A sepultura de Jesus foi lacrada pelos soldados com uma enorme pedra. As autoridades, tanto civis, quanto religiosas, deram como caso encerrado. Enfim, aquele pretenso líder popular foi crucificado como criminoso. Os próprios discípulos perderam a esperança. Como medo, eles fugiram no Getsêmani. Depois se esconderam da cruz. Todavia, Deus surpreende. Ele tira a pedra da ignorância, revelando algo totalmente novo. Naquela manhã de domingo, segundo o Evangelho de Marcos (16.1-8), as “Marias” chegaram à sepultura. Era Madalena, Salomé e a mãe do Salvador. Elas desejavam perfumar o falecido, prestando assim uma última homenagem. Em suas mãos, carregavam os aromas. Mas, no pensamento, havia uma preocupação: Como remover a pedra que lacrava o sepulcro? Elas são surpreendidas pelo próprio Deus. O atestado final das autoridades era “está morto”. Todavia, tal situação tornou-se para Deus um marco inicial. Jesus está vivo! O anúncio da vitória veio pela voz do anjo, o qual de imediato desafiou: Vão e anunciem que Jesus ressuscitou! A experiência das Marias traz algumas lições. A morte é certa. Todo falecimento exige respeito e as devidas homenagens. Mas, sempre precisamos estar atentos ao Evangelho. Pela fé, podemos experimentar e anunciar a ressurreição alcançada por Jesus. Quando entendemos que a morte não tem a última palavra, entregando-nos ao Salvador, experimentamos já aqui um aperitivo da vida eterna. Por isso, a Páscoa não apenas relembra um fato ocorrido no passado. Ela é a nossa motivação para a luta diária contra a morte. Jesus venceu. Também, nós venceremos. Amém!