COMUNIDADE DE FÉ E DESTINO
A ciência busca soluções para não se submeter nem se curvar à pandemia. O grande objetivo é preservar o maior número possível de vidas.
O vírus está “escrevendo” a sua história natural no Brasil com desenvoltura e um expressivo número de vítimas.
Antigo e Novo Testamentos (a teologia do apóstolo Paulo), demonstram ser possível enfrentar e superar com presteza, forças invisíveis.
Um caminho percorrido pela humanidade, em todas as épocas, inclusive na história testemunhada por mulheres e homens de fé, nos ensina que rendição, soluções apressadas não são respostas adequadas a um poder cego e virulento.
A formação de nossas Comunidades e sua existência representam muito mais do que “concessões” e contingências de natureza étnica, econômica, social, cultural e política. Trata-se de uma história de fé e superação.
Somos livres para reagir a todo tipo de manipulação , afetação , medo, conspiração, dúvida, precipitação, ignorância, cinismo, desânimo, desolação...
Somos livres também para recomendar prudência.
Não precisamos forjar valentia ou provar algo a alguém.
Os que nos antecederam na fé, fizeram uma descoberta a duras penas: em certos momentos, Deus se revela forte, entre nós, em um compasso de espera.
Nesse hiato, no entanto, manifesta-se um poder genuíno que promove a Comunidade de Fé, diferente daquele poder que domina os desígnios das Comunidades de Destino, que tem o seu espaço de vida comunitária comprometidos.
A dádiva universal da Comunidade de Fé, no seu devido tempo, sempre será percebida, admirada e respeitada pelos seres humanos.
Hermann Wille.
São Paulo, setembro de 2020