24/04/2016 – 5º Domingo de Páscoa
Sl 148; At 11.1-18; Pregação: Jo 13.31-35
Missª Tatiane F. Ertmann Stele – Nova Mutum/MT
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Bom dia (ou boa noite) a todos. Sejam todos bem vindos a este culto. Quero saudar a comunidade neste 5º domingo de Páscoa com as palavras do lema da semana, palavras do Evangelho de João 14.6 que dizem: “Jesus Cristo diz: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Que bom que nós podemos nos reencontrar novamente aqui como comunidade para celebrarmos mais este culto, este encontro com Deus. Que Deus em sua graça nos conceda um encontro agradável, um encontro abençoado.
Agradecemos a todos e a todas que nos visitam. Sejam bem-vindos/as. É uma alegria tê-los/as conosco. O nosso desejo é que vocês sintam, por meio da nossa comunidade, o amor do próprio Deus. E que desejem estar conosco muitas outras vezes.
CANTO DE ENTRADA
Jesus em tua presença
Ou: Nº ____________________________________________________
SAUDAÇÃO
Celebramos este culto em nome do Deus Triuno, que é Pai, Criador de tudo o que há, que é Filho, Jesus, o Salvador, que é Espírito Santo, nosso Ensinador e Inspirador.
CANTOS DE INVOCAÇÃO
124 – HPD I – Deus está presente
Ou: Nº ____________________________________________________
CONFISSÃO DE PECADOS
No Salmo 97.9-10 lemos: “Ó Senhor, Deus Altíssimo, tu governas o mundo inteiro, tu estás acima de todos os deuses. Vocês, que amam a Deus, o Senhor, odeiem o mal; ele protege a vida dos que lhes são fiéis e os livra do poder dos maus” (NTLH). Inspirados por estas palavras do salmista, convido a todos a ficarmos um tempo em silêncio e expressar diante de Deus o peso da culpa que carregamos por causa dos nossos pecados. Este tempo é a oportunidade que temos de dizer a Deus o quanto o amamos e o quanto sentimos quando falhamos em pensamentos, palavras e ações que O desagradam. É oportunidade de nos lançar aos pés de Jesus e implorar seu perdão.
ANÚNCIO DO PERDÃO
Jesus Cristo veio à nós, para nos acolher nos seus braços de amor. Por causa da sua vinda, nós temos o privilégio de receber perdão, salvação e vida eterna. Desta forma, podemos ter a certeza, aqueles que com o coração sincero pediram perdão, da parte de Deus o recebem.
KYRIE
Como filhos e filhas de Deus não queremos ser indiferentes aos sofrimentos deste mundo, mas agir em amor ao próximo pedindo e clamando a Deus por piedade, cantando:
Pelas dores deste mundo.
GLÓRIA IN EXCELSIS
Neste tempo de Páscoa somos contagiados pela alegria de Cristo vencer a morte. O mal e o poder das trevas não tem mais domínio sobre os que amam e creem em Jesus, logo, em nossos lábios só podemos entoar louvor e gratidão. Fazemos isso com alegria, pela salvação que Cristo nos concede, cantando:
CANTO:
Meu Jesus, Salvador, outro igual não há
Ou: Nº ____________________________________________________
ORAÇÃO DO DIA
Bondoso e amado Deus, nós te agradecemos pela oportunidade que tu nos dás de sermos teus filhos e filhas, agradecemos pelo teu amor, pelo teu cuidado, pelo teu perdão. Pelas vezes que mesmo não percebendo, tu estás conosco e nos guarda dos perigos. Agradecemos que neste dia, pudemos abrir os nossos olhos, e recebemos de ti, mais um dia de vida. Obrigada Senhor pelas tuas bênçãos infinitas. Agradecemos Senhor, que também no sofrimento, tu estás conosco, nos consola e fortalece. Pedimos que tu abençoes também este momento de receber a Tua Palavra. Que sendo lançada, ela caia em nossos corações e encontre terra fértil, ou seja, que encontre corações receptivos ao teu amor. Em nome de Jesus. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Salmo 148
2ª Leitura Bíblica: Atos 11.1-18
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
379 - HPD II – Estou pronto Senhor
Ou: Nº ____________________________________________________
PREGAÇÃO
Leitura: Evangelho de João 13.31-35
Queridos irmãos e queridas irmãs na fé!
É chegada a hora de Jesus. Um pouco mais e Ele enfrentaria a traição, prisão, humilhação, sofrimento e morte. Jesus, ao cear pela última vez com seus discípulos cria um ambiente especial para dar suas últimas instruções aos discípulos. Também ali Jesus se dirige a Judas e apontando-o como traidor, ordena que ele vá e faça o que havia planejado. Jesus está à mercê da violência de seus adversários ao enviar Judas. Não deveria falar agora angustiado a respeito de sua terrível sina? Não! Na perspectiva de Jesus tudo é completamente diferente. No versículo 31 nos conta que “quando Judas saiu, disse Jesus: Agora, foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele”. Jesus fala de sua exaltação na cruz. A partir da obra do traidor, começa a Paixão de Jesus. Por isso Ele diz, “agora” foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Essa ação dele, do Filho, tem um direcionamento total para Deus. Deus foi glorificado nele. Israel pensava que ao rejeitar Jesus estaria zelando pela honra de Deus, como também imaginava Saulo (Fp 3.6). Porém na verdade Deus foi honrado somente por aquele um, pelo Filho que em obediência nada quer para si próprio, mas cumpre seu propósito e segue rumo à morte, e morte de cruz‖ (Fp 2.8) para glorificar a Deus. Em lugar algum Deus foi glorificado de modo tão puro e tão completo como no Calvário. No entanto, nesse amor do Filho e no seu propósito pela honra do Pai revela-se ao mesmo tempo a glória do próprio Filho. Precisamente na desonra e tortura da cruz torna-se mais explícito o que significa ser o glorioso Filho de Deus.
Em sua humildade, de servo sofredor, Jesus dá a sua vida em favor da humanidade, pagando o preço dos nossos pecados, glorificando assim a Deus. Ao mesmo tempo Jesus confia que não permanecerá na morte, e que seria exaltado pelo Pai com a ressurreição conquistando assim, a vida eterna e plena para os seus.
Porém para seus discípulos tudo se torna difícil. Como deixar Jesus? Como permitir que tudo isso acontecesse? Provavelmente os discípulos ficaram inconsoláveis pela separação que aconteceria entre eles e seu mestre. Não podem correr imediatamente com Ele ao Pai e ver a sua glória. São separados dele. Nessa hora em que Jesus vê diante de si a aflição de seus discípulos, ele usa a palavra “filhinhos”. Com amor cordial ele os abraça justamente agora na ocasião de sua fraqueza e seu fracasso. Apenas um tempo muito breve ele estará com eles, depois estará separado deles, e toda a busca por ele será em vão. Embora seus discípulos sejam completamente diferentes dos judeus hostis, agora a palavra dita aos judeus (Jo 8.21) vale também para eles. Pensemos nessa expressão “filhinhos”. Uma expressão de amor, de alguém que ao mesmo tempo em que os consola, está dizendo, nós temos um vínculo, não se preocupem, continuem firmes. Com minha morte vou conquistar lugar para vocês no reino celestial. Não se preocupem! Tudo vai ficar bem! Mais adiante Ele promete o Espírito Santo, o Auxiliador que permanecerá até o fim com eles. (João 14.15ss).
Jesus fala então de como eles poderão permanecer firmes. Como conseguirão viver. Ele diz: “eu lhes dou este novo mandamento: assim como eu vos amei, amem também uns aos outros” (João 13.34). Com isso não se sentiriam abandonados, teriam uns aos outros. Tudo dependeria de que se “amem uns aos outros”. Este é seu mandamento de despedida: amar como Ele amou. Não é pra ser entendido como o décimo primeiro mandamento em acréscimo aos outros Dez Mandamentos. Pelo contrário, é um mandamento que abarca todos os demais mandamentos. Ele é novo pelo fato de assumir o lugar dos numerosos mandamentos sob os quais os discípulos viviam até então. Jesus não está aqui anulando a Lei, mas apenas mostra a vontade originária e eterna de Deus. Jesus chama a cumprir a Lei, a vontade de Deus a partir do novo mandamento. Logo, os discípulos ―se amam uns aos outros, encontram em todas as situações e em todas as questões particulares aquilo que devem fazer e deixar de fazer de acordo com a vontade de Jesus.
Mas, o que significa isto para nós, nos dias atuais? E quanto a nossa relação com nosso próximo, como ela acontece? Conseguimos amar como Jesus nos amou? Há uma frase de Rick Warren, que diz: “É triste que, no rebanho de Deus, as maiores feridas venham das outras ovelhas, e não dos lobos”. Infelizmente é verdade! Porque somos assim? Se a partir da fé em Jesus eu e você também nos tornamos filhinhos amados, tão logo, também, eu e você somos chamados a amar uns aos outros como Cristo nos amou.
Mas eu não sou capaz de amar como Jesus! De fato não! Mas você, assim como eu experimentamos desse amor. Pelo menos ele nos é oferecido. Por este fato, eu sou chamado a amar como Jesus amou. Não no sentido comparativo, mas baseado nesse amor que não é egoísta, que oferta vida, que dá sem esperar nada em troca. Somos chamados a amar, mesmo que haja indiferença, ingratidão – foi o que fez Jesus. Somos chamados a amar mesmo conhecendo a fundo as pessoas que estão a nossa volta, sabendo de suas dificuldades, suas fraquezas, seus pecados – foi o que Jesus fez! Jesus também nos conhece, à fundo, sabe da nossa natureza pecaminosa, dos nossos pormenores, nossas debilidades e, apesar de tudo isso, Ele continua a nos amar, pois ama em espírito de perdão. Algo que aos olhos humanos é incompreensível, pois tendemos ao velho ditado: “olho por olho, dente por dente”. Se Jesus agisse assim, quem há que restaria?
Prezada comunidade! Não nos enganemos. Os seguidores de Cristo, serão conhecidos pelo amor que tem uns pelos outros. Baseado no texto de Efésios 5.22ss, que fala dos frutos do Espírito, este amor a que Jesus nos chama, compreende zelo, carinho, respeito, mansidão, paciência, esperança, otimismo, alegria, bondade, humildade e testemunho para com o nosso próximo. Não conseguiremos amar como Jesus, mas o grande e novo mandamento nos convoca a amar significativamente aqueles que nos rodeiam em resposta ao grande amor de Deus por nós. Não apenas os de casa, mas também aqueles que nos são indiferentes.
Esse amor praticado, inevitavelmente é um testemunho ao mundo. Perpetua a memória de Cristo e aponta para a continuação de Sua vida, pois essa qualidade de amor só fora vista nEle. Os homens reconhecem a bênção que há em tal amor ainda que eles mesmos não sejam capazes de produzi-lo.
E nós, membros desta comunidade cristã, temos dado testemunho de Cristo a partir das nossas ações? O amor de Cristo é visível na minha vida? Como temos amado o colega de trabalho, o nosso empregado, o nosso patrão, o vizinho, o irmão da igreja, a vendedora da loja, a atendente do banco, a caixa do supermercado, a varredora da rua, o lixeiro que coleta o lixo da minha casa, o mendigo que pede uma moeda, etc, etc, etc....? Eles diriam que tu és um discípulo de Jesus? A característica mais notável do discipulado, que é, portanto, a prova da sua genuinidade, é o amor uns aos outros.
Um bom dia, um como vai, uma gentileza, um pensamento e desejo de bênção para o outro pode parecer pouco, mas já vai fazer muita diferença na vida do outro, mas muito mais na sua.
É no amor ou na falta dele que os cristãos, nós, os seguidores de Cristo dão bom ou mal testemunho de seu Mestre. Há um ditado muito sábio que diz: “Nós somos a bíblia que o mundo ainda lê (vê)”. É através dos discípulos que o próprio Jesus pode ser percebido. E na nossa atuação como discípulos de Jesus que pessoas abrirão seus corações para a verdadeira mensagem do Salvador.
Que esta palavra nos inquiete e que Deus nos ensine a viver em amor, cada dia mais. Que Deus desperte nossos corações para este amor cada dia mais. Amém.
HINO
165 - HPD I – Há sinais de paz e de graça
Ou: Nº ____________________________________________________
CONFISSÃO DE FÉ
Em resposta à Palavra, confessemos a nossa fé com as palavras do Credo Apostólico:
Creio em Deus Pai, ...
CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Quero louvar-te, sempre mais e mais
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ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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Senhor Deus, nós te agradecemos por este culto e pela Palavra revelada a nós. Somos gratos porque tu nos guias para os teus braços de amor. Que nossa vida inteira possamos dedicá-la a ti. Obrigada que em Jesus podemos encontrar a verdadeira alegria de viver. Que Cristo seja sempre o Senhor das nossas vidas e que nunca esqueçamos que Ele abdicou da sua glória para vir ao mundo e nos salvar. Que assim façamos jus ao seu ato de amor por nós, e que possamos viver e testemunhar este amor aonde quer que formos. Ensina-nos a amar como tu desejas Senhor, vem com teu Espírito Santo e nos inspira a amar sem limites. Agradecemos ainda pelos aniversariantes, pela tua bondade na vida de cada um deles e pedimos que os guarde em teu amor. Intercedemos pelos doentes, os que vivem angustiados, preocupados, em situações difíceis. Tu és o Senhor de cada um/a deles/as! Tu podes curar, consolar, fortalecer e animar a cada um e a cada uma. Os colocamos nas tuas mãos Senhor bondoso, tem misericórdia! E que eles/as não esqueçam do teu poder. E que acima de tudo, eles não percam a esperança em Ti. Intercedemos ainda pelas autoridades do nosso país, estado e cidade. Que eles governem para o bem do teu povo. Cuida e orienta também a nossa IECLB em todo o âmbito nacional, também os trabalhos em nossa paróquia/comunidades. Que todos trabalhem para honra e glória do teu nome, testemunhando o teu amor no mundo. Assim Deus Salvador, entregamos tudo nas tuas mãos, na certeza que tu ouves a nossa oração, e que irá respondê-la conforme a tua santa vontade. Assim oramos em nome de Jesus que nos ensinou a dizer:
PAI NOSSO
Pai nosso ...
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que o Senhor te abençoe e te guarde, que o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti, que o Senhor levante o seu rosto sobre ti e te dê e acompanhe com a sua paz. Amém
ENVIO
Vamos todos na paz do nosso bondoso Deus, servindo-o de todo o nosso coração.
Um abençoado tempo de Páscoa, um bom domingo e abençoada semana.
CANTO FINAL
178- HPD I – Andando com Cristo