Ó VEM, SENHOR JESUS. SÊ O NOSSO CONVIDADO. E, TUDO O QUE NOS DÁS, SEJA POR TI ABENÇOADO!
KOMM, HERR JESUS. SEI UNSER GAST. UND SEGNE, WAS DU UNS BESCHERET HAST.
É sábio, antes das refeições, dar graças pelas dádivas. A comida ganha novo sabor.
É sábio iniciar o dia convidando Jesus para caminhar com a gente.
É sábio, ao deitar-se na cama, agradecer pela companhia do Mestre durante as lidas do dia.
É sábio colocar cada sonho ou novo projeto sob a Palavra de Deus.
Naquele domingo, dois discípulos estavam retornando de Jerusalém para casa. Seguiam pelo Caminho de Emaús. Eram pessoas como você e eu, como alegrias, decepções, curiosidades, expectativas. De repente, ao lado deles, aparece Jesus. Mas, os discípulos não o reconheceram. Como qualquer pessoa faz, enquanto caminham, eles estão conversando sobre a vida. Na época, o assunto do momento não era o Coronavírus. Mas, a crucificação. Afinal, Jesus sempre foi um sujeito legal. Sempre fez o bem. Por qual razão o levaram à cruz? Será que a gente também não corre perigo? A conversa continua: Agora ainda uns dizem que seu corpo foi roubado. Outros afirmam, porém, que ele ressuscitou. Certezas e incertezas fazem parte da jornada tal qual hoje, quando a morte com nome de “Coronavírus” ronda as nossas casas. Quem está vivo tem suas dúvidas e teme a morte! Essa é a verdade! Mas, jamais podemos esquecer de alguns detalhes importantíssimos que a experiência vivida pelos discípulos no Caminho de Emaús nos revela. Primeiro, não caminhamos sozinhos. Mesmo aos discípulos pecadores – pessoas falhas como você e eu – Jesus apareceu na manhã de Páscoa. Logo mais, à tarde, também se revelou na reunião dos crentes. Noutro momento, insistiu com Tomé: Toque! Sou eu que estou com vocês. Não fomos criados para viver sozinhos. Muito menos na fé. Olhe e agradeça todos os dias pelas pessoas que Deus colocou ao seu lado, aquelas que são parceiras na caminhada, aqueles que procuram conhecer mais a verdade, que é Jesus. Mas, preste muita atenção. Não é igreja. Não são doutrinas. Não são louvores. Não são testemunhos. É unicamente Jesus o tema principal em questão. Segundo detalhe importantíssimo, a verdade vem da boca de Jesus. Ele até rebuscou as leis e os profetas. Apontou às antigas profecias. Todavia, tudo culminou na pessoa de Jesus. Era assim que deveria acontecer e aconteceu. O Cordeiro de Deus – que em amor tira o pecado do mundo – deixou-se imolar, tornando-se o pagamento pelas nossas maldades. Os discípulos ouviram o raciocínio do Mestre, mesmo não o reconhecendo. Percebiam o sentido dos ensinamentos, a lógica da salvação, a necessidade do perdão. Contudo, ainda falta uma atitude, que é decorrente da fé. Mas, não só. Ela também decorre da tradição e da própria pregação de Cristo, que é o AMOR. Ao entardecer, quando chegam em Emaús, o “estranho” despede-se dos colegas de caminhada. Vocês ficam aqui. Mas, eu vou adiante. Diz a Bíblia que os discípulos, então, o constrangeram a entrar e pernoitar na casa deles. A hospitalidade é uma virtude recomendada aos judeus. Faz parte da tradição. Mas, naquele momento de confusão seria conveniente acolher um desconhecido? Ele mostrou nas conversas que sabe tudo, tin-tin-por-tin-tin. Será que não se trata de um espião romano? Mesmo assim, bem de acordo com o amor ao “diferente” ensinado por Jesus, eles acolhem o “desconhecido”. No momento da comunhão, sentados à mesa, aquele homem estranho parte o pão e, somente nesse momento, se rompe o véu que cega os olhos dos anfitriões. Eles se dão conta de que estão na presença do próprio Ressurreto, que de imediato some. Eles voltam, então, correndo para Jerusalém, para dar testemunho da experiência vivida, afirmando com vigor: Nosso coração ardia enquanto ele falava. Por isso, procure a comunhão dos irmãos, alimente-se espiritualmente de preferência do exemplo de Jesus e, o mais importante, convide-o para entrar na sua casa. Convide-o para entrar no seu coração. Amém!