Quando os seus filhos perguntarem: “Que rito é este?”,
respondam: “É o sacrifício da Páscoa ao Senhor,
Êxodo 12.26s.
Para não esquecer o que aconteceu é preciso sempre lembrar. Encontramos, na rememoração da Páscoa judaica, um bom exemplo bíblico desse exercício. A cada nova Páscoa, as crianças deveriam perguntar o que aconteceu, assim como também qual o significado do que se estava celebrando.
Não é possível modificar os fatos que já aconteceram, mas é muito fácil contar outra versão. Nos dias de hoje, se fala muito de Fake News, notícias falsas são transmitidas com cara de verdade. O triste é ver que muita gente cai nessa armadilha e termina aceitando como verdade algo que está longe de ter embasamento real. Por isso, é imprescindível lembrar!
A cada tanto, é necessário voltar a perguntar por que estamos aqui, por que fazemos o que fazemos. Assim também, deve acontecer com a nossa Paróquia Bom Samaritano e as suas edificações. Você sabe por que existe uma comunidade de fé luterana na zona sul do Rio de Janeiro? Você sabe há quantos anos temos vida religiosa na Barão da Torre, 98?
Para responder essa pergunta, vou me apoiar na memoria que ficou escrita nos boletins da então Comunidade Evangélica Luterana do Rio de Janeiro. Como podem ver na imagem que acompanha este texto, a nossa história religiosa é muito antiga. Em 1962 foi comprado o terreno onde está atualmente a igreja e o prédio. A proposta do Pastor Vath era ter um centro comunitário com igreja, salão paroquial, salas para a comunidade e trabalho social, além da moradia pastoral. Há 59 anos, o sonho começou a se concretizar, aproximando, assim, a igreja das pessoas que moravam na zona sul da cidade.
Como também contam os boletins da CELURJ, foi celebrado o culto de dedicação do nosso templo no dia 21 de junho de 1970. Em julho desse mesmo ano, iniciaram-se as atividades regulares da OASE. Depois de 8 anos de espera, as famílias podiam finalmente participar numa igreja mais perto das suas casas.
Temos mais de 50 anos de cultos e atividades comunitárias aqui em Ipanema. Podemos e devemos dar graças a Deus por isso e nunca esquecer-nos da bonita história da nossa comunidade de fé!
