Violência contra mulheres e meninas deve ser superada

25/06/2009

A partir de recomendação do Grupo Assessor na área de Gênero, a Presidência da IECLB está divulgando o conteúdo de um documento elaborado pela Comissão Executiva do Trabalho com Mulheres, do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), assinado pelo secretário geral Samuel Kobia. O texto enfatiza a ampliação do “cuidado com meninas”, uma novidade importante. Em 2008, a motivação para o Dia Internacional da Mulher foi: “Mulheres e homens unidos pelo fim da violência contra mulheres e meninas.”

Os destaques podem ser trabalhados no âmbito das comunidades, paróquias e sínodos da IECLB:

•    Incentivar as igrejas membro do CMI para se posicionar abertamente contra a violência contra mulheres e crianças;
•    Motivar para que as igrejas-membro invistam na construção de famílias estáveis, fonte de relações de igualdade entre os gêneros (masculino e feminino), de reciprocidade e de lealdade e, como exemplo, recebam na igreja uma orientação cristã para se respeitarem mutuamente;
•    Solicitar que as igrejas membro usem os seus recursos para designar como pecado qualquer forma de violência, principalmente no tempo de preparação da Conferência Ecumênica Internacional da Paz (17 a 25 de maio de 2011, na Jamaica);
•    Animar as igrejas para elaborar e pôr em prática estratégias contra o abuso sexual;
•    Louvar iniciativas que animem os homens a refletir o que significa ser um homem (sexo masculino) em um mundo que busca igualdade e paz;
•    Conclamar as igrejas-membro a encabeçar iniciativas para promover um ser “homem positivo” e a refletir sobre a violência da área sexual, uma vez que tal violência está ligada ao imaginário social dos homens;
•    Convidar as igrejas e a sociedade internacional a se comprometer para uma mudança drástica nas estruturas econômicas do mundo e colocar no centro dos esforços econômicos a justiça e a sustentabilidade. Um início assim significa também o reconhecimento do trabalho voluntário de pessoas – por exemplo, nas comunidades;
•    Solicitar com veemência que as igrejas se empenhem para que os governos assinem as resoluções da ONU 63/1561 e 63/1562, que tratam de pôr um fim a todos os tipos de violência contra a mulher e de denunciar o tráfico de mulheres e crianças;
•    Convidar as igrejas para celebrar o Dia Internacional da Mulher com orações e propostas para terminar e coibir a violência contra as mulheres e as crianças.

 

COMUNICAÇÃO
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João 8.12
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