Maria Madalena e Maria saíram de sua casa e foram ao túmulo de sua esperança. Aceitaram fazer ainda agora alguma coisa. Diferente dos outros discípulos que se trancaram numa casa. Não aceitaram baixar a guarda. Foram com os olhos da fé. Os guardas presentes no túmulo nada viram.
E elas são presenteadas com a revelação da vida, do cristo vivo, recebem uma esperança para além da derrota. É interessante que Jesus exige também dos outros passos da fé. Porque pede para irem a Galileia onde quer aguardá-los para reiniciar uma nova jornada da pregação do reino de Deus.
Quem fica em casa de braços cruzados recluso em sua privacidade, este não verá Cristo ressuscitar. É preciso cultivar uma esperança para além deste mundo e suas mazelas para encontrar a vida.
Para os que olham além se desencadeia a dinâmica da vida que Deus dá. Quem crê na ressurreição percebe como Deus já atua neste mundo. Capta os sinais pequenos da vida. É envolvido e protegido da depressão pelo Espírito Santo. Este canta onde no fundo teria motivo para chorar. Porque sabe que Cristo aos poucos vai dominar tudo e por fim até a morte destruir.
Onde fica a nossa Galileia para qual o Cristo vivo nos chama? Quem sabe, significa percorrer um caminho em direção ao próximo. Sair da reclusão individualista em direção ao outro na minha família, e com ele para além do (curto)circuito do círculo familiar em direção a comunidade, e com ela rumo ao testemunho do Cristo vivo diante do mundo.
Neste sentido: Jesus é ressuscitou, ele de fato ressuscitou.
Aleluia!
P. Guilherme Nordmann