No domingo, 27 de outubro, as três paróquias luteranas de Brusque – Bom Pastor, Martim Lutero e Unidos em Cristo – realizaram uma grandiosa celebração pelos 496 anos da Reforma Protestante. Aproximadamente mil pessoas participaram do culto eucarístico, que aconteceu no Centro de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof – o Parque da Fenarreco, em Brusque (SC). Dezenas de pessoas, entre coro, banda, metais, cordas e grupo de canto, deram o testemunho por meio da música e emocionaram os presentes.
A pregação foi dirigida pelo pastor sinodal Breno Carlos Willrich. Ele falou sobre a descoberta de Martin Lutero de que o ser humano é amado por Deus e por ele justificado gratuitamente pela fé que tem em Cristo. “A partir da reforma, não há mais necessidade da preocupação individualista da autojustificação e da autopromoção. Tudo que necessitamos Deus já nos deu. Isto nos liberta. O mundo precisa de reformas e estas reformas começam pela nossa mente”.
A liturgia foi conduzida pelos ministros das paróquias de Brusque. “O evento foi além das expectativas. O envolvimento da união paroquial em comemorar o aniversário da reforma e lembrar os legados de Lutero deverá se tornar uma celebração anual. Além de promover integração, investimos em evangelização e missão”, reforçou a pastora Christiane Plautz.
Reforma: no dia 31 de outubro, a Igreja Luterana de todo o mundo comemorou os 496 anos da Reforma realizada por Martin Luther. O movimento foi desencadeado em 1517, quando o jovem padre afixou as 95 teses na igreja do Castelo de Wittemberg, na Alemanha, questionando uma série de atitudes, posicionamentos e condutas da Igreja Católica Apostólica Romana, daquela época.
A história da vida de Martin Luther se insere dentro do contexto de busca pelas origens evangélicas. Seus desencontros com a Igreja Católica tinham como pano de fundo a interpretação das Sagradas Escrituras. Seus esforços para chamar atenção de desvios e abusos de autoridade não encontraram eco e o levaram à excomunhão.
O insucesso, no entanto, não freou o movimento da Reforma na Igreja. Martin Luther tornou-se um dos principais protagonistas. Graças a grande receptividade o movimento se espalhou na Alemanha e em outros países europeus. Por causa da liderança de Lutero e também pelo fato de a sua pessoa ser o centro das tensões e dos conflitos com a Igreja Católica, as pessoas simpáticas e seguidoras do movimento começaram a ser chamadas de “luteranas”.
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