IN EXILIUM (exspectantes resurrectionem)
O lamento que agora sobrevém
Não destoa da dor que se arremete
Antes o temor pairava
Agora a incerteza reina.
Clamar e anunciar lamento?
Condoer e lamuriar tormento?
Existirá ainda vislumbre?
Poder-se-á viver algo novo?
Assim pranteia o coração decadente
Em seu pavor, ressoa:
A dor de outrora.
Bem como de agora.
Mas não pranteará eternamente.
Eterno será!
Não o pranto.
Porém, sim, o júbilo.
Marcelo Peter
(um poema sobre a Paixão e a esperança da ressurreição)