uma batalha ganha. É bem isso que os dois anjos fazem. Daria para entender muito bem ser esta uma das tarefas de nós pastores e pastoras, ou?

V. 13: O motivo do choro de Maria é a ausência daquele que havia suscitado esperança de vida.

V. 14: Jesus mais uma vez está junto dos que lhe são prediletos. Ele é o mesmo que foi antes! Ele está aí no sofrimento, mesmo não sendo reconhecido.

V. 15: Jesus continua igual na sua intenção de entender a razão da dor, desalento, choro dos(as) sofredores(as). Por que choras? Isso não é mero detalhe! O Cristo ressuscitado é o Jesus crucificado. A proposta de vida do Ressuscitado continua sendo a mesma daquele que foi pregado na cruz. Páscoa é a confirmação de que Jesus tinha razão.

V. 16: O nome tem importância destacada. O nome valoriza cada pessoa como tal. Para Jesus e para Cristo uma pessoa não é mero número, mais um entre outros(as), mas ê um ser com valores e caracte¬rísticas próprias. Por isso é que ele diz: Maria! E então Maria o reconhece. É ele. Achei quem eu procurei!

V. 17: A pessoa Maria encontra o Cristo ressuscitado. Este encontro faz ressurgir alegria e esperança. Mas isso não dá direito de ela se apropriar de Cristo. Por isso: Não me detenhas. Maria: minha missão não termina contigo; nem a tua missão comigo — diz Jesus. Jesus não é bichinho de estimação. Não é santo de casa. Reconhecer Jesus e compreender a sua intenção não nos permite ficar estáticos, espectadores. Pelo contrário: nos envia.

Vai ter com meus irmãos — Maria é enviada a testemunhar o que viu. A viver a Páscoa. A vitória de Cristo não é vitória individual dele, mas é a vitória dos que crêem, testemunham e vivem sua proposta de vida. Meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus — Páscoa é testemunho de que ressurgiu o Filho de Deus. Ressuscitou o Jesus verdadeiramente homem. E através dele nós somos também adotados(as) como filhos(as) do Pai.

V. 18: Maria deve anunciar a ressurreição de Cristo. Aos irmãos (v. 17), aos discípulos: ressurreição só pode ser entendida e aceita com o entendimento que vem pela fé cristã. Páscoa é, pois, acontecimento que reabastece a fé, o ânimo, a luta dos que defendem a causa de Cristo. Vi (. . .) e contava — quem vê e crê também anuncia e testemunha. Quem não testemunha é porque não crê, não vê. Dizer-se crente (e isso todo mundo diz!), mas não ir, não testemunhar, é conversa fiada. Fé cristã implica em testemunho na defesa da causa de Cristo, contra a causa dos que o crucificaram.

III — Meditação

Um fato da vida: Aconteceu na safra da soja em 1985. José, pequeno agricultor, tinha 15 ha de terra. As 200 sacas de soja que a colheita rendeu foram entregues no posto da Cooperativa da vila. No escritório da Cooper eram emitidas as notas que comprovavam a entrada do produto. O encarregado deste setor se enganou e emitiu duas vezes notas com 200 sacas ao José. De fato, José havia entregue 200 sacas de soja. De direito, porém, ele entregara 400 sacas. O freteiro do produto e mesmo a área de terra do José eram prova de que ele entregara somente 200 sacas. Mas José achou que, com a nota em mãos, ele deveria recorrer à justiça (justiça?) para exigir o pagamento de 400 sacas e não somente das 200 sacas. Dito e feito! José contratou advogado experiente! A Cooper tinha seu advogado. Três anos depois o juiz declarou este veredito: José entregou 400 sacas de soja. A Cooper deve restituir ao José o valor em cruzados correspondente às 200 sacas.

Analisando este fato com o vovô Bastião, ele diz: A gente não sabe mais o que dizer. Meu Deus, como é que pode? O freteiro, a vizinhança, o pesador, a própria área de terra do José são prova de que ele não colheu 400 sacas de soja. Que justiça é essa? Sabe pastor, com esta 'vitória' do José eu fico confuso? Como Deus permite uma decisão destas?

A vitória do José é a mesma vitória das autoridades corrup¬tas em nosso país. A vitória do José é semelhante à causa defendida pelos deputados federais em nosso país (em abril/88 eles recebiam CzS 21.000,00 por dia. O Piso Nacional de Salários estava em 7.200,00). A vitória do José é a mesma causa defendida por aqueles prefeitos que nos últimos dois anos não enviaram mais as máquinas para arrumar as estradas na Linha Progresso, mas continuam asfaltando o centro da cidade (cartão de visita!). A vitória do José é a causa que o latifúndio defende, impedindo que milhões de famílias tenham um pedaço de terra para tirar o sustento para a vida. A vitória do José é ainda a causa que defendem aqueles membros(as) de comuni¬dades que não admitem discutir a questão da Reforma Agrária, um salário mais justo, até para as empregadas domésticas! Afirmam que isso não são assuntos da alçada da Igreja, mesmo que na comunidade existam várias famílias sem terra, várias moças e mulheres trabalhando como domésticas, vários membros carregando sacos em troca de um salário miserável. A vitória do José foi a vitória dos assassinos de Jesus. Foi a vitória do Estado, da Igreja, dos líderes daquela época. A vitória do José simboliza o avanço da morte em nossa sociedade. E como disse o vovô Bastião: Aí eu fico confuso. Como pode que Deus permite isso?

Imagino que também foi este o sentimento de Maria diante do túmulo. Em Jesus ela (e os discípulos, e as multidões) via alguém que encarnava vida, alguém que ensaiava de forma visível e concreta a comunhão (6.1ss), alguém que revelava o Deus encarnado (1.1ss), em defesa da verdade (18.37), ao contrário do deus dos sacerdotes, escribas, fariseus, que inclusive crucificaram o verdadeiro Deus. O túmulo simboliza .a destruição daquilo que Maria e os seus haviam enxergado e crido.

Mas é bem esta Maria (e os seus), com sua dor, seus questiona-mentos e suas lágrimas que é confrontada com a possibilidade concreta de ver de dentro do túmulo o alvo de sua f é e a razão da sua existência: o Ressuscitado. Ele vive, apesar de tudo. Mesmo sendo difícil reconhecê-lo (v. 14), ele está aí. Disposto a entender o motivo da dor (por que choras?, v. 13). Ele ressurgiu e vive para, de forma preferencial, ver em cada sofredor uma criatura (Maria: seu nome). Continua mostrando sua bondade: primeiro chama, para daí ser reconhecido (Mestre!).

O que o vovô Bastião sentiu diante da vitória do José, o que Maria sentiu diante do túmulo vazio espelha a apreensão, o pavor, o desalento, a revolta, os questionamentos de 80% (ou mais?) dos(as) brasileiros(as) diante da morte institucionalizada e amparada em lei em nosso país. Admitindo as devidas exceções, Brasília é, para mim, o QG em que se planeja e executa a morte ou, no mínimo, a não-vida da população brasileira. As decisões deste QG se manifestam, consequentemente, via Estados, municípios e até através de atitudes como a do José'. É o sistemão com seus tentáculos! O mal parece dominar, ter tomado conta. Ninguém mais parece controlá-lo. Este é o sentimento popular.

Apesar de tudo, sempre existiu numa boa parcela dos habitantes do torrão brasileiro o espírito de resistência e insubmissão à morte e suas vitórias (lembremos apenas a história dos quilombos e a resis-tência dos camponeses!). Pena que não nos ensinaram/ensinam estas verdades na escola. O atrevimento (do ponto de vista dos inimigos de Jesus) de Maria em procurar um restinho de esperança na sepultura é atrevimento presente na história, hoje. Onde? Dois exemplos:

1°) O pastor lê no culto mensagem do P. Regional, na qual a Região pede o apoio das comunidades em favor da Jornada pela Reforma Agrária encabeçada pelo Movimento dos Sem-Terra. Após o culto, a l km de distância da igreja, afastado do olhar dos fiéis que não gostam de misturar política na Igreja, o Seferino pede ao pastor: Daria pro Senhor dar mais um toquezinho nesta questão da Reforma Agrária no próximo culto? Os membros que têm terra suficiente em nossa comunidade não querem apoiar a luta dos sem-terra. Eles são contra. Eu sou arrendatário, pastor! Não dá pra viver assim. Quem sabe se o senhor explica, alguns entendem e nos apoiam. E neste atrevimento que vejo esperança de vida, contra a apatia que tomou conta das próprias comunidades (comunidades?).

2°) Teoricamente dá pra dirigir uma série de questionamentos às reivindicações, aos métodos das organizações populares (Movimentos dos Sem-Terra, Mulheres Agricultoras, luta contra as barragens, os próprios sindicatos combativos). Na sua prática, porém, admitindo erros e até abusos, os movimentos populares convencem. Por quê? Porque eles, de fato, defendem e promovem vida. Perguntemo-nos apenas:

a) Teria acontecido algum avanço na questão da Reforma Agrária, teria sido assentada uma única família, se não houvesse a organização e as pressões dos sem-terra?
b) Teriam surgido as QMS (Comissão Inter-institucional Municipal de Saúde) e a consequente melhoria no atendimento à saúde se não fosse a pressão, a união, a presença firme dos trabalhadores através dos seus sindicatos? Prefeituras, vereadores, entidades de classe da burguesia ajudam, mas só no cabresto. Raras são as exceções. Minha experiência diz que prefeitura e vereadores, médicos e donos de hospitais, donos de farmácias querem e defendem a permanência dos velhos métodos. Muitos comerciantes também gostam que a saúde seja mercadoria, que a doença do povo seja fonte de lucro para os detentores do poder político e principalmente económico. Com o surgimento das CIMS o Zé não precisa mais vender a vaca leiteira a troco de banana para o comerciante para poder pagar o hospital. E não esqueçamos: A fé no Deus da vida está muito presente nestas lutas. Não nos iludamos com estas frases: Isso é coisa de arruaceiro. Isso é coisa de comunista. A decisão dos escravos em fugir do Egito nunca convenceu o Faraó!! Para Faraó, a luta pela liberdade era coisa de vagabundo (Êx 5.8).

Apesar da morte, em meio às manifestações da morte, rodeados por fatos que apontam para a presença de forças organizadas contrárias à vida que Deus deu e quer é que nós somos seduzidos pelo Espírito do Pai a anunciar e promover a vida, sinal maior do Reino entre nós. Por tudo isto vale a pena celebrar Páscoa ainda hoje!

IV — Sugestão de prédica

— Na Páscoa nós nos desejamos Feliz Páscoa. Por que Páscoa c acontecimento feliz?

— Leitura de Jo 20.11-18

— Comentar/reavivar as três partes do texto:

1) Vv. 11-13: Maria (e os seus) diante do túmulo vazio. Sentimento de derrota. Tudo acabou. A semente teimosa de resistência dos sofredores, no entanto, permanece presente.

2) Vv. 14-16: O reencontro de Maria (e os desesperançados) com o Ressuscitado. Mestre — expressa a alegria, o novo ânimo, a força renovada para viver a vida daí cm diante. Páscoa é vida e sustenta a força da vida.

3) Vv. 17-18: Reconhecer em Jesus Cristo o Filho de Deus, o promotor e defensor da vida, que nos deixa entender que somos irmãos(as) dele. E esse reconhecimento se torna visível à medida em que assumimos a tarefa que Jesus Cristo assumiu: promover vida, sinal maior do seu Reino. Por isso, celebrar Páscoa é crer que Jesus Cristo ressuscitou e ir como testemunha da sua proposta de vida. Páscoa nos garante: Ele vive. Por isso, iremos e testemunharemos.

— Páscoa é acontecimento feliz porque o Ressuscitado vive, porque o Crucificado venceu o maior inimigo da vida: a morte. Páscoa é acontecimento feliz porque temos o que testemunhar: seu Reino. É acontecimento feliz porque, à medida em que testemunharmos, sentiremos o Espírito Santo ao nosso lado, e mais sinais do Reino brotarão neste mundo criado e redimido pelo Pai.

V — Subsídios litúrgicos

1. Confissão de culpa: Deus, Criador do céu e da terra! O mundo criado por ti está sendo bagunçado c aniquilado dia após dia. Teu Filho já interveio para nos arrancar da prática do pecado e nos colocar no caminho da vida. Perdão, Deus, pelas vezes em que ficamos indiferentes diante da destruição da natureza. Perdão, Deus, pelas vezes cm que paramos diante do nosso próximo só quando cie está sendo velado. Perdão, Deus, pelas vezes em que não queremos tomar posição diante de leis, costumes e tradições que impedem vida para a maior parte da população em nosso país. Perdão, Deus, pelas vezes em que celebramos Páscoa, mas não nos comprometemos com os ensinamentos e verdades que o teu Filho nos transmitiu. Tem piedade de nós, Senhor!

2. Oração de coleta: Deus doador e defensor da vida! Tua Palavra quer ser luz naquilo que somos e fazemos. Dá-nos o entendimento necessário a fim de que a Palavra que agora vai ser lida seja por nós compreendida e praticada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo. Amém.

3. Oração: (Oração com participação compromete mais disse a Zélia). Por isso sugiro que após cada agradecimento a comunidade diga obrigado, Senhor, e após cada pedido: Escuta, Senhor, a nossa oração.

a) Agradecimentos:

Pela possibilidade que temos de celebrar a Páscoa mais uma vez no tempo da nossa vida aqui na terra; pela ressurreição de Cristo dentre os mortos, mostrando assim que ele tem razão e não os que o crucificaram; pelos que já entenderam a mensagem da Páscoa e, por isso, hoje participam de grupo e movimentos que querem defender a vida para todas as pessoas; pela esperança de que também nós possamos ressurgir para a vida eterna, apesar da morte, dizemos: . . .

b) Pedidos:

Pelo que fazemos no dia-a-dia da vida, para que a celebração da Páscoa nos anime a testemunharmos mais seriamente aquilo que ele fez e ensinou; por mais disposição para o estudo da Bíblia e dos problemas que afligem nosso país; por apoio de parte das comunidades da IECLB à luta pela justa repartição da terra, como sinal visível de nosso testemunho da tua vontade; pelos que em nosso país fazem as leis e pelos que governam, para que se convertam em defesa da vida, deixando assim que o teu Reino cresça entre nós, pedimos: . . .

VI — Bibliografia

- BRAKEMEIER, G. Observações introdutórias referentes ao Evangelho de João. In: Proclamar Libertação. São Leopoldo, 1982. V. 8.
- STRECK, E. E. Meditação sobre Jo 20.11-18. In: Proclamar Libertação. São Leopoldo, 1982. V. 8.


Autor(a): Romeu Martini
Âmbito: IECLB
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Área: Governança / Nível: Governança - Rede de Recursos / Subnível: Governança-Rede de Recursos-Auxílios Homiléticos-Proclamar Libertação
Natureza do Domingo: Páscoa

Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 20 / Versículo Inicial: 11 / Versículo Final: 18
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 1988 / Volume: 14
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 13327

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