Celebração


ID: 2651

Qual é o bom fruto que dedico ao Senhor?

02/12/2015

Jesus não fez faculdade. Nasceu pobre, viveu pobre, morreu como marginal... Ressuscitou como Senhor, sobre a vida, sobre a morte, como Salvador da humanidade, vencendo o pior de todos os inimigos: a morte. Jesus pregou e viveu o amor. Não era apenas discurso. Era sua prática diária. Quando falava, não exaltava sua Teologia. Não fazia grandes discursos sobre a lei. Há somente um grande sermão, o da Montanha. No mais, era apenas um contador de histórias. Sim um contador de histórias, as quais hoje convêm chamar de “parábolas”. Crianças, jovens, adultos e velhos ouviam. Todos entendiam. Quando não entendiam, propositalmente saiam com uma pulga atrás da orelha, meditando. Certa vez, segundo o evangelista João (15), Jesus trouxe a seguinte parábola: Eu sou a videira. Meu Pai é o agricultor. Vocês são os ramos. O ramo produz bom fruto. Para que isso aconteça, o Pai vira a terra, esterca, poda, limpa os ramos, a fim de produzir mais e melhor. Noutras palavras, precisamos reconhecer que... 1º Há um Senhor sobre tudo e sobre todos, que controla, que abençoa a criação, que tem em suas mãos cada pessoa. 2º É necessário achegar-se a Jesus. Dele vem a seiva da vida. Não há bom fruto se dele não vem a força. 3º Estamos aqui para produzir frutos. O cristão, através de suas palavras e atitudes, produz bons frutos. Esse é o nosso testemunho. E, sabemos que atitudes falam mais alto dos que meras palavras. Então, a questão é sempre de novo agir de acordo com nossos princípios de fé. Estamos no ADVENTO. O Natal se aproxima. Em casa, minha mãe recontava, da sua maneira, a parábola da videira verdadeira. À medida que montava o pinheirinho de Natal, colocando cada enfeite, cada bola, ajeitando o presépio feito de papelão. A árvore, dizia ela, é o pinheiro, que no inverno europeu emerge da neve branca, revelando o verde da esperança. Saindo da terra, apontando ao céu, aponta ao Criador, de tudo, de todos. Porém, nas terras ensolaradas brasileiras não há neve. Os cordões dourados e prateados, os chumaços de algodão apontavam à origem da tradição, à neve na Europa. As bolas multicoloridas anunciam os frutos da vida cristã. São diferentes uns dos outros, em tamanhos, cores, brilhos, em formas, tais quais os testemunhos que deixamos a partir de nossa fé. É assim... Eu prego a palavra. A irmã canta. A outra preparou algumas lembrancinhas. Seu marido, com carinho, arrumou as mesas... Assim é possível citar múltiplas atividades, testemunhos, tanto dentro da igreja, como fora de suas paredes... Qual é o bom fruto que dedico ao Senhor? É NATAL. É tempo de evangelizar. Sou grato pela minha família. Sou grato pelas belas e boas tradições de Natal, as quais apontam para Jesus, o Salvador. Sou grato pelos frutos que vi na Comunidade, neste ano. Espero que Deus continue podando, limpando, ajeitado seu pomar, onde me sinto incluído, para que mais e mais frutos venham para a Glória de Deus. Amém!


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Natal
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 15
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 36052

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Assim, outros carregam o meu fardo, a força deles é a minha. A fé da minha Igreja socorre-me na perturbação. A oração alheia preocupa-se comigo.
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