Por Comunidades mais acessíveis e acolhedoras: construindo caminhos de comunhão.
Incluir as pessoas com deficiência e envolver-se com elas é característica do ser Igreja. Este foi o tema abordado no seminário sobre acessibilidade realizado no dia 26 de agosto de 2017, promovido pelo Conselho de Formação e Diaconia do Sínodo Uruguai em parceria com a Secretaria de Ação Comunitária da IECLB. Com a assessoria da Diácona Mª. Carla Vilma Jandrey, coordenadora de Diaconia e Inclusão.
A Igreja é composta por um grupo de pessoas que formam uma comunidade de pessoas com dons diferentes que se complementam. E nesta diversidade que acontece a comunhão e a vivência comunitária entre as famílias e a sociedade em geral.
Atitude de incluir é a forma como convivemos em comunidade, a maneira de interagir com as pessoas. Quando falamos em ser comunidades mais inclusivas, justamente estamos refletindo a forma como acolhemos as pessoas com seus diferentes dons e limitações. A comunidade é espaço onde todas as pessoas participam independente de suas condições físicas, sociais, deficiências, etnia, entre outros.
Para Jesus o amor é atitude, é ação em favor das pessoas. Tem a ver com ir ao encontro das necessidades da pessoa que tem fome, sede, da que é forasteira, da que está despida, da que está doente, da que está presa (Mt 25.35ss). Assim, o Evangelho nos desafia para o amor, o cuidado e o servir uns aos outros, umas às outras. Em resposta de fé à graça de Deus, por nós manifestada, é nosso compromisso a ser uma Igreja mais acolhedora e inclusiva.
Para continuar a pensar e agir a partir do tema exposto, convido a cada um e cada uma a pensar nas próprias ações de inclusão, bem como, quais barreiras arquitetônicas existem em nossas casas, nas ruas da cidade e também nos espaços comunitários. O que é possível mudar e transformar para melhorar? Pense nisso.