Informações dos indicadores do mês de Novembro/2011:
UPM de Novembro/2011 = 2,7914
Índice Setembro/2011= 0,63 %
Acumulado/2011 = 5,21 %
SM (*)
(1.125 UPM's) UPM
2010 2.846,25 2,53
2011 2.970,00 2,64
mês | 2010 | 2011 |
janeiro | 2,5179 | 2,6532 |
fevereiro | 2,5181 | 2,6723 |
março | 2,5387 | 2,6947 |
abril | 2,5687 | 2,7179 |
maio | 2,5851 | 2,7603 |
junho | 2,5921 | 2,7625 |
julho | 2,5921 | 2,7631 |
agosto | 2,5972 | 2,7700 |
setembro | 2,6016 | 2,7739 |
outubro | 2,6073 | 2,7914 |
novembro | 2,6271 | 2,7914 |
dezembro | 2,6397 | 2,7914 |
OUTROS ÍNDICES
IGP-DI - Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna:
Calculado mensalmente pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, sendo composto por 03 índices:
A coleta dos dados é feita durante o mês corrente (1º ao 30º dia), sendo divulgado no final da 1ª quinzena do mês seguinte.
1. IPA – Índice de Preços por Atacado = 60%
O IPA tem por finalidade medir a evolução dos preços praticados no mercado atacadista e nas relações inter-empresariais. É um índice de abrangência nacional.
2. IPC – Índice de Preços ao Consumidor = 30%
O IPC mede o movimento de preços de determinado conjunto de bens e serviços no mercado varejista. Seu cálculo é feito a partir de uma “cesta básica de consumo” para a parcela da população com renda entre 01 e 33 salários mínimos.
3. INCC – Índice Nacional da Construção Civil = 10%
O INCC tem abrangência nacional e processa mensalmente a variação de mais de 15.000 informações. A coleta de dados é feita pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística entre os dias 01º e o 30º de cada mês. Fórmula: IGP-DI = (0,6 x IPA)+(0,3 x IPC) + (0,1 x INCC)
IGP-M – Índice Geral de Preços pelo Mercado:
É o índice mais utilizado pelo mercado financeiro, e é calculado pela FGV tendo a mesma composição do IGP-DI, porém com um período de coletas entre os dias 20 e 21 do mês seguinte.
A estrutura do IGP-M é a mesma do IGP-DI = (0,6 x IPA)+(0,3 x IPC) + (0,1 x INCC).
IPCA–IBGE - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado:
É calculado mensalmente pelo IBGE e a coleta dos dados é realizada durante o mês e divulgada no 15º dia do mês seguinte.
A cesta básica do IPCA procura refletir a estrutura de consumo de famílias com rendimentos entre 01 e 40 salários mínimos.
INPC–IBGE - Índice Nacional de Preços ao Consumidor:
É calculado pelo IBGE e foi adotado como indexador oficial no período de 1986-1987. Reflete a variação dos preços no mercado varejista nas 10 maiores cidades do país.
As mercadorias que compõe a cesta básica refletem a renda de famílias na faixa de 01 a 08 salários mínimos. Os dados são coletados durante o mês e divulgados no 15º dia do mês seguinte.
ICV-DIEESE – Índice do Custo de Vida:
Mede o custo de vida na cidade de São Paulo entre famílias com rendimentos de 01 a 30 salários mínimos. A pesquisa é realizada no período de 01 a 30 de cada mês, considerando 11 grandes grupos que são: alimentação; habitação; transporte; vestuário; educação e cultura; saúde; equipamentos domésticos; recreação e fumo; limpeza doméstica; higiene pessoal e despesas diversas.
IPC-FIPE – Índice de Preços ao Consumidor:
Calculado pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, no período de 01 a 30 de cada mês. A cesta básica considerada é de 02 a 06 salários mínimos. A coleta de preços é feita em 11 grandes grupos, como o ICV-DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos.
Este índice difere dos demais por ser calculado a partir da comparação “ponta a ponta”. Ao invés de serem confrontadas as médias de cada mês, são comparadas as últimas semanas do mês corrente e do mês anterior.
IPC-R – Índice de Preços ao Consumidor em Real:
É calculado pelo IBGE e mede o custo de vida entre famílias com renda de até 08 salários mínimos.
Abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte; Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia e o Distrito Federal.
A coleta de preços é feita entre os dias 16 do mês anterior e o dia 15 do mês presente.
IPCA-E - Índice de Preços ao Consumidor Amplo e Especial:
É calculado pelo IBGE com a mesma metodologia do IPC-R, usando como referência os rendimentos de famílias entre 01 e 40 salários mínimos.
IPC Geral - Índice de Preços ao Consumidor e o Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular
Fonte: http://www.ufrgs.br/iepebanco/informacoes.asp
Em cinco de agosto de 1953 a Congregação de Professores da Faculdade de Ciências Econômicas aprovou a proposta de seu Diretor que consistia em criar o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas - IEPE.
Naquela ocasião, os objetivos do IEPE, explicitados em seu primeiro regimento, datado em 11 de junho de 1953, eram os seguintes: (i) Realizar pesquisas nas áreas de Economia Brasileira e Economia Regional; (ii) propiciar o aperfeiçoamento de economistas e outros profissionais e de professores da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS e de outras instituições acadêmico-científicas; (iii) exercitar os alunos na investigação científica, complementando o ensino da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS; e (iv) cooperar com a administração pública e entidades privadas. Diga-se de passagem, os referidos objetivos ainda hoje são observados.
A evolução do IEPE pode ser dividida em dois períodos: o primeiro, de sua fundação, em 1953, ao ano de 1962, ao passo que segundo, de 1963 até a presente data. No primeiro período, se consolidou a elaboração e publicação de indicadores econômicos e sociais. Entres estes, os mais importantes são o Índice de Preços ao Consumidor e o Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular, ambos na região metropolitana de Porto Alegre. Além do mais, foi publicado o Boletim Informativo do IEPE, no qual apareceram estudos sobre a Economia Regional, destacando-se trabalhos sobre agricultura gaúcha, população economicamente ativa, divisão regional do Rio Grande do Sul, produção riograndense de máquinas e ferramentas agrícolas, divisão territorial do Estado, indústria do Rio Grande do Sul, propriedade rural no Rio Grande do Sul, estrutura das exportações gaúchas e oferta de emprego em Porto Alegre, entre outos. Ao longo desse período, o IEPE recebeu apoio da COSUPE, da Fundação Rockfeller e da Fundação Ford.
O segundo período, iniciado em 1963, é o marco divisório e se constitui de três fatos principais, quais sejam: (i) a criação dos cursos de Mestrado em Economia Rural, em 1963, e Teoria Econômica, em 1971, (ii) o programa de aperfeiçoamento do pessoal técnico no exterior e (iii) a vinda de professores consultores.
Com a qualificação do pessoal técnico e a colaboração dos professores visitantes, a pesquisa foi significativamente impulsionada: dezenas de projetos foram realizados, alguns deles utilizados por organismos estaduais e federais para tomadas de decisões. A partir de então, o IEPE estendeu suas atividades à colaboração com entidades governamentais na avaliação de projetos de desenvolvimento.
Atualmente, o IEPE, além de estar vinculado, indiretamente, ao programa de Mestrado em Desenvolvimento Rural, programa este que substituiu, em 1999, o antigo curso de Mestrado em Economia Rural, aos cursos de Mestrado e de Doutorado em Teoria Econômica e ao curso de Mestrado em Agronegócios, vem realizando (i) convênios com entidades, tanto públicas quanto privadas, da sociedade gaúcha, visando à elaboração de indicadores estatísticos, econômicos e sociais e
(ii) cursos de especialização em Economia voltados tanto para as instituições de ensino do Rio Grande do Sul quanto para a comunidade gaúcha em geral.
Metodologia de Cálculo:
No que diz respeito à POF de 1995, as informações de campo foram obtidas através de um questionário com 85 páginas que visava à obtenção de dados sobre o número de pessoas da família, situação física do Domicílio ocupado, tipo de residência, condição de posse, número de peças, área, instalações existentes, além das despesas realizadas e os rendimentos obtidos durante o período de um mês. Os dados foram obtidos no período de outubro de 1994 a setembro de 1995.
O plano amostral adotado utilizou o valor lançado do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU - de cada um dos cinco municípios da RMPA, que são Alvorada, Canoas, Gravataí, Porto Alegre e Viamão. O IPTU foi usado como variável de comando para determinação do tamanho da amostra.
O cálculo do tamanho da amostra foi realizado através de esquema de Amostragem Aleatória Estratificada com repartição “Ótima de Neymann”, fixada uma confiança de 0,95 e um erro relativo de estima ção de no máximo 5%.
Da mostra planejada, obteve-se 1.465 questionários preenchidos na faixa de um (01) a vinte e um (21) salários mínimos, onde 1.182 foram utilizados para compor a amostra, cuja composição média da família ficou em 3,82 pessoas com salário m édio de 8,01 salários mínimos.
Em seguida, apurou-se a crítica de rendimento e deduções e a fase de alocação de despesas agregadas procedentes de informações de despesa que incluem quantitativo de despesas de mais de um produto.
Obteve-se o vetor de ponderações dos 281 itens que apresentaram grande frequência de compra e/ou significante participação na despesa total das famílias e que agora fazem parte do cálculo do Índice de Preços ao Consumidor – IPC/IEPE - e também as quantidades médias dos 54 produtos que compõem o Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular em Porto Alegre - Custo do Cesto Básico/IEPE