O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre. O meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras e em lugares quietos e tranqüilos. (Is 32.17-18)
A XII Assembléia do Sínodo da Amazônia iniciou-se sobre o imperativo da pergunta: O que parecemos ser e o que somos. Temos o nome de luteranos, no entanto, como anda a vivência da confessionalidade luterana?
Todos nós temos uma reputação e um caráter. Somos luteranos. Esta é a nossa reputação. Nosso caráter é o que fazemos enquanto pessoas luteranas.
Embalados pela ligação fé e vida, refletimos sobre fé crista e responsabilidade ecológica. Deus cria e nos confia a sua criação para dela tirar o sustento e dela cuidar. Ser imagem de Deus é entender que Deus nos colocou neste mundo para lembrar que ele é soberano e não para depredar, mas lembrando-se da responsabilidade de “cultivar e guardar” (Gn 2.15). Por tudo o que você está fazendo, pode se dizer que você é imagem de Deus?
Como assembléia reunida, assumimos o compromisso de fazer o melhor para a construção do Reino de Deus. Precisamos unir reputação e caráter, trabalhando sempre para diminuir danos. Buscar mecanismos para que o meio ambiente não se acabe, nem se estrague.
A Palavra de Deus sempre vai nos desafiar ao ideal proposto por Deus. Só vamos conseguir ir rumo a este ideal em pequenos passos, deixando marcas e sinais.
Temos pela frente a reconstrução: é hora de repensar o nosso jeito de ser cristão, lembrando sempre que somos cooperadores no projeto de vida de nosso Criador. É a hora de nos reformarmos. Como dizia Lutero “a Igreja deve estar em constante reforma”.
Os votos desta XII Assembléia Sinodal para as comunidades são de otimismo. É hora de recomeçar. Só existe beco sem saída para quem não sabe voltar por onde veio e buscar outro caminho
