Celebração


ID: 2651

Marcos 16.1-8

Auxílio Homilético

04/04/2021

 

Prédica: Marcos 16.1-8
Leituras: Isaías 25.6-9 e 1 Coríntios 15.1-11
Autoria: Rodolfo Gaede Neto
Data Litúrgica: Domingo da Páscoa
Data da Pregação: 04/04/2021
Proclamar Libertação - Volume: XLV

Páscoa – novo chamado e envio para a missão

1. Introdução

Estou escrevendo esta contribuição em meio à realidade de uma pandemia. Estamos completando três meses de isolamento ou distanciamento social desde que o mundo foi surpreendido pela rápida proliferação do vírus da Covid-19, amedrontando e apavorando a comunidade humana. As fronteiras entre os países são fechadas, a economia é drasticamente abalada, pessoas infectadas ocupam os leitos dos hospitais, cemitérios são ampliados, grandes máquinas são usadas para cavar sepulturas em grande número, vidas são ceifadas aos milhares em todo o mundo, sendo que as vítimas são majoritariamente as pessoas mais fragilizadas pela idade ou por comorbidades.

O cenário inevitavelmente nos coloca diante de questões existenciais. Como pode um vírus, em tão curto espaço de tempo, causar tamanhos abalos a paradigmas, conceitos, convenções, costumes, certezas, comportamentos, tradições e estruturas? As coisas fixas, sedimentadas, consolidadas e consagradas por séculos de experiências, estudos e pesquisas, de repente, são colocadas em xeque. É necessário repensar tudo: a economia, a comunicação, as relações humanas, os sistemas de saúde e educação, o tráfego de pessoas, as atividades religiosas, os hábitos de higiene etc.

Especialmente, porém, é necessário repensar a vida. Por meio da pandemia somos severamente alertados e alertadas em relação à vulnerabilidade da vida humana. A certeza da finitude da vida é colocada muito próxima de cada pessoa e cada família. Talvez em poucas ocasiões na história a humanidade tenha sido confrontada com uma ameaça tão explícita à vida da coletividade. Para ameaçar a existência da raça humana não é necessário o choque de um meteoro gigante com o nosso planeta, nem uma terceira guerra mundial com a utilização das poderosas armas nucleares disponíveis; basta o surgimento repentino de um vírus ou a mutação de um vírus existente há séculos.

Enfim, o fenômeno da pandemia nos força a fazer da morte um tema muito real e muito próximo do nosso dia a dia. Ela pode afetar alguém do nosso círculo de convivência. As famílias têm seus membros vulneráveis, que estão sob a ameaça da contaminação. Caso aconteça a morte de uma pessoa próxima, o velório será proibido ou restringido, de modo que nem a despedida poderá ocorrer. Tudo isso traz muita insegurança e angústia.

O conjunto dessas situações nos coloca diante das perguntas: esta vida é isto? A humanidade é isto? Tudo pode terminar assim? Qual é o sentido da existência humana?

Estamos sendo confrontados e confrontadas com esse tipo de perguntas justamente no contexto da Páscoa. Vejamos que aí está uma questão central para nossa reflexão: não é possível separar a Páscoa da cruz. Ou seja, não é possível falar da vida sem falar da morte. Essa realidade está presente no texto de Marcos 16.1-8. A realidade dada na narrativa, antes da notícia da ressurreição, é a morte. A morte no seu sentido mais real, cruel e violento.

2. Exegese

2.1 Jesus, o nazareno crucificado

Não é por acaso que o mensageiro encontrado pelas mulheres no túmulo se refere, no primeiro momento, a Jesus como sendo o nazareno crucificado. Na Páscoa não é possível ignorar que o ressuscitado é o homem de Nazaré crucificado. A realidade nua e crua da cruz e da morte é o tema que ocupa a metade do nosso texto. Fala daquele que José de Arimateia baixou da cruz e depositou num túmulo (15.46). Fala daquele que as mulheres viram morrer na cruz (15.47) e pretendiam embalsamar naquele túmulo (16.1).

Essa primeira parte do texto nos conecta diretamente com a realidade da morte, com a qual nos confrontamos em todos os tempos, enquanto humanos, porém ainda mais assustadoramente em situações como uma pandemia. A vulnerabilidade e a finitude da vida humana são expostas. Não só do ser humano individual, mas de todo o gênero humano. Essa mesma morte alcança Jesus, ou seja, o próprio Deus é afetado pela morte na medida em que seu próprio Filho a sofre. Daí a importância teológica de não separar a cruz e a Páscoa. Na Páscoa, não estamos falando de outro Deus que não seja o Deus da cruz.

2.2 O ressurreto

Após o mensageiro do túmulo fazer referência ao nazareno e ao crucificado, cuja existência a ciência histórica não coloca em dúvida, ele fala do ressuscitado. O fato de a ressurreição não poder ser comprovada historicamente coloca esse tema num outro lugar. Ele não cabe no nosso conceito restrito de história. O relato da ressurreição não é uma reportagem que descreve um acontecimento histórico. Quem recorrer ao relato do túmulo vazio para exibir uma prova histórica da ressurreição não convencerá ninguém. No relato de Marcos não se percebe nenhum interesse em descrever o modo como a ressurreição aconteceu. O texto se limita a narrar o que já havia acontecido.

O que havia acontecido é obra de Deus e como tal deve ser compreendido. Portanto a ressurreição de Jesus nos coloca num outro lugar, que é o lugar de Deus. Para nós humanos é difícil falar desse lugar, porque extrapola a realidade histórica que conhecemos. O texto de Marcos procura apontar para essa nova realidade de Deus recorrendo a uma linguagem figurada: a) o mensageiro do túmulo é um jovem; em 2 Macabeus 3.26 e 33, numa aparição, Deus é comparado a um jovem extraordinariamente forte e muito belo, com roupas magníficas); b) o jovem está vestido de roupa branca (16.5), o que também lembra as roupas alvas da transfiguração de Jesus, que eram sobremodo brancas, como nenhum lavandeiro na terra as poderia alvejar (Mc 9. 2-8), e aponta para o mundo de Deus; c) a pedra que haviam colocado à frente do túmulo é descrita como muito grande e que só uma força excepcional poderia revolvê-la (16.3s); o que se quer expressar é que estava acontecendo algo extraordinário; d) as mulheres que entraram no túmulo ficaram atemorizadas (16.5), o que lembra outras cenas de temor em que o humano se encontra com o divino (Is 6.5; Lc 2.9). Portanto Marcos se vale do recurso da linguagem apocalíptica para afirmar que o tema ressurreição nos transporta para o mundo de Deus, que deve ser olhado com os olhos da fé. Jesus está agora neste mundo de Deus, por isso não está aqui no túmulo.

O anúncio do mensageiro do túmulo de que ele não está aqui, impressionou Lutero. Ele percebeu nessa proclamação um sentido teológico importante, chegando a afirmar que a partir daí o nome de Jesus passa a ser non est hic (WEINGÄRTNER, 1979). Ou seja, Jesus não se encontra mais na condição de pessoa humana mortal. Ele agora está num outro “lugar”, o lugar onde Deus o colocou. Daí a importância da afirmação: ele foi ressuscitado (o verbo usado é ēgerthē). Ou seja, na Páscoa, quem age é Deus. O evangelista Marcos coloca a ação de Deus no centro da narrativa de Páscoa. Na ressurreição de Jesus, trata-se de um milagre realizado por Deus. É uma intervenção de Deus na história humana, história essa de pura vulnerabilidade.

Com isso podemos afirmar que nosso conceito de história sofre um julgamento. Agora ele deve incluir a possibilidade de Deus agir para além de nossa realidade conhecida. Isso “abre espaço para a esperança que vai além do nosso campo de visão demarcado pelos túmulos em nossos cemitérios” (MALSCHITZKY, 1985).

2.3 As mulheres

O protagonismo das mulheres na narrativa da ressurreição tem claramente um objetivo de contestação diante da realidade de sua discriminação na sociedade e na religião conhecida por Marcos. A tradição farisaica não reconhecia o testemunho de mulheres. No entanto, todos os evangelistas as incluem na história da Páscoa. João só cita uma mulher: Maria Madalena. Mateus cita duas: Maria Madalena e a outra Maria. Marcos cita três: Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé. Lucas cita um grupo não delimitado de mulheres.

Essas mulheres, que já haviam colaborado na sustentação do ministério de Jesus na Galileia, literalmente praticando diaconia (15.40s); que corajosamente haviam testemunhado a morte e o sepultamento de Jesus (15.40,47); que planejavam realizar um último serviço ao Jesus morto; agora recebem uma missão extraordinariamente relevante: são transformadas pelo próprio Cristo vivo em mensageiras da ressurreição (16.7). Esse dado não pode passar despercebido. Aliás, além das mulheres, outro grupo desacreditado como testemunhas também exerce um papel preponderante na história da Páscoa: os pescadores. Conhecemos algo semelhante da história do Natal (Lc 2.8ss).

A mensagem de contestação consiste em que o evangelista promove a visibilização e a dignificação das mulheres, escolhendo-as como personagens importantes no enredo da narrativa fundante da igreja de Cristo, que é a ressurreição. Ou seja, na visão de Marcos, as mulheres têm, na igreja cristã, posição de liderança
e protagonismo.

2.4 Os discípulos

De acordo com o Evangelho de Marcos, os discípulos são enviados à Galileia para lá encontrarem o ressurreto. Assim também Mateus. Ora, esse dado surpreende, porque, conforme Lucas e João, Jesus aparece a seus discípulos em Jerusalém. Essa discrepância percebida no estudo comparativo dos evangelhos não tem importância geográfica, mas teológica. Para Marcos e Mateus, as regiões da Judeia e da Galileia designam mais do que pontos no mapa: a Galileia é o lugar dos pagãos, dos gentios. Por isso ela é desprezada pelas elites religiosas de Jerusalém.

Eis mais uma mensagem contestatória de Marcos: Jesus não aparece no centro oficial do culto judaico, em Jerusalém, mas entre as pessoas desprezadas. Junto a essa gente se manifesta a salvação, ou seja, a irrupção de uma nova realidade, a realidade de Deus, que contesta a realidade presente de discriminação, ódio e exclusão. O evangelho vai além dos limites de uma etnia, de um povo, de uma raça, de uma religião. Aliás, para Marcos, Jesus iniciou seu ministério precisamente na Galileia (1.14), o que já é uma referência à atenção dada a essa população desprezada.

Decorre daí que, para Marcos, as aparições do ressurreto têm também o significado de envio: seus seguidores e suas seguidoras são enviados e enviadas ao lugar onde estão as pessoas desprezadas para aí encontrarem o Cristo ressuscitado (cf. Mt 25.31-46). Surpreendentemente, a história da Páscoa é a história da missão.

E nesse envio à “Galileia”, o próprio Cristo vai à frente: Ele vai adiante de vós (16.7). Essa afirmação tem importante significado teológico para a compreensão de missão: quando pensamos que levaremos Cristo a algum lugar, saibamos que ele lá estará antes de nós. Nós o seguimos e não o transportamos.

No envio dos discípulos, quando Marcos faz referência especial a Pedro, provavelmente está trazendo à lembrança sua atitude de negação no processo de condenação e crucificação de Jesus. Quando Marcos redigiu seu texto, Pedro já era considerado liderança na igreja iniciante. Como poderia ocupar esse posto sendo aquele que negou Jesus? Por isso teria de haver um novo chamado (recall?), tanto a ele, como aos demais, que fugiram da cruz, deixando Jesus sozinho. Esse chamado acontece quando o texto afirma que o ressurreto irá à frente e que eles devem segui-lo. Portanto Páscoa é chamado para o seguimento ao Cristo ressuscitado. A Páscoa fundamenta teologicamente o chamado e o envio para a missão da igreja de Cristo. 

3. Meditação

As primeiras comunidades cristãs confessavam sua fé em Cristo usando a fórmula do “nazareno crucificado e ressurreto”. Esse testemunho desautoriza desconectar a ressurreição da cruz. Portanto o Deus a ser celebrado na Páscoa é aquele que conhece a dor e a morte. A cruz nos mostra um Deus vulnerável. Ele foi afetado pela morte. E isso não deve ser entendido como um momento no passado de Deus, mas como fato que marca sua própria essência. É por isso que falamos e falaremos em teologia da cruz em todos os tempos.

Só essa teologia pode anunciar um Deus que conhece a vulnerabilidade e a finitude humanas. No momento em que escrevo, nossa vulnerabilidade é exposta aos olhos da comunidade humana pela pandemia da Covid-19. Mas ela existe o tempo todo na forma de doenças, acidentes, desemprego, pobreza etc.

Após a Páscoa, olhamos para Jesus como sendo o nazareno crucificado que foi ressuscitado. Com a ressurreição, foi criado outro lugar para o nazareno crucificado, o lugar de Deus. Esse lugar extrapola tudo o que nos é dado a conhecer na história e na realidade humanas. A história é julgada como um conhecimento humano incapaz de abranger a realidade de Deus. A certeza que a fé nos dá referente à existência desse lugar abre a possibilidade da esperança. Esperança ne superação de todas as realidades que limitam esta vida, enfim, na superação da vulnerabilidade humana. Jürgen Moltmann (2005, p. 33) o expressa assim:

A contradição, em meio à qual a esperança coloca o ser humano frente à realidade de si mesmo e do mundo, é a contradição entre a Ressurreição e a Cruz. A esperança cristã é uma esperança de ressurreição e demonstra a sua verdade pela contradição entre o presente e o futuro por ela visualizado, futuro de justiça contra o pecado, de vida contra a morte, de glória contra o sofrimento, de paz contra a divisão.

A Páscoa expõe a contradição entre a esperança e a realidade vigente, entre a vida e a morte, entre o futuro e o presente. A partir da Páscoa o futuro ilumina o presente, questiona o presente, julga o presente, transforma o presente.

Isso equivale a dizer que, na Páscoa, somos chamados e chamadas a seguir o Cristo ressuscitado que vai adiante, e somos enviados e enviadas para a missão que anuncia o novo lugar criado por Deus, a nova realidade, o novo tempo, a nova criação, a nova história, o novo céu e a nova terra nos quais habita justiça (2Pe 3.13). Moltmann cita o pensamento de Agostinho, que diz: aquilo de que não temos desejo não pode ser objeto de nossa esperança. As pessoas seguidoras do Cristo ressurreto têm desejo pela nova realidade de Deus; por isso têm esperança. E a esperança as mobiliza para contestar a exclusão das mulheres, dos pescadores, das outras etnias, raças e religiões e de contestar o “centro oficial do culto de Jerusalém”, que representa o velho sistema de dominação.

A Páscoa nos abre o horizonte para crer nas infinitas possibilidades de Deus, na possibilidade de ele criar o novo a partir do qual se pode contestar o velho mundo das vulnerabilidades, do sofrimento, das carências, do ódio, da discriminação e exclusão.

4. Imagens para a prédica

A) O ressuscitado é o crucificado

Apresentar a fórmula de confissão de fé da igreja cristã nascente, que tem como fundamento o “nazareno crucificado que foi ressuscitado”, e apontar para o fato de que o ressuscitado é o mesmo que foi crucificado. Portanto não se pode separar a Páscoa do evento da cruz. A teologia da Páscoa não anula a teologia da cruz.

B) Deus vulnerável

Deus foi afetado pela morte porque seu próprio filho a sofreu. Isso nos oferece a certeza de que Deus conhece nossa vulnerabilidade, nossa finitude, nossas limitações, nossas dores e angústias. Seja em tempos de pandemia ou não, a realidade é que vivemos em situação de vulnerabilidade, enquanto humanos. Crer num Deus que conhece em profundidade nossa condição humana é respirar o ar da esperança.

C) O ressuscitado

O nazareno crucificado é aquele que Deus ressuscitou. Em meio à realidade de vulnerabilidades, Deus realiza a obra de sua superação, criando um novo lugar para o nazareno. Esse é o lugar de Deus. A ressurreição de Jesus abre as portas para esse novo lugar para toda a humanidade. Esse é o lugar a partir do qual a velha realidade é contestada e superada.

D) O chamado e o envio para a missão

O ressurreto vai à frente para os lugares de vulnerabilidade humana e convoca suas seguidoras e seus seguidores a segui-lo, mesmo aqueles e aquelas que andaram negando-o, como Pedro, ou quem andou fugindo da cruz como o grupo de discípulos. Hoje, o batismo nos oferece também a possibilidade de diário arrependimento e renovada chance de seguir Jesus. Quem crê no Cristo ressuscitado é enviado às “galileias” da vida para lá encontrá-lo em meio às pessoas desprezadas por conta de sua etnia, raça, condição social, sexo, idade, religião ou outro motivo.

5. Subsídios litúrgicos

Explorar a relação de uma saudável tensão entre o Kyrie eleison e o Glória. O Kyrie tem seu lugar na liturgia por causa da vulnerabilidade humana, e desafia a igreja a clamar a Deus por misericórdia. O Glória anuncia a realidade de Deus, em que as vulnerabilidades são superadas. A igreja de Cristo tem desejo por essa realidade; por isso a esperança a move em direção a um novo céu e uma nova terra nos quais habita justiça.

A oração da igreja pode colocar ênfase na intercessão em favor das pessoas que exercem seu discipulado, engajadas na missão de Deus, seguindo Jesus para as “galileias”.

Bibliografia

MALSCHITZKY, Harald. Domingo da Páscoa. Prédica: Marcos 16.1-8. In: KIRST, Nelson (Coord.). Proclamar Libertação X. São Leopoldo: Sinodal, 1985. Disponível em: .
MOLTMANN, Jürgen. Teologia da esperança: estudos sobre os fundamentos e as consequências de uma escatologia cristã. 3. ed. revista e atualizada. São
Paulo: Teológica; Loyola, 2005.
SCHWEITZER, Eduard. Das Evangelium nach Markus. 12. Aufl. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1968. (NTD 1).
WEINGÄRTNER, Lindolfo. Domingo da Páscoa. Prédica: Marcos 16.1-8. In: KAICK, Baldur van (Coord.). Proclamar Libertação IV. São Leopoldo: Sinodal, 1979. Disponível em: .


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Autor(a): Rodolfo Gaede Neto
Âmbito: IECLB
Área: Governança / Nível: Governança - Rede de Recursos / Subnível: Governança-Rede de Recursos-Auxílios Homiléticos-Proclamar Libertação
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Natureza do Domingo: Páscoa
Perfil do Domingo: Domingo da Páscoa
Testamento: Novo / Livro: Marcos / Capitulo: 16 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 8
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2020 / Volume: 45
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 64844

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