Música na CELVA

Coral CELVA
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Acalentamos o sonho de formar um coral por muito tempo, e agora, finalmente, ele vem tomando corpo por meio de 12 coralistas, sendo 10 membros da Comunidade E duas pessoas externas à Comunidade, regidos por Vitor Italiani Roveri.
Vitor é uma pessoa muito especial. Nosso contato com ele vem desde 2014, quando, ainda no primeiro ano do curso de Regência do Instituto de Artes da UNICAMP, com apenas 21 anos, foi descoberto pela Pa. Neuza Tetzner, e passou a reger um pequeno grupo que ensaiava uma hora antes do culto. Este grupo foi o embrião de nosso coral que agora ensaia duas vezes por mês, na cidade de Jundiaí, na residência de um membro da Comunidade. Jundiaí é um dos 14 Municípios abrangidos pela CELVA. O Coral foi viabilizado pelo esforço dos próprios coralistas que se dispuseram a arcar, pessoalmente, com parte dos custos.
Vitor, apesar de bastante jovem, já traz uma experiência importante como regente e pianista acompanhador. Além disso ele é muito especial pela sua simpatia, afinidade com a música sacra, otimismo e habilidade técnica frente às limitações de um grupo iniciante.
Durante muitos anos, a música na CELVA sempre aconteceu graças ao empenho voluntário e generoso de seus membros. A música nos cultos era acompanhada pelo som de uma harmônica, tocada por Emilio G. Boog. O órgão foi uma doação de Claudio e Marlene Suiter, e passou a ser utilizado nos cultos por Guilherme F. Boog, que atua como organista voluntário. No processo de Planejamento Comunitário realizado entre 2011 e 2013, foi realizada uma pesquisa junto aos membros, que evidenciou a demanda por um coral. E, após muita reflexão chegou-se a um consenso sobre a importância de profissionalizar esse trabalho, o que garante compromisso e qualidade nas ações.
Uma Comunidade precisa de um coral, porque a música comunica o evangelho para além do significado das palavras, tocando com sensibilidade o coração das pessoas e preenchendo anseios, por vezes indecifráveis pelo próprio indivíduo que os experimenta, de alcançar o transcendente. Lutero dizia que a música é uma dádiva de Deus, um deleite para a alma, uma arte a ser praticada. Assim nós a praticamos: com amor, compromisso e alegria!

Maria Cristina Faber Boog
 

A fé exalta a pessoa e transporta-a para junto de Deus, de tal modo que Deus e o coração humano tornam-se uma só realidade.
Martim Lutero
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