Histórico da Comunidade Estrada da Ilha

Está chegando o nosso Sesquicentenário!

A Comunidade Evangélica Luterana da Ressurreição na Estrada da Ilha, filiada à Paró-quia Luz do Mundo, em Joinville, está prestes a comemorar o seu sesquicentenário. 
A Comunidade tem suas origens nos primeiros imigrantes europeus (alemães, suíços e suecos) que se instalaram na região da Estrada da Ilha. Ela fora aberta em 24/02/1859 e recebeu este nome por apontar em direção à Ilha de São Francisco. Em 15 de setembro daquele ano, foi lavrada a escritura da primeira propriedade, vendida a Heinrich Demuth.
À medida que foram se instalando na nova colônia, os imigrantes cultivavam a fé nas suas casas e, ocasionalmente, na Comunidade Evangélica de Joinville, da qual inicialmente foram membros. Em 1862, foi enviado requerimento ao pastor e diretoria desta para que se celebrasse cultos também na Estrada da Ilha. Como não houve interesse, nem mesmo para realização de dois cultos anuais, os moradores se mobilizaram para constituir sua própria Comunidade.
Em janeiro de 1863, o imigrante Albert Heim doou o terreno de 12 morgos (30 mil m2) para cemitério e edificação da construção que serviria de templo, escola e residência pasto-ral. No decorrer do mesmo ano, Jacob Tobler uma carta à Escola de Teologia de St. Chris-chona (Basel, Suíça), pedindo o envio de um pastor e professor. O P. Georg Feynauer, re-cém-formado, chega ao mês de dezembro e no Natal celebra o primeiro culto da nova Co-munidade. Logo depois, em 21/02/1864, ela é oficialmente constituída, com o culto de con-sagração da construção destinada a templo, escola e residência pastoral, a instalação da diretoria e o registro do estatuto. Foi o primeiro templo evangélico luterano de Joinville (o da Igreja da Paz seria consagrado meses depois, em 07 de agosto).

Fontes:
Arquivo Histórico da IECLB. Site: www.ieclbhistoria.org.br.
HOLZ, Nelson. Percorrendo o Caminho da Ilha – A Comunidade Conta a sua História. Blumenau: Edições Todaletra, 2011.
SCHWENK, Werner. Comunidade Estrada da Ilha. Joinville: 1955. Original em língua alemã, tra-duzido e digitado por Anneliese Quandt (2013).
 

A fé não pode aderir ou agarrar-se a qualquer coisa que tem valor nesta vida, mas rompe os seus limites e se agarra ao que se encontra acima e fora desta vida, ao próprio Deus.
Martim Lutero
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