Quaresma - Tríduo Pascal - Tempo Pascal



ID: 2656

Isaías 43.16-21 - 5º Domingo na Quaresma - 13.03.2016

Caderno de Cultos 2016

13/03/2016

13/03/2016 – 5º Domingo na Quaresma
Pregação: Is 43.16-21; Leituras: Jo 12.1-8; Fp 3.4b-14
P. Maicon Weber – Vila Rica - MT

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia/Boa noite. Sejamos todos e todas bem vindos/as. Saúdo-vos com as palavras da carta de Filipenses 3.10-11, que dizem: “Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição. Quero também tomar parte nos seus sofrimentos e me tornar como ele na sua morte, com a esperança de que eu mesmo seja ressuscitado da morte para a vida”.
Que o Senhor nos anime neste culto, e que juntos busquemos conhecer a Cristo e o seu poder que venceu o pecado e a morte, e com a esperança que ele nos dá, sigamos para a vida eterna.

Acolher os/as visitantes

CANTO DE ENTRADA
336 – HPD 2 – Quando o povo se reúne

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Estamos reunidos/as, e celebramos este culto em nome e na presença do trino Deus: em nome do Pai, o criador do céu e da terra, em nome do Filho, Jesus Cristo, nosso único Salvador e em do Espírito Santo, o Consolador. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
264 – HPD 1 – Nome sobre todo o nome

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Amados/as, tempo de Quaresma é tempo de reflexão e oração. Ao olharmos para as nossas vidas com sinceridade e humildade vamos perceber que nossos atos, pensamentos e palavras nos distanciam da presença de Deus. Por isso queremos confessar nossa culpa, nossas falhas, nossos pecados diante de Deus. [Momento de silêncio para a oração individual]
(Após a confissão silenciosa, diz):
Senhor, escuta quando clamamos, imploramos pelo teu perdão, cantando:
Ouve, Senhor, eu estou clamando, tem piedade de mim e me responde. 341 – HPD 2
Bondoso e eterno Deus, Senhor de toda a misericórdia. Estamos reunidos em tua presença, em humildade e reconhecimento de nossa condição como seres humanos falhos e pecadores. Rogamos juntos pelo teu perdão gracioso. Perdão revelado na cruz de Cristo, no seu sacrifício único e precioso. Estende sobre nós a tua mão e concede-nos a tua misericórdia. Querido Deus, escuta quando clamamos, cantando:
Ouve, Senhor, eu estou clamando, tem piedade de mim e me responde. 341 – HPD 2

ANÚNCIO DO PERDÃO
Palavras de graça e perdão encontramos em Hebreus 10.17-18: “Ele diz: não lembrarei mais dos seus pecados nem das suas maldades. Assim, quando os pecados são perdoados, já não há mais necessidade de oferta para tirá-los”. Quem crer nestas palavras, assim será. Amém.

KYRIE
Como Igreja de Jesus Cristo não podemos ser indiferentes ao clamor de todos/as aqueles/as que sofrem. Unidos em uma só voz, clamamos a Deus pelo seu socorro quando cantamos:
Pelas dores deste mundo

GLÓRIA IN EXCELSIS
E como resposta e reconhecimento por tudo aquilo que Deus fez e fará, por sua graça revelada ao mundo em Jesus Cristo, cantemos glórias:
Glória, glória, glória a Deus nas alturas. Glória, glória, paz entre nós, paz entre nós.

ORAÇÃO DO DIA
Bondoso e eterno Deus, tu que tens acompanhado a história do teu povo. Falaste com os profetas e apóstolos e cremos que o Senhor continua falando, também conosco, por meio do Espírito Santo. E por isso pedimos: que nossos ouvidos sejam abertos e que a tua sabedoria nos alcance, para não somente ouvirmos mas também praticarmos a tua santa vontade. Assim oramos, por Jesus Cristo, que contigo e o Espírito Santo vive e reina de eternidade a eternidade. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Is 43.16-21 [pregação]

2ª Leitura Bíblica: Fp3.4b-14

3ª Leitura Bíblica: Jo 12.1-8

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
383 – HPD 2 – A lei do Senhor

PREGAÇÃO
Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, o Pai, e a comunhão do Espírito Santo, estejam com todos/as. Amém.
Recordar/lembrar dos bons e velhos dias idos. Quem nunca fez isso? Lembrar das histórias e acontecimentos que marcaram a nossa vida. Melhor ainda se for em boa companhia, numa roda de chimarrão ou de tereré. É verdade, a nossa história de vida é marcada por lembranças boas, acontecimentos agradáveis, como festejos em família, nascimentos, casamentos, aniversários, momentos de superação. Mas, também podemos lembrar dos momentos difíceis, separações, doenças, a morte de alguém amado, momentos que que nos machucaram, e que talvez nem gostamos muito de lembrar, mas fazem parte da vida, e podem também nos ajudar a viver o presente.
Querida comunidade, o texto de hoje traz um pouco esta ideia: lembrar. Ouvimos a palavra que se encontra no profeta Isaías.
Se fossemos tentar definir o Antigo Testamento em uma única palavra, com certeza essa seria uma tarefa muito difícil, mas poderíamos arriscar a palavra lembrar/recordar.
Deus enviou constantemente seus profetas para lembrar ao povo sobre suas promessas e que, além de prometer, ele mesmo cumpriria com todas elas. Por isso, a lembrança para o povo de Israel era fundamental, a lembrança de sua história de fé, assim era possível viver o presente com esperança para o futuro.
No entanto, os dias do povo eram difíceis. O Povo viu-se em dificuldade porque estava entre a realização da vontade de Deus e a realidade que esmagava e machucava. O povo encontrava-se no exílio. Longe de casa. Em terra estranha. Costumes e cultura estranha. O povo sentia saudades de casa.
Nesta situação, infelizmente, prevalecia a ideia de que Deus os abandonara e muitos viviam das lembranças do tempo passado. Não havia forças e ânimo para cantar e alegrar-se, apenas para o choro e lamento. Diante da situação vivida era difícil para o povo acreditar no chamado de Deus, pois tudo parecia indicar o contrário. As pessoas não viam os sinais de libertação e o retorno para casa parecia muito distante.
Neste sentido, a lembrança se tornou algo muito negativo. Fica claro quando Deus afirma: “não fiquem lembrando do que aconteceu no passado, nas coisas que fiz há muito tempo”.
Lendo este versículo nós podemos até imaginar aquelas pessoas que vivem com saudades do passado. “Naquele tempo é que era bom (...)” São pessoas que vivem no presente, mas com os pés no passado. Elas dizem mais ou menos assim: “antigamente era melhor... as coisas eram mais fáceis... a gente tinha mais dinheiro. Pena que aquele tempo passou.” E assim os anos passam e essas pessoas continuam sempre achando que o melhor já passou. E na atualidade, pode ser que em muitos aspectos estejam certos.
Mas no caso da promessa de Deus não é assim.
Isso não quer dizer que Deus não queira que as lembranças do que ele fez, no passado, e isto também incluía a nossa vida, sejam esquecidas. Mais uma vez é importante afirmar: o ato de lembrar é característico da nossa vida, e da nossa fé também, é importantíssimo, aliás é algo que deveríamos cultivar muito mais, principalmente com os nossos filhos e netos. Sentar e conversar com eles sobre o passado, sobre como Deus se fez presente em todos os momentos.
O que o texto está dizendo é que estas lembranças não podem ser lembranças que paralisam, que deixam tudo como está. A lembrança do passado quer nos preparar para viver o presente e o futuro. A lembrança quer trazer a certeza de que o futuro será melhor, independente de como tenha sido este passado. Isto fica claro na comparação que se faz com a libertação do Egito v.16-17: “Há muito tempo, o Senhor abriu um caminho no mar, uma estrada no meio das águas perigosas. Ele derrotou um poderoso exército, um exército de carros e cavalos de guerra. Eles caíram para nunca mais se levantar, acabaram-se como um pavio que está se apagando”. Assim como Deus agiu em favor do povo, ele o está fazendo e o fará.
Deus quer chamar atenção do seu povo para aquilo que ele está fazendo e vai fazer. Assim o v.19 é muito claro (tradução de Almeida - ARA): “Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis?”
Mas, afinal de contas o que será esta “coisa nova” que “está saindo à luz” e que o povo ainda não conseguia “perceber”?
A libertação! As lembranças do passado deveriam servir ao povo como prenúncio de que aquela situação de sofrimento não seria para sempre. Deus traria libertação, na verdade isto ele já estava fazendo. A imagem do descanso vem através da saciedade que a água proporciona: “Farei com que jorrem fontes no deserto e com que rios corram pelas terras secas, para dar de beber ao meu povo escolhido”.
Nós também somos povo de Deus, e vivemos na expectativa de suas promessas. Não apenas olhando para trás, mas vivendo com esperança. Podemos afirmar o mesmo que o Apóstolo Paulo na carta aos filipenses: “No passado, todas essas coisas valiam muito para mim (aqui ele fala sobre a lei dos judeus); mas agora, por causa de Cristo, considero que não têm nenhum valor. E não somente essas coisas, mas considero tudo como completa perda, comparado com aquilo que tem muito mais valor, isto é, conhecer completamente Cristo Jesus, o meu Senhor. Eu joguei tudo fora como se fosse lixo, a fim de poder ganhar a Cristo e estar unido com ele. Eu já não procuro mais ser aceito por Deus por causa da minha obediência à lei. Pois agora é por meio da minha fé em Cristo que eu sou aceito; essa aceitação vem de Deus e se baseia na fé. Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição. Quero também tomar parte dos seus sofrimentos e me tornar com ele na sua morte, com a esperança de que eu mesmo seja ressuscitado da morte para a vida”.
Aqui está resumida a história da salvação, e nós podemos olhar para ela, olhar para trás e perceber como Deus agiu em Cristo. No entanto, não pode ser apenas uma lembrança do passado, é realmente vital que esta mensagem se torne verdadeira para mim hoje, para que seja também depois.
Neste tempo em que vivemos a quaresma, somos convidados constantemente a olharmos para trás, e lembramos/relembramos o que Deus fez por nós em Cristo. No entanto, para muitos fica somente nisso, e nada mais, a história da salvação como uma história do passado, sem relevância alguma para a vida de hoje. Participar de alguns cultos, cantar alguns hinos bonitos, tomar a Santa Ceia e retornar no Natal.
Relembremos sim o que Deus já fez, mas também vivamos as consequências de sua ação em nosso favor hoje, em verdadeiro louvor: “Este povo que eu criei para que fosse meu a fim de que me desse louvores ao meu nome”. Que assim seja. Amém.

HINO
254 – HPD 1 – Senhor, meu Deus

CONFISSÃO DE FÉ
O próprio Deus veio ao nosso encontro por meio da sua Palavra. Como resposta, reafirmemos a nossa esperança e a nossa fé no trino Deus quando juntos confessamos:

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
159 – HPD 1 – Creia sempre, sem cessar


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
2._______________________________________________________
3._______________________________________________________
4._______________________________________________________
5._______________________________________________________
6._______________________________________________________

PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
“O Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levante a sua face e te dê a sua paz. ”

ENVIO
Ide em paz, e servi ao Senhor com muita alegria.

CANTO FINAL
377 – HPD 2 – A paz do Senhor


 


Autor(a): Maicon Weber
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Natureza do Domingo: Quaresma
Perfil do Domingo: 5º Domingo na Quaresma
Testamento: Antigo / Livro: Isaías / Capitulo: 43 / Versículo Inicial: 15 / Versículo Final: 21
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2016
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 36431

AÇÃO CONJUNTA
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tema
vai_vem
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fe pecc

Cada qual deve se tornar para o outro como que um Cristo, para que sejamos Cristos um para o outro e o próprio Cristo esteja em todos, isto é, para que sejamos verdadeiros cristãos.
Martim Lutero
REDE DE RECURSOS
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Fé e amor perfazem a natureza do cristão. A fé recebe, o amor dá. A fé leva a pessoa a Deus e o amor a aproxima das demais. Por meio da fé, ela aceita os benefícios de Deus. Por meio do amor, ela beneficia os seus semelhantes
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