Celebração


ID: 2651

João 10.22-30

Caderno de Celebrações 2019 - Sínodo da Amazônia

05/05/2019

12/05/2019 – 4º Domingo da Páscoa (Dia das mães)
Pregação: João 10.22-30; Leituras: Sl 23; At 9.36-43
P. Jean de Borba – Ariquemes/RO

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia/ Boa noite! Sejam bem-vindos a casa do Senhor para celebrarmos mais um culto. Gostaria de saudá-los com o versículo de João 10.4: “Jesus Cristo diz: Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas conhecem a mim.” E é nessa alegria de saber que Cristo nos conhece, celebramos mais um culto. Um culto festivo lembrando do dia das mães!

Gostaríamos de acolher as pessoas que nos visitam. Que vocês possam se sentir bem entre nós.

CANTO DE ENTRADA
Nº 9 - LCI – Esta é sua casa
Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Lembramos que nos reunimos aqui não em nosso próprio nome, mas em nome do trino Deus que é: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nº 462 - LCI – Vem Espírito Divino
Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Em 1 João 1.8 diz: “Se afirmamos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.” Por isso, oramos ao Senhor:
Senhor, nosso Deus, quando chegamos diante da tua cruz, lembramo-nos da semana que se passou e de tantos pecados que cometemos. Pecamos por palavras, ações e pensamentos. Queremos trazer a nossa angústia e o nosso desespero diante da cruz, pois por nossas próprias obras não teremos o perdão. Por isso socorremos a ti e a tua cruz vazia. Escuta Senhor o nosso pedido de perdão. Também nos lembramos no dia de hoje, de forma especial, o quarto mandamento: “honrarás Pai e Mãe”. Queremos te pedir perdão pelas vezes em que nós desobedecemos a nossa mãe, e nesse dia especial que nós possamos também nos arrepender das vezes que não a honramos. Amém!

ANÚNCIO DO PERDÃO
Na continuidade do capítulo, em 1 João 1.9 diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça.” Portanto, se você confessou seu pecado de todo o coração, Jesus Cristo é fiel e justo para nos purificar. Amém!

KYRIE
Por ter tanta injustiça nesse mundo, pessoas se acham autossuficientes e buscam solução para a vida. Por isso, a criação geme. A injustiça está em todos os lugares: nas famílias, nas ruas, nos governos, na indiferença com o próximo. Sendo assim, queremos te pedir que assuma o Teu reino e que a tua justiça seja feita. Fazemos isso cantando:
Nº 57 - LCI – Penitência
Ou: Nº ____________________________________________________

GLÓRIA IN EXCELSIS
Queremos glorificar o Deus que nos perdoa e que não abandona o mundo. Cantamos o hino:

Nº 83 – LCI – Louvarei
Ou: Nº ____________________________________________________
ORAÇÃO DO DIA
Oremos: Obrigado Deus pelo teu perdão e pela tua misericórdia. Mesmo sem merecermos tu vens ao nosso encontro com amor e bondade. Obrigado, pelo teu cuidado com o mundo que tanto precisa de ti. Pedimos-te que abençoe esse momento de culto, especialmente agora, no momento da palavra, e que a partir do que o Senhor tem para nos dizer, possamos ser sal e luz nesse mundo. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
A primeira leitura Bíblica é o Salmo 23. E por um texto conhecido, nós cantaremos um baseado nesse Salmo:
Nº 90 – LCI – Pelos Prados e campinas
Ou: Nº ____________________________________________________

Em respeito ao evangelho, convido aqueles que podem a se colocar em pé. E aclamamos cantando:
Nº 183 – LCI – Glorificado seja teu nome
Ou: Nº ____________________________________________________

2ª Leitura Bíblica: João 10.22-30

3ª Leitura Bíblica: Atos 9.36-43

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº 170 - LCI – Meu irmão tu precisas
Ou: Nº ____________________________________________________

PREGAÇÃO
Que a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, o Pai, e a comunhão do Espírito Santo esteja com cada um de nós. Amém!

Jesus estava nas suas caminhadas e após dizer que ele era o Bom Pastor, surgiram muitas dúvidas. Aliás, questionamentos surgiram durante toda a caminhada de Jesus Cristo. Mas os judeus, de forma especial, foram mestres no desconfiar e questionar as ações de Jesus.
No texto do evangelho que lemos fala da festa da dedicação. Ela é uma festa comemorada pelos judeus em dezembro, quando em Jerusalém é frio. Nesse tempo comemora-se a dedicação do templo que durava oito dias. É uma das festas centrais, onde as pessoas vinham para Jerusalém, a cidade do templo. Essa festa comemora a reconstrução do templo de Jerusalém após o exílio babilônico. E Jesus estava na festa como era seu costume. Em momento nenhum, Jesus fugiu da grande multidão ou das pessoas, pelo contrário, ele sempre estava no meio das pessoas. E justamente nesse momento que os judeus cercaram Jesus e perguntaram abertamente: “Até quando nos deixará em suspense? Se é você o Cristo, diga-nos abertamente”. Jesus por alguns momentos guardou o seu “segredo messiânico”. E é justamente isso que deixava os judeus intrigados. Jesus, no evangelho de João, disse “Eu sou” algumas vezes, por exemplo, “Eu sou o pão da vida” Jo 6.35 ou “Eu sou a luz do mundo” Jo 8.12, mas declarou: “Eu sou o messias” somente para a mulher Samaritana em Jo 4.26.
De certa forma, isto estava incomodando os judeus, pois queriam uma fala direta e precisa. Pois, nesta festa poderiam aproveitar o momento para averiguar se Jesus era o Messias ou não, já que os judeus estavam reunidos.
E a resposta de Jesus aponta para suas obras. Por mais que esses judeus já viram diversos milagres de Jesus, eles ainda estavam com o coração endurecido, pois independente do milagre que Jesus operou, quando o coração está fechado para a verdade, ele não crê. Jesus quer que a fé brote da “palavra”. Como foi com os samaritanos, que quando ouviram o relato da mulher, creram. E Jesus espera de nós uma fé que confia nele.
O Salmo 23, que foi cantado no culto de hoje, fala: “O Senhor é meu Pastor e nada me faltará.” Para que um versículo melhor para falar de confiança do que esse. Aqui não se fala em nenhum milagre, mas somente a confiança num Deus que nos carrega pelos prados e campinas. E sabemos que com Ele nada nos faltará.
Também é importante destacar que Jesus utiliza do termo “obra” e não “milagres”. Pois ele quer dizer, de forma clara, que Ele não é Messias apenas pelos milagres, mas também por suas atitudes. Atitudes de amor, bondade e compaixão ao próximo.
Estava muito claro para Jesus que os judeus não acreditavam, pois não eram suas ovelhas. Pois as ovelhas de Jesus o escutam, reconhecem e seguem a sua voz. Ele conduz suas ovelhas para locais seguros. E no versículo 28, há uma palavra de Jesus muito edificante para nós: “ninguém as poderá arrancar das minhas mãos.” É uma graça ouvir esse versículo. A nossa causa está nas mãos de Cristo, se caímos, sofremos e fracassamos, ainda assim, Jesus está cuidando de nós. E continua no versículo 29: “ninguém poderá arrancar das mãos do meu Pai”. Para os discípulos de Jesus a esperança e o amor caminha conosco, mas para os judeus, por exemplo, a cegueira não os permite enxergar a glória de Deus por meio de Jesus Cristo.
O Pai e o Filho não coincidem numa só pessoa. Permanecem duas pessoas que estão unidas em comunhão perfeita. É a unidade da união perfeita.
Querida comunidade, o evangelho de hoje aponta para os corações endurecidos dos judeus. Queriam ver milagres ou palavras precisas que comprovassem que Jesus era o Messias esperado. Parece ser um texto antigo, mas não é. Quantas vezes fechamos nossos olhos para a nossa fé? O não crer continua presente em muitas vidas.
Conta-se a seguinte história: um professor estava se preparando para a aula de religião. No dia seguinte, deveria explicar aos seus alunos o que é “fé”. Meditando sobre o que queria dizer, teve uma ideia. - Sim – pensou ele – darei de presente o meu relógio para aquele aluno que acreditar na minha oferta. Os meninos então aprenderão o significado da palavra “crer”.
E assim o fez. No dia seguinte, iniciando a aula, pegou o seu precioso relógio e disse para os alunos:
- Meninos, aqui está o meu relógio. Dou-o de presente àquele que vier agora à frente, estender a sua mão e o pegar.
Todos os alunos começaram a rir. Somente o pequeno Carlos, sentado no último banco, ficou bem sério. Sabia que o professor nunca mentia. Estaria mentindo agora? Os outros meninos se entreolhavam e, cochichando, diziam:
- Engraçado, esse professor começa a aula de religião com brincadeiras. É claro que quando alguém for para a frente ele, rapidamente, esconderá o relógio no bolso. Um relógio tão caro não se dá de presente.
Contudo, Carlos levantou-se para ir à frente pegar o relógio. Quando os outros notaram a sua intenção, começaram a debochar: - Vejam só! Carlos acredita no que o professor disse! Nem pensa que é uma simples brincadeira.
Intimidado, Carlos sentou-se. O professor, porém, continuava a balançar o relógio em sua mão, repetindo: - Eu já menti alguma vez para vocês? Não? Então! A quem vier à frente e estender a sua mão, darei o relógio de presente!
Novamente, Carlos se levantou e foi para a frente. Não reparou nas risadas dos seus colegas. Desta vez, não se deixou intimidar. Enquanto andava, pensava: - Ele disse! Ele disse que dará o relógio de presente a quem for à frente e o pegar. Chegou perto do professor, estendeu a mão e pegou o relógio. Virou-se e retornou ao seu lugar. Os outros alunos, perplexos, perguntaram, então, ao professor:
- Mas professor, foi sério mesmo? Não foi urna brincadeira?
O professor respondeu: - Vejam, meninos, todos vocês acharam que eu estava mentindo. Eu prometi o relógio para aquele que viesse à frente. Vocês não acreditaram em mim, exceto o Carlos, que realmente creu naquilo que eu DISSE. Portanto, o relógio é dele.
O espanto dos meninos foi grande, e murmuravam entre si: “Era tão fácil ter o relógio. Por que não o pegamos?”
A fé é compreender a promessa de Jesus: que nós não seremos arrancados de suas mãos, e que ele cuidará de cada um de nós, assim como um bom pastor cuida da sua ovelha.
Essa promessa do cuidado de Deus conosco já desde cedo em muitas casas. Lembrando que hoje é um dia especial, queremos lembrar aqui das mães que nos ensinaram desde cedo a crer. E com o seu cuidado maternal, coisas que só as mães têm, nos ensinaram o que é um amor dócil e cuidadoso. Muitas pessoas chegaram à fé por causa do testemunho de suas mães. Por isso, como igreja cristã, nós temos que render graças às nossas mães, por todo o cuidado conosco, e, acima de tudo, por aquelas que nos ensinaram a caminhar como ovelhas que ouvem o bom mestre.
E que a nossa vida possa ser guiada pelo bom Pastor que quer cuidar e conduzir as nossas vidas. Amém!


CONFISSÃO DE FÉ
Em resposta a palavra pregada queremos juntos confessar nossa fé: Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Nº 472 - LCI – Graças, Senhor eu rendo


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para
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BÊNÇÃO
O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

ENVIO
Vão em paz e sirvam o Senhor com alegria

CANTO FINAL
Nº 286 - LCI – Deus te abençoe
 


Autor(a): P. Jean de Borba
Âmbito: IECLB / Sinodo: Amazônia
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Título da publicação: Caderno de Celebrações - Sínodo da Amazônia / Ano: 2019
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 51766

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