Caros Membros e Amigos da Paróquia de Santos!
Jesus era um menino igual aos outros, brincava, brigava, muito vivo e esperto. Maria, mesmo guardando a memória da noite de Natal, não falava sobre isto, deixando seu filho crescer a vontade junto aos irmãos e irmãs.
Isto mudou no dia que Jesus já adulto resolve falar e agir em público. A fala dele é diferente, as coisas que acontecem perto dele mais diferente ainda. Pessoas ficam bem, levantam o olhar respiram aliviadas. Os chatos e caretas de sempre olham ele com raiva, melhor ainda!
Surge em diversos momentos a dúvida quem é ele e daonde ele tira este poder e autoridade? Será que Deus se faz presente em Jesus? Um resposta preliminar surge em Mateus 17,1-9 que é o evangelho deste domingo para Pedro e tiago que acompanham Jesus na escalada de um monte.
Lá encima veem ele conversando numa novem com Elias e Moisés e o próprio Deus afirma que Jesus é seu filho. Esta mensagem atinge Pedro e Tiago como um raio, mas Jesus os acorda e deixa claro que não podem ficar com a cabeça nas nuvens. Sua missão é para a vida das pessoas nesta terra.
Não mudou nada nos últimos 2000 anos.
Saudações até Domingo!
P. Guilherme Nordmann
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- Confraternizações com Churrasco na Paróquia Luterana de Santos 2017
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Plantões na Igreja todas as Terças, Quartas e Quintas-Feiras das 9:00 às 13:00 h | |
Domingo
26/02/2017 8° Domingo
após
Epifania |
10:00 hs: Culto com Santa Ceia (P. Guilherme)
Texto da prédica: Êxodo 24,12-18
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Domingo
05/03/2017
1° Domingo da Paixão |
19:00 hs: Culto com Santa Ceia (P. Guilherme)
Texto da prédica: Romanos 5,12-19
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Palavra da Semana - Para nossa reflexão
A máscara e o véu
Nestes dias de festa popular, muitos têm o costume de sair usando máscaras. As razões para isso podem ser as mais diversas. Elas podem ser mero adereço, objeto lúdico ou mesmo um disfarce. Enganam-se, muito, no entanto, aqueles que pensam que usando uma máscara escondem sua verdadeira identidade. Na verdade acontece o oposto. A escolha de determinada máscara (por que não outra?) acaba justamente revelando os traços mais significativos da personalidade do mascarado. Freud e Cia. entenderam e explicaram isso muito bem. Aquilo que esconde é justamente o que mais revela.
No teatro antigo, os atores usavam máscaras feitas de cera. É daí que vem a nossa palavra “sincero”, isto é, sem+cera. Sincero seria então aquela pessoa que não usa máscaras.
O encontro de Moisés com Javé no monte Sinai transformou-o completamente, inclusive sua aparência (cf. Êx 34.29-35). Seu rosto se tornou radiante e por isso ele resolveu cobri-lo, de maneira um tanto suspeita, com um véu. Mas o apóstolo Paulo, muito antes de Freud, percebeu aquilo que o véu, em vez de esconder, revelava (vd. 2 Co 3.12-4.2). Cobrindo-se, Moisés queria, na verdade, esconder o fato de que seu rosto ia perdendo o brilho. O véu também revela! Aliás, as nossas palavras “velar” e “revelar” vêm justamente daí: cobrir com véu e tirar o véu.
Jesus também foi transfigurado diante dos seus discípulos mais chegados, mas não se preocupou em esconder o rosto (vd. Lc 9.28-36). Jesus não usa, não precisa e nem quer usar máscaras. Como Javé, Jesus é aquEle que É.
A partir da Quarta-Feira de Cinzas, começaremos um novo tempo litúrgico, a Quaresma, durante a qual nos havemos de preparar para a celebração da Páscoa. Esse deverá ser um tempo de deposição das máscaras, de busca da autenticidade. Aqueles e aquelas que costumam observar o ritual das cinzas, na quarta-feira, bem poderiam —em lugar de usar as cinzas dos ramos das palmeiras, como de costume— queimar suas máscaras e usar essas cinzas no ato penitencial.
Porque, quanto mais sinceros, mais humanos, e quanto mais humanos, mais radiante a imagem e a semelhança de Deus resplandecerão no nosso rosto e na nossa vida.
Reverendo Luiz Carlos Ramos