
É com grande tristeza que informamos o falecimento do nosso organista Carlos André Wacyk.
Após um longo período adoentado, o seu Carlos, como era carinhosamente chamado, faleceu no último dia 26 de fevereiro de 2006, às 6h30min. no Hospital Evaldo Foz. No momento da sua morte estava a seu lado a sua esposa, Dona Rosa, que com muita dedicação e carinho o acompanhou até seus últimos momentos.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro/RJ, seu Carlos tocou o órgão da nossa comunidade durante 47 anos. Através do teclado do órgão ele acompanhava o louvor a Deus da comunidade em cada culto. Centenas e centenas de pessoas lembram do seu Carlos tocando em casamentos, bodas, batizados, confirmações, etc. Assim ele fez parte da história de cada um de nós.
Com uma sensibilidade toda especial, seu Carlos colocou o seu dom a serviço de Deus. Ele dizia que para ser organista nos cultos precisava sentir e acompanhar a comunidade nos cantos.
Seu Carlos e o órgão, o órgão e o seu Carlos – havia quase que uma identificação entre um e outro.
Muitas são as histórias do seu Carlos e o órgão. Numa delas, contada pela Dona Rosa, ela lembrava da sua época de namoro com seu Carlos. Ela contou que, enquanto namoravam, em vez de ir passear num parque, ele a levava até uma oficina em Santo André, nos domingos a tarde, onde ele levava peças do órgão para serem concertadas, pois o órgão não podia parar de funcionar.
Numa outra história, Dona Rosa contou que, num sábado, seu Carlos estava com problemas de saúde no hospital. O médico disse que ele ficaria internado no final de semana. Seu Carlos disse que não poderia ficar, pois tinha que tocar o órgão da comunidade. E, contrariando a ordem médica, pegou suas coisas e foi embora e, no domingo pela manhã, lá estava ele tocando o órgão.
Histórias como estas existem muitas. Assim era o seu Carlos, sempre dedicado, não medindo esforços no serviço a Deus. Deixando para todos nós uma lição de fé e de vida.
Por isso, como comunidade, só podemos louvar e agradecer a Deus, por nos ter dado o privilégio de ter o seu Carlos como organista em nossa comunidade.
Seu Carlos deixa enlutados, sentido a dor da sua morte, a sua esposa Dona Rosa, sua filha Kelly, seu genro Rogério, seus netos Ana Beatriz, Mateus e Lucas, e toda a comunidade da Paróquia Centro.
O sepultamento ocorreu no mesmo dia de sua morte, no cemitério da Lapa às 17h.
Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor.
Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas,
pois suas obras os acompanham. Apocalipse 14.13
P. Frederico C. Ludwig