Destacamos alguns critérios importantes para o uso dos símbolos na igreja:
a. Os símbolos têm raízes bíblicas – é da Bíblia que nos vem a identidade de povo de Deus, retratada também simbolicamente. Por exemplo: pelo batismo, representado pela água, somos declarados povo da aliança, filhos e filhas de Deus; pela morte e ressurreição de Jesus, representadas pela cruz, fomos salvos e recebemos a promessa da vida eterna; pelo Espírito Santo, representado pelo fogo, fomos feitos igreja e enviados ao mundo para testemunhar o amor de Deus.
b. Os símbolos têm raízes na tradição cristã – a história do povo de Deus tem longa tradição, e os símbolos cristãos fazem parte dela. Herdamos variados símbolos das gerações passadas. Eles nos ajudam a não esquecermos conteúdos importantes da fé. Cabe-nos mantê-los vivos também em seus significados e importância teológica.
c. Os símbolos têm raízes na comunidade – os símbolos são apreendidos pela comunidade que os experimenta e dão sentido à sua fé. Um símbolo, mesmo que herdado de outros contextos e épocas, pode assumir traços de uma cultura local. E quanto mais identificado for o símbolo com a comunidade local, mais rico em significado ele será. Um símbolo deve fazer parte da vida de uma comunidade; caso contrário, perde sua função e seu valor e morre.
Fonte: A Linguagem dos Símbolos no Culto Cristão