Quaresma - Tríduo Pascal - Tempo Pascal



ID: 2656

João 12.1-8 - 5º Domingo na Quaresma - 17/03/2013

Caderno de Cultos 2013

17/03/2013

17/03/2013 – 5º Domingo na Quaresma
Is 43.16-21; Fp 3.4b-14; Pregação: Jo 12.1-8;
P. Ildo Franz – Jataí – GO

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia/Boa noite. Sejamos todos e todas bem vindos/as. Saúdo-vos com a palavra do Senhor que nos diz: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida” (Jo 6.47-48). Que o Senhor nos anime neste culto, e por intermédio da sua palavra possamos experimentar o verdadeiro pão da vida, e sejamos saciados por ele.
Acolher os/as visitantes

CANTO DE ENTRADA
124 – HPD I – Deus está presente

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Estamos reunidos aqui neste culto, em nome do trino Deus, o Pai nosso Criador; em nome de Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus e nosso Salvador, e em nome do Espírito Santo, força santificadora e animadora. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
263 – HPD I – Bendirei o Senhor em todo o tempo

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Queridos(as), amados(as). A palavra do Senhor nos lembra em Romanos 6.23, que a conseqüência, o salário do nosso pecado que constantemente cometemos, é a morte, o afastamento do nosso Deus. Por isso, necessitamos constantemente do amor, da graça e da misericórdia de nosso Deus, para que a nossa comunhão seja restabelecida com Ele e os nossos semelhantes. Por isso queremos confessar nossa culpa, nossas falhas, nossos pecados diante de Deus.
[momento de silêncio para oração individual]
Bondoso e eterno Deus. Tu que nos assistes em todos os momentos de nossa vida, tu que conheces tudo o que somos e o que temos. Em tua onisciência, onipotência e onipresença sabes que na grande maioria das vezes não andamos segundo o teu querer, e muitas e muitas vezes permitimos que o nosso orgulho, o nosso ego, a nossa vontade prevaleça sobre a tua vontade e o teu senhorio. Também sabes que ao invés de sermos tuas testemunhas, que levam as pessoas para a tua presença, com nossas atitudes e maneira de agir, por vezes as afastamos de ti. Desta forma, ao invés de semearmos sinais do teu reino eterno entre nós, os sinais da ganância, do individualismo, da discórdia e da desunião tornam-se visíveis. Por isso, clamamos que a tua misericórdia nos encontre novamente, fazendo de nós teus instrumentos de anuncio do teu evangelho, e que em palavras e atitudes, possamos experimentar e também exalar o bom perfume de Cristo para dentro do mundo onde nos colocaste. “Limpa-me do meu pecado e ficarei puro; lava-me e ficarei mais branco do que a neve.(Sl 51.9)”. Amém.

ANÚNCIO DO PERDÃO
O apóstolo Paulo diante da palavra que fala do juízo sobre todos os pecadores também é sabedor da graça de Deus a todo o que busca o Senhor. Se por um lado a conseqüência, o salário do nosso pecado é a morte, por outro, a todo aquele que confessa o seu pecado, ouve: “...mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” [Romanos 6.23b]. Com a certeza e convicção, recebamos o perdão e o amor de Deus manifestado em Cristo Jesus nosso Senhor.

KYRIE
Pelas dores deste mundo

GLÓRIA IN EXCELSIS
Com alegria, por nos servires pela tua palavra, queremos glorificar o teu Santo nome cantando Glória a Deus nas alturas: HINO: 346 HPD II – Glória, glória, glória a Deus nas alturas. Glória, glória, glória, paz entre nós, paz entre nós.

ORAÇÃO DO DIA
Bondoso Deus, graças te rendemos, porque mesmo que às vezes nossos olhos não conseguem enxergar a tua vontade, o teu querer e os teus planos, tu mesmo vens ao nosso encontro pela tua Santa Palavra e nos presenteias com palavras de Vida Eterna. Como tu queres, Senhor sou teu, tu és o oleiro, barro sou eu. Quebra e transforma, até que enfim tua vontade se cumpra em mim. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Isaías 43.16-21;
2ª Leitura Bíblica: Filipenses 3.4b-14;
3ª Leitura Bíblica: João 12.1-8;

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
381 – HPD II – Pela palavra de Deus

PREGAÇÃO
SOB NOVA DIREÇÃO
Que a graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nós. Amém.
Estamos no tempo da Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. Poderíamos dizer que são quarenta dias onde somos levados a refletir sobre nossa vida, ao profundo arrependimento, conversão, renovando e vivendo de modo mais profundo o que recebemos de Deus no nosso batismo.
Quaresma é tempo especial de reflexão sobre o sentido da nossa vida como dádiva de Deus, lembrando que a partir do evento da semana da paixão, a vida tem um novo rumo, um novo foco, uma nova direção. O ser humano é dependente de instruções que lhe mostre direção, que o norteie, para que não viva sem rumo.
No século 4 a. C., os chineses criaram as primeiras bussolas como instrumento de orientação, de direção. A bússola foi e continua sendo uma importante ferramenta de navegação.
O Anemômetro e a Biruta, são equipamentos usados para medir a velocidade e a direção dos ventos, encontrados em estações meteorológicas, aeroportos, aeroclubes, túneis de vento e na navegação de pequenas embarcações.
Estes instrumentos são imprescindíveis para saber a direção dos ventos, o que é fundamental para o êxito da decolagem e aterrissagem das aeronaves. Em caso de não funcionamento destes equipamentos, qualquer manobra torna-se de alto risco. Poderíamos assim dizer, que sem estes equipamentos de indicação, “estamos perdidos”.
O povo de Deus, por muitas vezes em sua história encontrou-se perdido sem rumo, sem direção, não sabendo para que lado caminhar. Basta lembramos a ocasião da escravidão no Egito, não possuíam mais identidade própria, mas pertenciam a outro povo por meio da opressão. O povo então clama a Deus, e este ouve lhe o clamor, libertando-os, e prometendo a eles uma nova vida na terra prometida, uma vida em liberdade.
Vimos que durante toda esta caminhada pelo deserto, rumo à terra prometida, Deus em nenhum momento os desamparou, pelo contrário, foi aquele que acompanhou e mostrou-lhes a direção. Para estreitar o relacionamento com o seu povo, para que continuassem a viver em liberdade, Deus lhes deu os mandamentos para servir de orientação, de direção.
Nas entrelinhas podemos ouvir Deus dizendo: para que vocês continuem sendo livres, vocês precisam orientar-se por mim, pois eu sou a bússola que indica a direção, por isso, “Eu sou o Senhor seu Deus. Não tenha outros deuses além de mim”.
Mas basta olharmos para a história do povo, e percebemos que por muitas vezes, o povo deixou de lado a “bússola”, dirigindo os seus próprios passos, trilhando os seus próprios caminhos, o que lhes trouxe conseqüências.
Na leitura do Antigo Testamento que ouvimos, o profeta Isaías recebeu a tarefa de Deus para falar ao povo de Jerusalém que se encontrava exilado sob o domínio babilônico. O povo encontrava-se escravizado trabalhando na agricultura, em trabalhos forçados nas construções ou aprisionados, vivendo marginalizados.
Mas para dentro deste contexto, Isaías apresenta a mensagem de Deus dizendo: “Pois agora vou fazer uma coisa nova, que logo vai acontecer, e de repente, vocês a verão. Prepararei um caminho no deserto e farei com que estradas passem em terras secas. Serei louvado pelos animais selvagens, pelos chacais e pelos avestruzes. Pois farei com que jorrem fontes no deserto e com que rios corram pelas terras secas, para dar de beber ao meu povo escolhido”.
Para um povo que estava sem horizonte, sem perspectivas, sem rumo e sem direção, Deus promete “fazer uma coisa nova”. Conduzir da escravidão para a liberdade, da tristeza para a alegria, devolvendo a dignidade ao seu povo, os conduzindo de volta a sua terra.
Na leitura do evangelho de João que ouvimos, percebemos que algo novo aconteceu. No cap. 11 encontramos o relato sobre a morte de Lázaro, amigo de Jesus (v. 3), o que trouxe um profundo sentimento de tristeza e de desesperança. O confronto com a morte sempre desestabiliza as pessoas.
Vem o sentimento de que o chão saiu debaixo dos pés. Surgem as perguntas: “E agora... o que vai ser? Como vai ser? O que vamos fazer? Para onde vamos caminhar?”. Instala-se o sentimento de desorientação.
No entanto, a presença do Deus encarnado, muda radicalmente a situação. Se por um lado, Marta e Maria haviam experimentado a radicalidade do poder da morte e o seu cheiro, agora, elas experimentam a cheiro da vida que brota como “o novo” que vem de Deus.
Antes contexto fúnebre, onde a tristeza, as dúvidas, as perguntas tomavam conta do ambiente, agora a presença e a manifestação do Deus da vida traz um ambiente de festividade, de comunhão, de confraternização. Marta e Maria, que outrora estavam sendo servidas pelo consolo das pessoas, agora estão diante daquele que faz “coisas novas”, que dá nova direção, novo rumo para a vida.
Marta passa a servir os que estão à mesa, inclusive o irmão que recebera “nova vida”. Maria tem uma atitude um tanto intrigante que incomoda fortemente Judas que também está no jantar festivo.
Poderíamos dizer que Maria tem uma atitude duplamente extravagante. Primeiro ela derrama nos pés de Jesus um frasco de perfume muito caro, o equivalente ao salário pelo trabalho de um operário e sua família durante um ano. Um verdadeiro desperdício. Se isto não bastasse, em seguida, Maria enxuga os pés de Jesus com os seus próprios cabelos, uma atitude reprovada diante das leis e tradições do seu tempo.
Mulheres no tempo de Jesus, ao sair de casa usavam um manto dividido em duas partes, uma que cobria a cabeça e outra em formato de rede cobria a fronte. A mulher que saísse de casa sem cobrir o rosto, ocultando o rosto, faltava com os bons costumes. As mulheres por lei deveriam passar despercebidas em público, e somente no dia do casamento que a esposa poderia aparecer de cabeça descoberta. Maria além de estar com a cabeça descoberta, solta o cabelo e seca o perfume que derramou nos pés de Jesus.
Parece uma verdadeira loucura o que Maria está fazendo. Ela esta arriscando inclusive a sua própria reputação e a sua vida. No entanto, diante daquele que é, e que da “vida nova”, Maria não está preocupada na sua reputação, no que pode vir depois, nem ao menos com o custo daquele perfume. Ela quer louvar e adorar aquele que é o Senhor sobre a vida e a morte.
Para Maria, assim como para o apóstolo Paulo, ao encontrar uma nova direção, um novo sentido para a vida, aquilo que antes era importante, o que tinha um valor imensurável, já não importa mais. Paulo inclusive diz: “No passado, todas essas coisas valiam muito para mim; mas agora, por causa de Cristo, considero que não têm nenhum valor”. “...considero tudo uma completa perda , comparando com aquilo que tem muito mais valor, isto é, conhecer completamente Cristo Jesus, o meu Senhor. Eu joguei tudo fora como se fosse lixo, a fim de poder ganhar a Cristo e estar unido com ele”.
Querida comunidade! Também a nós Deus diz o que disse ao povo de Israel: “Este é o povo que criei para que fosse meu a fim de que desse louvores ao meu nome” (Is 43.21). Também a nós Deus quer dar uma nova direção a cada dia, pois diariamente desviamos o nosso olhar do foco, do alvo, que é Jesus Cristo, o que não é perda, mas, “aquilo que tem muito mais valor”.
EXEMPLO:
Conta-se que certa vez um malabarista de um famoso circo foi procurado pela equipe de reportagem da TV local, e entre outras tantas perguntas, a repórter lhe perguntou, qual era o segredo de conseguir atravessar de um lado ao outro sobre aquele fino cabo de aço, comunicando a sua platéia que esta fosse uma brincadeira simples. O malabarista com muita firmeza e convicção respondeu: “o segredo é manter os olhar fixos no alvo”.
Queridos(as)! Neste tempo de quaresma, lembramos que em, e a partir de Cristo estamos sob nova direção. No entanto, para não perdemos a direção, precisamos manter o olhar fixo no alvo, no crucificado e ressurreto, pelo qual recebemos o prêmio da nova vida. Para onde eu e você estamos fixando o nosso olhar? O que em nossa vida possui o maior valor?
Que o Senhor nos abençoe e guarde, e que possamos viver em louvor e adoração ao nosso Deus, para o qual fomos criados. Amém.
HINO
326 – HPD II – O povo de Deus

CONFISSÃO DE FÉ
Novamente neste dia, Deus veio ao nosso encontro por intermédio de sua Palavra, que nos encontra como lei que mostra que nem sempre nossos olhos estão fixos no alvo, e nem sempre estamos vivendo sob a direção da sua Palavra, mas a mesma nos encontra como evangelho que nos leva a olhar novamente para o alvo, Jesus Cristo, o crucificado e ressurreto, nos convidando ao compromisso com o testemunho do seu reino. Queremos reafirmar o nosso compromisso com o trino Deus, e fazemo-lo com as palavras do Credo Apostólico.

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
336 – HPD II – Quando o povo se reúne


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
2._______________________________________________________
3._______________________________________________________
4._______________________________________________________

PAI NOSSO
Pai nosso ...
LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
“O Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti. Ó Senhor sobre ti levante a sua face e te dê a sua paz.”

ENVIO
Ide em paz, e servi ao Senhor com muita alegria.

CANTO FINAL
373 – HPD II – Deus te abençoe


Autor(a): Ildo Franz
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Natureza do Domingo: Quaresma
Perfil do Domingo: 5º Domingo na Quaresma
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 12 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 8
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2013
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 19170

AÇÃO CONJUNTA
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tema
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pami
fe pecc

Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa.
Efésios 1.4
REDE DE RECURSOS
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Da fé, fluem o amor e a alegria no Senhor, e, do amor, um ânimo alegre, solícito, livre para servir espontaneamente ao próximo.
Martim Lutero
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