Ministro

Euclécio Schieck
Início do ministério junto à Paróquia: 01/09/2010

Formação acadêmica: Bacharel em Teologia, EST - São Leopoldo (1982-1988). Especialista em Pastorado Escolar, EST (1998-2000). Integralização do curso de Teologia, FLT - São Bento do Sul (2006-2007).

Campos de trabalho: Estágio em Teologia em Cachoeirinha e Gravataí/RS. Obreiro em Pouso Redondo/SC, Panambi/RS, Campo Alegre/SC e Brasília/DF

Um pouco sobre o Pastor Euclécio Schieck, nosso novo Obreiro

Olá! Para quem quiser me conhecer um pouco melhor, vai aí um breve relato de minha história:

Nasci em Santa Rosa/RS no dia 22/02/1964, filho de Rubim e Leonilda Schmorantz Schieck. Tenho um irmão, Euclides, seis anos mais velho.

Em 1975 nossa família se mudou para Canoas, na grande Porto Alegre. Venho de uma família luterana tradicional.

De fato, somente entendi quem é Jesus, o valor da Bíblia e da comunidade cristã a partir do Ensino Confirmatório, aos treze anos. Foi num retiro de confirmandos que tomei uma posição de fé, decidindo não mais fugir de Deus. Mas, sim, caminhar ao seu lado. Essa decisão fez com que meus pais também se aproximassem da vida comunitária. Contudo, meu irmão, somente agora, muito recentemente, se aproximou da igreja. Após o Ensino Confirmatório, tornei-me membro da Comunidade, ativo dentro no grupo de Juventude Evangélica, onde em retiro, aos 16 anos, recebi o chamado para cursar Teologia. Entrei na Escola Superior de Teologia, São Leopoldo/RS, em 1982, concluindo o curso em meados de 1988. Nesse meio tempo continuei minhas atividades dentro da comunidade de Niterói/Canoas. Fiz meu estágio em 1986 nas comunidades de Cachoeirinha e Gravataí/RS. Durante o estágio é que, finalmente, decidi “convictamente” que seria “pastor”.

Em 15/10/1988 fui instalado no meu primeiro campo de trabalho: Pouso Redondo/SC. Minha ordenação ocorreu no dia 01/05/1992. O primeiro ministério foi um período com muitos desafios, alegrias e descobertas. A Paróquia também estava iniciando. Tanto eu, quanto o presbitério, aprendemos em conjunto. Tivemos que estruturar a paróquia jurídica, física e espiritualmente. Nos três primeiros anos, como ainda não havia casa pastoral, fui acolhido pela família Fritsche, comerciantes conhecidíssimos na região. Com eles aprendi a lidar melhor com o povo, ser e estar sempre acessível.

Em 1994 parti para o segundo campo ministerial. Panambi tinha fama de ser uma paróquia muito tradicional. Atuei no segundo pastorado, que atendia duas comunidades de bairro e quatro na área rural. Ali pude desenvolver uma atividade que, desde o início, tem marcado meu ministério: Estudo Bíblico. Tínhamos muitos grupos, os quais se reuniam na casa dos membros. Esse trabalho fez com que muitas famílias voltassem ao seio da comunidade.

Em 1998, desafiado por um colega pastor, voltei a estudar. O objetivo era me preparar para uma mudança interna na paróquia. Iniciei a especialização em Pastorado Escolar, a qual concluí em 2000.

Em 1999, então, fui deslocado do segundo para o terceiro pastorado, localizado no Colégio Evangélico Panambi, onde permaneci até 2003. Com certeza, tal mudança trouxe muito crescimento em minha vida pessoal e ministerial. Aprendi a valorizar mais do que nunca a educação. Na escola - algo que para mim era inimaginável - veio a se tornar realidade: Tornei-me professor de Ensino Religioso. Aprendi também, nesse período, a me relacionar melhor com o diferente, pois lidava com alunos, pais, professores e funcionários de diversos credos. Além disso, nesse período, conduzi por três anos, como presidente, a AMEP (Aliança dos Ministros Evangélicos de Panambi). Experiência gratificante.

Em 2004 mudei para Campo Alegre, uma comunidade em formação, área missionária dentro do PAMI (Plano de Ação Missionária da IECLB). Na ótica de muitos, tal mudança era um atraso. Partir de uma paróquia antiga e estruturada para um campo de missão, partir da função bem vista como professor, além de pastor, para uma comunidade interiorana seria um atraso? A realidade se mostrou diferente em vários sentidos. A verdade é que “o homem planeja, mas Deus conduz nossos passos”.

Em Campo Alegre, logo na minha chegada, as portas começaram a se abrir. Fui convidado para exercer a função de Juiz de Paz, fato que me trouxe intensa alegria. Poder servir dentro da sociedade é algo muito gratificante. Em seguida, fui convidado para dar aulas na Faculdade Luterana de Teologia em São Bento do Sul, na área prática. Gradualmente, com o consentimento da comunidade local e sínodo, fui assumindo outras disciplinas. Para completar, por fim, aconteceu aquilo que para muitos seria um “milagre”: Aos 42 anos, comecei a namorar e rapidamente (três meses) selei o compromisso matrimonial com Carla de Conto, nascida em 06/09/1969 em Erechim/RS, que após muitas voltas, foi trazida por Deus para Campo Alegre. O casamento ocorreu no domingo de Páscoa, 08/04/2007.

Nesse meio tempo, surgiu o convite para uma nova transferência, o que foi bem conveniente devido às núpcias. Então, a partir de 08/2007 comecei meu ministério em Brasília/DF. Minha esposa recebeu licença não remunerada da prefeitura de São Bento do Sul/SC. A princípio, os planos eram de ela voltasse ao mercado de trabalho na Capital. Fato que não aconteceu. A Comunidade de Brasília tem muitas particularidades, que foram desafiantes. Uma é a distância. Outra é a pregação do Evangelho numa metrópole. Outra é a vivência ecumênica. Assim, poderia citar muitas outras. Enfim, crescemos. Minha esposa se envolveu e articulou a Escola Dominical em dois Pontos de Pregação. Desenvolveu seus dons musicais. Como casal, formamos uma parceria no ministério. Somos gratos a Deus por este tempo.

E, agora, o que Deus reserva, tanto para nós, quanto para a comunidade local? Estamos chegando em Garuva, Itapoá e Guaratuba. Vamos aguardar e saborear... Para mim está cada vez mais evidente meu lema de confirmação, segundo Josué 1.9, Deus diz: “Não to mandei Eu: Sê forte e corajoso. Não temas e não te espantes. Por que o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”.
 

Deus não está amarrado a nenhum lugar e de lugar nenhum se acha excluído.
Martim Lutero
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